Chapter Twenty-eight

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Possíveis gatilhos: sangue, ataque de ansiedade, agressão e cry

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Possíveis gatilhos: sangue, ataque de ansiedade, agressão e cry

A cadeira de ferro a qual estou não me trás boas recordações. Muito menos a sala branco gelo, que só tem a mesa a qual as minhas algemas estão presas, duas cadeiras e um espelho gigante, a qual as pessoas do lado de fora podem nos ver.

Respiro fundo repetidas vezes tentando me acalmar

Que porra aconteceu?

A porta da sala se abre e um investigador entra. Ele é alto e tem feições de um gato, ele se senta na minha frente e começa a me observar.

Fico em silêncio, olho pro espelho vendo a minha cara de derrotada, eu sei que Bakugou está ali atrás, me acostumei tanto com os olhares do loiro que já sei saber se ele me olha sim ou não.

Meu peito ainda está apertado, o olhar que ele tinha no rosto, mesmo que só por um segundo, me quebrou. Eu já não sei a quanto tempo estou amarrada aqui, mas eu não gosto de amarras.

- Kana Harumi - o investigador começa - ou prefere Time? - encaro seus pelos alaranjados e não respondo - bom... conhece o detetive Hirotaka Mahona?

- conheço - demoro pra responder, tento fazer o máximo pra não me movimentar, nem fazer nenhuma expressão facial. Qualquer coisa pode ser usada contra mim

- você tinha uma antipatia muito grande pelo detetive certo?

- confesso que nunca gostei dele. Mas não passava disso, antipatia - o homem a minha frente me observa, não me novo só fico parada tentando respirar normalmente

- você já matou alguém?

- isso não é da sua conta - engulo a seco. Isso não é uma coisa que ele poderia perguntar pra mim, não tem nada no meu histórico que possa provar, os únicos que sabem o que eu já fiz são Todoroki e Bakugou. Não vou deixar mais inúmeras pessoas sabendo disso e muito menos vou mentir

Ele me pergunta mais várias coisas, sempre observando meus movimentos corporais e itensidade da resposta

- por que você o matou?

As imagens da minha casa para em flashes na minha cabeça, sem querer franzo um pouco a testa. O corpo multilado do homem que ainda estava vivo roda pelas minhas lembrancinhas desde que eu cheguei aqui, não consigo esquecer o cheiro, nem o som do sangue pingando.

Em todos os meus anos trabalhando na MSG, fazendo os trabalhos sujos deles, eu nunca, NUNCA, fiz uma coisa como aquela. Eram sempre mortes rápidas e discretas. Aquele não é o jeito que eu já trabalhei.

- eu não sei do que você tá falando

- não sabe? O senhor Hirotaka foi dado como desaparecido a dois dias, logo após você o ameaçar aqui dentro da delegacia, com testemunhas oculares - encaro meus pulsos, já vermelhos pelo aperto das algemas e engulo o gosto ruim que subiu pelo meu âmago - testemunhas disseram que a última pessoa que foi vista com o detetive foi você. E que também viram ele entrando na sua casa esta manhã - baixo as sobrancelhas e abro a boca confusa

My Hero BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora