Chapter Seventeen

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Abro os olhos, não sinto nada, nenhuma dor, nem nada

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Abro os olhos, não sinto nada, nenhuma dor, nem nada. Mas a sensação de ter apanhado muito ainda está presente. Respiro fundo e me viro na cama dando de cara com um Bakugou adormecido, abro um pequeno sorriso e tiro uma mecha de seu cabelo do seu rosto, pra me permitir ver melhor.

Seguro um suspiro quando ele segura meu pulso com força e abre os olhos.

- bom dia - murmuro e ele solta minha mão e fecha os olhos

- vai dormir - sua voz é rouca e arrastada

Me aproveito do momento e abraço o loiro que tenta sair, mas eu não deixo

- tô doente, fica quieto - resmungo e ele fica quieto se acomodando no meu braço. Ele encosta a cabeça no meu peito e volto a dormir

Dormir nunca foi o meu problema, mas levantar da cama é um porri. Escuto alguma panela caindo no chão e eu me levanto rápido no susto. Suspiro vendo que não estou em casa. Olho pra baixo vendo que estou só com uma blusa que cheira a perfume masculino e caramelo. Vejo bandagens pelo meu corpo e faço careta, nunca faço curativos porque sempre que me machuco eu durmo um pouco depois, então para de sangrar sozinho, no outro dia eu só tenho que me limpar do sangue seco.

Tiro os curativos do braço, barriga e coxa, quando sinto um olhar conhecido.

Tô tão neurótica com esse loiro que já até reconheço o olhar dessa peste.

- é, cura se dormir - Bakugou sai do quarto e depois volta com um copo de café e um prato de torta, ele se senta do meu lado e eu me arrumo na cama, encostando as costas na cabeceira - bem que eu estranhei, uma super heroína não ter nenhuma cicatriz - ele me entrega o café, bebo vendo que é café preto com pouco açúcar - eu gosto assim - aponta pro cafe

- tá muito bom - sorrio - ah, eu tenho uma cicatriz sim - coloco o café na cômoda ao lado da cama, fico de joelhos na cama, de um jeito que ele possa ver minha bunda - olha aqui - mostro a cicatriz quase invisível que tenho na nádega esquerda descendo pra coxa. Me jogo na cama novamente e pego a torta da mão dele - quando eu tinha quatro anos, cai em um buraco fundo e tinha alguns arames, mas só fiquei com essa cicatriz - mordo a torta vendo que é torta de frango com queijo e pimenta, muita pimenta

- eu também gosto assim - ele aponta pra torta

- tá gostosa - abro um sorriso

Termino de comer e converso algumas amenidades com o loiro, que ri fraco algumas vezes. Me levanto e vejo minhas roupas em uma poltrona no canto do quarto, vou em direção a ela, mas Bakugou me puxa me deitando novamente na cama

- tá pensando que vai aonde?

- trabalhar - reviro os olhos me sentando na cama

- a gente vai no médico, ou melhor, você vai - aponta o dedo, faço careta

- qual é Bakugou...Katsuki...BIRIBINHA. Qual é BIRIBINHA, você viu uma, só uma das minhas crises, e isso acontece toda hora, é normal! - me levanto ficando próxima do loiro, mas ele me empurra novamente na cama - Biribinhaaaaaa

My Hero BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora