Capítulo Único - Parte 1 ☦︎

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Pégaso, na mitologia grega, é um cavalo alado símbolo da imortalidade. Sua figura é originária da mitologia grega, presente no mito de Perseu e Medusa. Pégaso nasceu do sangue de Medusa quando foi decapitada por Perseu, quase assassinado por Poseidon, salvo por Atena, que o deu um par de asas para salvar sua vida.

Com o passar dos anos a quantidade de Pégasos no Olimpo foram aumentando, assim como o ódio de Poseidon por ele e por Atena, por ter o salvado, mas não havia nada que ele podia fazer a respeito, já que o animal alado foi decretado protegido por Zeus.

A lenda de que se você conseguisse chegar perto de um Pégaso poderia ficar com ele se espalhou não só pelos quatro cantos do Olimpo, mas também pelo tempo, já que poucos conseguiram tal façanha.

Um deles, Metawin Love.

O Pégaso começou a bater suas asas grande lentamente, diminuindo sua velocidade aos poucos, para conseguir passar entre as colinas da janela enorme do quarto de Metawin, cujo as mesmas estavam cobertas por grandes panos finos e brancos, o que não impediu o animal de conseguir pousar dentro do quarto do seu dono, assustando Bright, que estava em sua punheta matinal sobre a cama do casal.

Metawin riu da cena, assim que viu que o mesmo se assustou com a entrada repentina dos dois seres gregos no quarto, cujo o mesmo pegou o lençol para se cobrir.

—Que porra, Win... —Resmungou.

O mais novo desceu do cavalo alado e começou a passar a mão pelo seu corpo e seu lindo e longo cabelo.

O Pégaso era completamente branco, sem nenhum resquício de sujeira, com uma pequena joia azul no centro de sua testa, que se destacava muito bem no animal.

—Me desculpe por isso, Salaí. —Ele falou com o animal, ignorando completamente a presença de seu marido, com o órgão duro de baixo dos lençóis.

O Pégaso relincho e bateu o casco no chão duas vezes, balançando sua cabeça para cima e para baixo. Ele se virou e saiu do quarto voando.

—Como ta a briga: cinco cotra um? —O semideus fez graça, sem nenhum medo do perigo.

—Você sabe que é dez contra vinte e três. —Resmungou mais, levantando da cama e enrolando o lençol na cintura, exibindo seu corpo esbelto.

Metawin se sentou na cadeira de sua penteadeira, cujo admirava o marido pelo grande espelho em sua frente, sem precisar se virar para trás.

—Talvez eu não tivesse nessa briga se meu marido não gostasse mais de seu cavalo do que de mim... —O Deus parecia uma criança com raiva. Uma criança com um grande brinquedo.

—É só você acordar mais cedo para me pegar antes de sair. —Levantou as sobrancelhas na sua direção uma vez e apoiou a cabeça sobre as mãos, que estavam sobre a mesa da penteadeira.

—Você acorda 'fuck sete da manhã. —Bright se afastou da cadeira e colocou as mãos na cintura, demonstrando toda sua indignação e seu porte físico maravilhoso, encarando o semideus pelo espelho. Uma encarada bem seria.

Mesmo com o sexo pesado quase todas as noites, Metawin conseguia acordar - e andar - cedo todas as manhãs, para sentir a brisa fresca do amanhecer.

—Virou costume. —Fez pouco caso do mesmo e se levantou da cadeira. —Ou você acorda, ou morre de punha. —Bright pegou Metawin pela cintura e lançou o mesmo na cama, que pulou aos risos sobre a mesma, logo sentindo o peso do corpo do marido sobre o seu, o enchendo de beijos e apertões nos pulsos. —Quando baixou o espírito do Salaí em você? —O semideus fez piada novamente, sem parar de sorrir, mas logo sofrendo as consequências.

Personificação Do Sexo - BrightWin Onde histórias criam vida. Descubra agora