May piscou ao suspirar,se sentindo cansada e pesada. Logo a mulher apertou os olhos,olhando ao redor incomoda.
- Ei... - Peter,que estava sentado numa poltrona ao seu lado,apertou a sua mão sobre a cama ao se levantar. - Está tudo bem? Como está se sentindo? - Perguntou atencioso e a mulher o fitou,fechando os olhos logo em seguida,ao entreabir os lábios. - Okay,certo. - O garoto concordou ao ir até o suporte que atravessava a cama,servindo um copo de plástico com água,logo depois pondo um canudo no mesmo e o levando até a tia,que o recebeu e a bateu a mão no ar. - Tia May... - Peter tentou e a mulher abriu a mão,engolindo a água e se afastando, agora um pouco mais desperta.
- Eu estou bem. - Ela resmungou.
- Não está sentindo dor? - Peter cobrou mais uma vez.
- Um pouco. - Soou desgostosa. - Onde estamos? - Murmurou a pergunta e Peter suspirou leve,devolvendo o copo ao suporte.
- Complexo,norte de Nova Iorque. - Ele disse,fitando a mão da mulher levemente.
Logo a italiana olhou ao redor,sua maca estava no centro da sala,ao seu lado direito Peter,próximo a uma poltrona que por incrível que pareça soava confortável ao longe. A parede atrás do garoto carregava armários que a cobriam,e eram de madeira clara e vidro embaçado. A porta de correr na parede a frente era de metal branco e vidro,no canto da sala um leve altar num cômodo e suas prateleiras,e ao seu lado esquerdo algumas ferramentas médicas,umas ligadas a mulher. Ela fitou sua intravenosa,fechando os olhos demoradamente e os sentindo arder um pouco.
- O que aconteceu? - Perguntou somente para certificar. Como esquecer?
- Houve um massacre no hospital,você levou um tiro. - Peter lembra. - Teve uma reação alérgica também,está apagada a três dias. - O garoto comentou a fazendo o olhar imediatamente. - Fiquei tão preocupado. - Riu melancólico e May notou seus olhos vermelhos,roupas amassadas e feição cansada,junto a seus cabelos que pareciam ainda mais bagunçados que o normal,que no caso já era desalinhado ao extremo.
- Houveram mais vítimas? Mas que eu e a... Jenna? - O olhou e viu o garoto engolir em seco,não conseguindo manter o olhar e então,desviando os olhos ao tocar a ponta do nariz. - Peter. - May pediu.
- Foram dezessete. - Ele começou. - Feridos no caso. - Ele destacou. - Médicos e pacientes,entre cortes,torções, concuções leves e tudo mais,mas eles estão bem.
- Mas. - May pediu neutra.
- Carl,Liv,Marie,Luke,Corina...
- Corina?! - May o olhou erguendo as sobrancelhas e o garoto molhou os lábios.
- E o senhor Wiliam. - Murmurou por fim e May sentiu os lábios tremerem.
- Mortos? - Perguntou puxando o ar,desviando o olhar quando o sobrinho assentiu. Logo a mulher soltou o ar pesadamente. - Me acharam logo? - O olhou outra vez.
- Na verdade sim. - Ele afirmou. - O senhor Stark pegou as imagens de segurança e... Você foi muito esperta. - Assentiu com um leve sorriso,que May não conseguiu retribuir. - Por favor,não faça isso nunca mais. - Ele tremeu ao abraçar a tia,que o apertou com o braço livre de fios,segurando o choro pela perda e péssimas lembranças.
- E como vai a minha paciente preferida? - Bruce entrou puxando a porta,com roupas normais mas um jaleco,junto a um tablet em mãos.
Peter sorriu leve ao soltar a mais velha. - Tia,Bruce. Bruce,tia. - Ele apresentou. - Tia May,o Bruce quem cuidou de você. - Ele acenou e a mulher olhou o moreno que sorria ladino.
- Uhh,não sabia que exercia a medicina. - Ela tentou descontrair,sentindo uma leve dor e fazendo uma careta ao tentar se erguer.
- Ah,ah. - Bruce negou. - É melhor nós ajustarmos essa cama e os seus travesseiros,te quero de repouso senhora Parker.
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Em Missão De Pai [✓]
FanficO que aconteceria se toda a sua vida fosse uma mentira? Bom,você não saberia porque estariam mentindo. Mas e se você descobrisse? E se tudo fosse diferente? E se de repente tudo se tornasse caos e você nem tivesse tempo para digerir porque,sei lá,es...