Bare - Draco Malfoy (TRADUÇÃO)

Capítulo 1

Hello!! Antes de começarem a ler, quero relembrar que a obra não é minha! Pertence à Ttcbxx, eu vou apenas traduzi-la!

** A obra contém conteúdo adulto, desde cenas sexuais a palavras menos próprias.  Se forem sensíveis em relação a isso, peço que não leiam a obra **

Comentem e votem ♡♡ boa leitura!

***

Arabella

Hogwarts.

Algumas pessoas consideram-no como casa, algumas com o propósito educacional e algumas para encontrarem um propósito para si próprias. Eu ainda não sei como o considero.

Deixar Beauxbatons, na verdade ser expulsa de lá foi, provavelmente, a decisão mais fácil que já tomei. Desde que era pequena, os meus pais tinham a ideia de que eu seria mestre das artes das trevas. Nascer numa família de sangue-puro foi, como a minha mãe sempre dizia, o meu destino.

Eu não queria isso, na verdade, eu não queria nada disso. Como eu era a irmã mais velha eu sentia que era meu dever ser o que os meus pais queriam que eu fosse. Parecia errado estudar a artes das trevas tão frequentemente. Eu tinha conhecimento do Voldemort, das suas missões e ideais e em como os meus pais acreditavam nas coisas dele. Sem não-mágicos, sem meio-sangue, só sangue-puro. Eu nunca me importei com isso, afinal, quando sangramos, a cor é a mesma.

Desde que os meus pais partiram eu sinto que toda a pressão recaiu sobre mim para realizar os meus sonhos e ser um modelo para a minha irmã Fawn. Sou eu que tenho de lhe mostrar que conseguimos alcançar tudo o que quisermos quando colocamos o nosso coração e alma nisso, custe o que custar. Eu sei que só tenho de me manter focada nos meus objetivos.

Os meus pais morreram há 3 anos, forçando-me a ser uma mãe e pai para a minha irmã mais nova, mas era algo impossível então tomei a decisão de partir. Desta maneira, ela pode crescer e aprender a não depender de mim.

Eu sabia que eu não podia deixar Beauxbatons sem que eles arranjassem uma desculpa para eu ficar então forcei a minha saída.

Colocar fogo no cabelo de Fluer e danificar a propriedade da escola não foi o suficiente, eles só consideraram isso como “acidentes”. Então, a minha única solução foi começar lutas, não só com a minha varinha, mas com as mãos e, depois da terceira luta, consegui o que queria. Eles disseram que eu não era uma “mulher” e não era considerado “coisas de mulheres” o que eu fazia então, eu fui expulsa e transferida para Hogwarts.

Apesar de saber que tinha a reputação de entrar sempre em problemas, eu sabia que isso não era o que eu era realmente, então, agora que estou finalmente em Hogwarts posso começar, de novo, a minha vida.

“Vais escrever-me todos os dias, Bella?” Perguntou Fawn, com algumas lágrimas nos olhos. Eu limpei as suas lágrimas, “Claro que sim Fefe, não sejas tolinha”. Ela abraçou-me apertado e chorou, em silêncio, provocando o choro em mim. “Pela barba de Merlin, vê só o que fizeste”, eu ri levemente e ela retribuiu. “Está tudo pronto, menina Roseberry”, disse o condutor da carruagem. Olhei por cima do ombro e assenti. Afastei-me da minha irmã, “Adoro-te, vou escrever-te assim que lá chegar, cuida de ti e vejo-te no Natal”. Ela concordou e acenou.

“Menina Roseberry”, distraída nos meus pensamentos, olhei para a mulher que chamava o meu nome. Ela usava um grande chapéu pontiagudo, uma longa capa e tinha um sotaque escocês.

“Desculpe, não a ouvi”

“Vem, querida, tens de ser sorteada numa casa”. Ela apressou-se até à entrada do castelo e eu segui-a.

Isto era bastante diferente da minha antiga escola, um pouco mais normal, fresco e confortável. Beauxbatons era um castelo que não podia ser tocado, esculturas de gelo, flores rosas no pátio – podia-se dizer que parecia um local de casamento.

A mulher mais velha parou em frente à porta e virou-se para trás.

“Certo, menina Roseberry, pode deixar aí os seus pertences. Vou levar-te para o Grande Salão e será sorteada para uma casa. Devo avisar que os estudantes estão a jantar então eles já lá estão.”

Senti-me maldisposta ao pensar que passaria pelo Grande Salão, cheio de feiticeiros. Queria vomitar, mas coloquei um falso sorriso na cara.

“Ótimo.”

A professora caminhou pelo corredor e, enquanto nos aproximávamos, eu podia ouvir risos, pessoas a falar e talheres a tilintar.

Finalmente, chegámos ao corredor do salão. Parecia que tínhamos caminhado durante horas. Eu dei um passo para o Grande Salão.

As velas a flutuar no teto e as estrelas captaram o meu olhar. Nunca tinha visto como isto. Direcionei o meu olhar para o que estava à minha frente.

O silêncio era ensurdecedor, era possível ouvir uma varinha a cair. Lentamente, caminhei com a minha cabeça levantada, não podia deixar que ninguém pensasse que estava com medo. Segui a professora até à frente do Salão. Muitos professores estavam sentados à minha frente, a observar-me, alguns já tinham pensamentos negativos em relação a mim.

Eu não me importava até porque lhes ia mostrar que estavam errados.

Um homem mais velho com um longo cabelo branco, que quase tocava nos seus quadris, cumprimentou-se.

“Bem-vinda a Hogwarts, menina Roseberry.”, ele cumprimentou com um pequeno sorriso.

“É um prazer conhecê-lo, professor Dumbledore.”

Já tinha ouvido tudo sobre o professor Dumbledore, antes da minha chegada, o maior feiticeiro do mundo. Eu estava entusiasmada para aprender ainda mais sobre o grande feiticeiro.

Ele fez-me um gesto para que me sentasse num pequeno banco, em frente aos outros feiticeiros. Examinei o local e vi quatro cores, chegando à conclusão de que havia quatro casas.

Dumbledore pediu silêncio na sala, utilizando só a sua voz. Todos os olhos estavam sobre ele, alguns estavam sobre mim, mas eu mantive o meu olhar no corredor de saída, evitando fazer contacto visual com alguém.

“Temos uma nova estudante, Arabella Roseberry. Tenho a certeza de que será bem-vinda na casa que calhar.”

Dumbledore colocou um grande chapéu preto na minha cabeça, que se moveu enquanto sussurrava algumas palavras. Os outros estudantes estavam inquietos, alguns sussurravam, alguns estavam quase a sair dos seus lugares. Eu estava confusa do porquê de todos estarem a antecipar a casa onde eu seria colocada, talvez eu fosse descobrir o porquê, mais tarde.

O chapéu parou de se mexer e todos ficaram em silêncio. A minha respiração parou por um segundo e o chapéu anunciou a minha casa.

“SLYTHERIN!”