Capítulo 11.

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-Acharam, acharam a menina. Ela está bem.

O policial soltou num fôlego só, fazendo os outros que estavam dentro da sala se levantarem e os acompanharem, deixando apenas Rafaella e Bianca ali, as duas mulheres se olharam e se juntaram num abraço.

Uma acariciando as costas da outra e num choro copioso, felizmente agora de alegria. Logo Genilda entrou na sala com uma expressão assustada, fazendo o casal se afastar.

G: O...o que houve? - gaguejou.

R: Acharam ela mãe! - a mineira abraçou a mãe - Ela tá bem.

G: Aí graças a Deus! - se permitiu finalmente chorar o que havia prendido o dia todo.

A carioca se juntou ao abraço, mas não demorou muito para um homem voltar a sala e chamá-las.

P: Venham! - o homem chamou com a mão fazendo as mulheres o seguirem - O delegado vai explicar a vocês.

Se aproximaram do amontoado de polícia e quando chegaram perto todos se calaram, deixando apenas o delegado da continuidade, o homem aumentou o volume do rádio que tinha em mãos e pediu

- Repita o recado, por favor!

"Moradores próximo a Uberlândia denunciaram um carro em alta velocidade indo em direção a cidade. A polícia ficou alerta pela descrição do veículo ser a mesma da denúncia feita por sequestro de menor. Ao entrarem na cidade, foram abordados por viaturas e realmente era quem suspeitávamos. A criança foi resgatada e os três envolvidos estão sendo levados a delegacia. Daqui uns minutos estaremos pousando com a bebê"

O homem agradeceu e desligou o rádio com um sorriso nos lábios:

- Bom trabalho equipe, jaja a filha de vocês tá aqui!

Os homens receberam um abraço de Bianca em agradecimento e logo depois o da mineira.

Foram longos 15 minutos de espera, até receberem o aviso que o helicóptero havia pousado. Gizelly que havia voltado para a casa, recebeu a ligação de Genilda , dando a notícia e pedindo para a mesma ir à delegacia.

O casal estava ansioso dentro do local, esperando como foi pedido, quando viu um dos homens passar pela porta com uma bebê nos braços, de longe reconheceram obviamente, era a filha delas.

Rafaella correu sem hesitar e só parou quando chego próximo ao homem, que lhe entregou a bebê. Bianca veio logo atrás seguida pela sogra.

R: Oh meu amor! - pegou a filha no colo abraçando forte - A mamãe tá aqui. - a bebê um pouco assustada, abriu um sorriso quando viu ambas mães, fazendo as mesmas voltarem novamente a chorar - Que saudades meu amor, que saudades! - encheu a pequena de beijos, e logo passou a mesma pro colo de Bianca.

B: Aí mamãe! - não conseguia controlar as lágrimas mais - Eu nem acredito filha, tá tudo bem, minha vida! - a bebê deitou a cabeça no ombro da carioca já demonstrando cansaço.

Bianca ficou embalando a filha ali e tendo Rafaella lhe abraçando na lateral, fazendo carinho nos cabelos e costas da filha.

As mulheres sentaram ali próximo. Enquanto Catarina cochilava nos braços de Bianca, que tinha a cabeça deitada sobre o ombro de Rafaella.

Já tinha a capixaba ali, agilizando todo processo, mas só poderiam ir embora quando os envolvidos chegassem ao local, o que iria demorar um pouco pois estavam indo de viatura.

A pedido de Rafaella, a mãe voltou para casa para ficar com Isabella.

Catarina estava bem. O policial relatou, que segundo Ana, a bebê havia se alimentado com muita insistência, já que não havia costume com eles, porém não havia dormido o dia todo e estava bem irritada chorando muito.

De um para dois - Rabia Onde histórias criam vida. Descubra agora