-Acharam, acharam a menina. Ela está bem.O policial soltou num fôlego só, fazendo os outros que estavam dentro da sala se levantarem e os acompanharem, deixando apenas Rafaella e Bianca ali, as duas mulheres se olharam e se juntaram num abraço.
Uma acariciando as costas da outra e num choro copioso, felizmente agora de alegria. Logo Genilda entrou na sala com uma expressão assustada, fazendo o casal se afastar.
G: O...o que houve? - gaguejou.
R: Acharam ela mãe! - a mineira abraçou a mãe - Ela tá bem.
G: Aí graças a Deus! - se permitiu finalmente chorar o que havia prendido o dia todo.
A carioca se juntou ao abraço, mas não demorou muito para um homem voltar a sala e chamá-las.
P: Venham! - o homem chamou com a mão fazendo as mulheres o seguirem - O delegado vai explicar a vocês.
Se aproximaram do amontoado de polícia e quando chegaram perto todos se calaram, deixando apenas o delegado da continuidade, o homem aumentou o volume do rádio que tinha em mãos e pediu
- Repita o recado, por favor!
"Moradores próximo a Uberlândia denunciaram um carro em alta velocidade indo em direção a cidade. A polícia ficou alerta pela descrição do veículo ser a mesma da denúncia feita por sequestro de menor. Ao entrarem na cidade, foram abordados por viaturas e realmente era quem suspeitávamos. A criança foi resgatada e os três envolvidos estão sendo levados a delegacia. Daqui uns minutos estaremos pousando com a bebê"
O homem agradeceu e desligou o rádio com um sorriso nos lábios:
- Bom trabalho equipe, jaja a filha de vocês tá aqui!
Os homens receberam um abraço de Bianca em agradecimento e logo depois o da mineira.
Foram longos 15 minutos de espera, até receberem o aviso que o helicóptero havia pousado. Gizelly que havia voltado para a casa, recebeu a ligação de Genilda , dando a notícia e pedindo para a mesma ir à delegacia.
O casal estava ansioso dentro do local, esperando como foi pedido, quando viu um dos homens passar pela porta com uma bebê nos braços, de longe reconheceram obviamente, era a filha delas.
Rafaella correu sem hesitar e só parou quando chego próximo ao homem, que lhe entregou a bebê. Bianca veio logo atrás seguida pela sogra.
R: Oh meu amor! - pegou a filha no colo abraçando forte - A mamãe tá aqui. - a bebê um pouco assustada, abriu um sorriso quando viu ambas mães, fazendo as mesmas voltarem novamente a chorar - Que saudades meu amor, que saudades! - encheu a pequena de beijos, e logo passou a mesma pro colo de Bianca.
B: Aí mamãe! - não conseguia controlar as lágrimas mais - Eu nem acredito filha, tá tudo bem, minha vida! - a bebê deitou a cabeça no ombro da carioca já demonstrando cansaço.
Bianca ficou embalando a filha ali e tendo Rafaella lhe abraçando na lateral, fazendo carinho nos cabelos e costas da filha.
As mulheres sentaram ali próximo. Enquanto Catarina cochilava nos braços de Bianca, que tinha a cabeça deitada sobre o ombro de Rafaella.
Já tinha a capixaba ali, agilizando todo processo, mas só poderiam ir embora quando os envolvidos chegassem ao local, o que iria demorar um pouco pois estavam indo de viatura.
A pedido de Rafaella, a mãe voltou para casa para ficar com Isabella.
Catarina estava bem. O policial relatou, que segundo Ana, a bebê havia se alimentado com muita insistência, já que não havia costume com eles, porém não havia dormido o dia todo e estava bem irritada chorando muito.
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De um para dois - Rabia
RomanceRafaella e Bianca, ambas mães solos. Uma por escolha do destino e a outra por opção. Uma troca de bebês na maternidade leva ao encontro de ambas, terá sido apenas uma grande confusão ou o destino conspirando ao favor do encontro do seu amor?