Capítulo 17.

1.7K 124 40
                                    


Janeiro 2023

G: Epa, epa, epa! - a capixaba soou histérica - Sem correr, e é pra ficar do meu lado, de mãos dadas!

Ouvindo a gritaria de Gizelly, as duas meninas recuaram e esperaram as mulheres se aproximarem.

M: Elas te amam tanto, Gi! - gargalhou.

G: O mínimo né, Manoela? O que eu faço por essas meninas, hellouu né? - gesticulou com as mães apressada e logo tratou de segurar as mãos das pequenas.

M: Tão obedientes! - bagunçou o cabelo de ambas e seguiram em direção a praia.

Rafaella e Bianca vinham logo atrás, junto as duas Marianas e Marcela.

R: O Jota não quis vim, Mari? - direcionou o olhar a amiga enquanto caminhavam.

MG: Ele quis, mas eu disse que era melhor ele viajar pra casa dos meus sogros, faz tempo que não ia lá e eu queria uma viagem só das meninas! - confessou arrancando uma risada das outras.

MS: Fez bem, eu amo meu amigo mas ele ia querer treinar e eu tô zero afim!

A baianinha gargalhou abraçando a amiga pela cintura e seguiram acompanhando o casal que estavam de mãos dadas.

Enquanto Gizelly e Manoela brincavam na beira da água com as crianças, as outras sentaram numa barraca próximo a praia jogando conversa fora.

As amigas pediram um drink, mas como estavam com as filhas, ficaram apenas na água de coco.

G: Olha só! - soltou a mão das crianças que foram em direção as mães - Tão me devendo vintão, viu?  Onde já se viu, um picolé, DEZ REAIS!! - soou quase como um grito, fazendo as outras rirem.

B: Suas sobrinhas, lide com isso! - deu de ombro.

G: Meu amor, não me venha com esse não! - negou com o dedo - Me recuso a pagar vinte reais em dois picolés de danoninho.

Mar: Aí Gizelly, deixa de ser pão dura!

M: Parem de dar corda pro showzinho da titchela, na hora ela deu com maior prazer! - Manu confessou.

G: Ptizzz, calada nanica! - ergueu a mão fazendo sinal de pare para Manoela.

Desde que se conheceram, e fizeram a primeira viagem. Era sagrado ir para o litoral paulista nas férias de janeiro. Aquele lugar tinha uma energia mágica para ambas e só tinham memórias boas dali.

Era sempre o mesmo ritual, passavam o dia na praia ou a piscina do hotel, no final do dia as crianças estavam exaustas e elas aproveitavam a companhia uma da outra com um bom vinho. Ou se juntavam com as amigas.

Sempre voltavam pra casa revigoradas e com uma energia maravilhosa.


Rafaella chegou em casa naquela sexta-feira exausta, havia sido uma semana corrida e mal pode aproveitar as filhas e a esposa.

Mas o aniversário das meninas estavam se aproximando e um dos presentes que elas queriam tanto, finalmente podia ser entregue.

A mineira desceu do carro e colocou o conteúdo dentro da caixa, deixando a tampa um pouco aberta. Entrou pela porta da frente e já avistou Bianca junto as filhas, montando lego no tapete da sala. A carioca já sabia do que se tratava.

Tentou entrar em silêncio, mas como sempre e atenta a tudo, Isabella notou a mulher. Quando percebeu que trazia algo, se animou mais.

Levantou e foi em direção a Rafa, que já estava se aproximando.

I: Presente? - tentou ficar nas pontas dos pés e Rafa levantou a caixa, deixando a menina com um biquinho nos lábio.

De um para dois - Rabia Onde histórias criam vida. Descubra agora