➷Capítulo 2

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Metawin havia ficado horas lendo aquele livro de acabar dormindo em cima do mesmo, sobre a escrivaninha que tinha no seu quarto. Quando acordou de manhã ele viu um pássaro da cor azul perto do seu corpo, no mesmo instante que Metawin se mexeu o pássaro acabou por se assustar e voou, seguindo seu rumo.

Ele se levantou da cadeira e foi até a sacada, sentir e ver como era o sol da manhã no Olimpo. O mesmo começou a olhar envolta e viu que na parte da floresta, bem distante do seu quarto, havia uma cachoeira, com uma água que parecia ser cintilante. Aquilo era um ótimo jeito de acordar de manhã.
O mesmo arrumou a roupa que vestia e saiu do seu quarto, trancando a porta. Ele começou a correr na direção que ficava a cachoeira. Demorou muito para chegar até lá, mas quando finalmente chegou viu que tinha válido a pena. Tudo era perfeito, as árvores e a grama da cor verde mais viva que ele já tinha visto e a água mais transparente que se podia achar. Aquele realmente era seu novo lar.
Metawin se desfez de toda sua roupa, ficando completamente nú e pulou na água, que não era tão gelada como parecia ser. Ele submergiu da mesma e passou a mão em seu cabelo, o jogando para trás. A correnteza leve batia em seu corpo lhe causando leves arrepios, o que eram bem confortantes.

Bright havia acabado de chegar no rio quando percebeu que já havia alguém dentro da água, que por sorte estava de costas, então não havia o visto. O mesmo se escondeu atrás de uma árvore e viu que no chão continha todas as roupas do homem, então o mesmo estava completamente despido. Vários pensamento impuros e safados se passaram na cabeça de Bright, o que fez ele morder o lábio. Ele se assustou com o movimento repentino do mesmo e se escondeu mais atrás do tronco da árvore.

Metawin estava brincando com os seus dedos na correnteza da água quando ouviu um som doce e calmo parecido com a de uma flauta, só que a melodia parecia estar sendo tocada por um anjo. Metawin começou a andar em direção de onde o som estava vindo e assim que o seu campo de visão deu a volta em um tronco de árvore ele viu um garoto, um pouco baixo, tocando uma flauta, com os olhos fechados. O mesmo continuou tocando até que seus olhos encontraram o garoto na água e acabou por se assustar.

—Me desculpa, eu não quis te assustar. —Metawin disse levantando as mãos em redenção.

—Você é uma sereia? —O mesmo perguntou com os olhos abertos.

—O que? —Ele piscou várias vezes, olhando para o garoto de um jeito confuso.

—Está na água. —Explica.

- E o que tem isso? - Metawin franziu o cenho na direção do mesmo. - Eu sou filho de Eros. - Assim que o garoto escutou essas palavras ficou mais calmo e um sorriso surgiu no seu rosto.

- Ah, você é o Metawin. - Ele diz se aproximando mais da beira do rio, colocando seus pés dentro da água.
Ainda de longe Bright estava olhando, agora, para os dois garotos, tentando entender o que conversavam.

- Como sabe quem eu sou?

- O Olimpo inteiro sabe quem você é. As notícias de semideuses novos sempre correm rápido. - O garoto continha um sorriso muito bonito e atraente, parecia acalmar Metawin de certa forma. - Eu sou o Iplan, filho do Apolo. - Diz ainda com o sorriso. Metawin estava tão distraído com a conversa que acabou se esquecendo de que estava pelado, mas pelo menos dentro d'água, e o nível do rio cobria parte do seu corpo.

- Você... Toca muito bonito. - Ele disse nervoso, cobrindo, lentamente, sua parte com as mãos.

- Obrigado... - Os dois são interrompidos quando Bright surgiu de trás da árvore, caindo no chão, apoiando seu corpo com os braços. Ele havia se segurado em uma parte da árvore onde tinha musgo e acabou deslizando. - Bright? - Iplan franziu o cenho confuso. Metawin se virou de costa e ficou olhando para o mesmo, quase que o admirando. - O que você estava fazendo escondido aí atrás?

Personificação Do Sexo - BrightWin Onde histórias criam vida. Descubra agora