Draco
Bati com a minha mão na parede do chuveiro.
“Merda”
Suspirei assim que terminei. Depois do meu pequeno encontro com a Arabella, ontem à noite, não a consegui tirar da minha cabeça. A sua voz doce quando ela disse o meu nome causou arrepios pela minha espinha, os seus olhos âmbar captaram os meus como se ela conseguisse ler a minha história de vida.
Normalmente, recorreria a Pansy ou a outra rapariga* Slytherin para me ajudar com esta situação, mas não o consegui fazer.
Ela estava sentada de maneira orgulhosa, mas eu conseguia perceber que estava nervosa, a trocar de perna para perna enquanto tentava encontrar uma posição confortável para se sentar. Ela não percebia que a sua saia subia cada vez que fazia isso – mas eu percebi.
A partir dai, a minha mente vagueou, questionando-me que mentiras ela escondia debaixo do que vestia. A sua boca era perfeita, redonda e brilhante. Comecei a sentir-me virgem, a questionar-me o que era o sexo. Eu queria-a, eu precisava dela.
Sai da casa de banho e sequei-me. Atirei a minha toalha para o cesto da roupa suja e vesti o meu uniforme. Dirigi-me à sala comum.
“Malfoy, o que achaste da Roseberry?”, perguntou Blaise enquanto compunha a sua gravata.
“Ela é boa, nada demais.”
Menti, talvez não devesse porque queria ser o primeiro a fodê-la. Ri para mim mesmo, sabendo que o faria.
“Ela é alguma coisa, amigo. Estou a dizer-te Malfoy, ela não é como as outras raparigas daqui, ela é de Beauxbatons”, ele continuou.
Quando eu ia falar, ela apareceu, descendo as escadas como se ela manda-se na escola.
“Dormiste bem, Arabella?”, perguntou Blaise.
“Sim, foi confortável o suficiente. Estava acostumada à minha cama maior, em Beauxbatons”.
“És bem-vinda para partilhar a cama comigo”.
Imaginei-a deitada nos meus lençóis de seda, cabelo e olhar selvagem, enquanto me olha.
“Vou passar, Malfoy. Não devias falar assim quando tens namorada.”, resmungou
Saiu da sala comum, terminando a conversa. Blaise gargalhou enquanto eu estava confuso.
“Cala a boca, Zabini.”
Ajustei os meus boxers, por fora das calças e tossi, antes de sair da sala.
“Malfoy, espera.”. Pansy chamou-me enquanto corria até mim. Ela entrelaçou o seu braço com o meu e sorriu. Removi o meu braço, lentamente e olhei-a confusa.
“O que é que queres Pansy? O que é que te disse sobre fazer estas coisas em público?”
Ela franziu a testa e parou na minha frente.
“Dra-. Quer dizer, Malfoy, porquê que estás a ser assim, a outra noite não significou nada?”
Este é o problema com ela, sempre que fodemos, ela assume que sou o seu namorado. Provavelmente eu deveria parar com isto mas ela está sempre lá quando preciso dela.
“Pansy, tu sabes o que há entre nós. Não vou estar sempre a explicar-me.”
“Vai-te foder, Malfoy.”, disse. “Nunca mais me peças nenhum favor”.
Ela virou costas e caminhou até ao Grande Salão. Eu ri para mim sabendo que ela voltava sempre. Fiz o meu caminho até ao Salão.
Pelo caminho, vi o Potter e os seus seguidores a correrem para fora.“Porquê tanta correria, Potter?”, falei presunçosamente. “Com medo do jogo de quidditch de amanhã?”
“Não me chateies, Malfoy”. Respondeu o ruivo.
“Ninguém falou contigo, Weaselbee”
“Malfoy, não tens nada melhor para fazer? Que tal aprender a meter-te na tua vida?” respondeu Hermione.
“Vai-te foder, sangue-ruim."
Ela ia falar, mas o ruivo arrastou-a para que seguissem o Potter para algum lado. Mais tarde saberei para onde foram.
Entrei no Grande Salão e vi o que era o pequeno-almoço, o costume. Ovos, bacon e torradas. Hogwarts não sabe o que é variedade? Sentei-me no lugar do costume, perto da saída, mas então, eu vi-a, sentada sozinha, a comer um bocado de tosta enquanto lia um livro sobre as artes das trevas.
“Então, devemos ter as mesmas aulas, huh?”
Peguei no seu livro e examinei as páginas que ela estava a ler. Ela tirou o livro das minhas mãos. “O que é que te disse sobre tocar, Malfoy, a mãezinha e o paizinho não te ensinaram maneiras?”
“Não fales dos meus pais, Roseberry”.
Sentei-me à sua frente e peguei num bocado de torrada. Mastiguei-a enquanto olhava para ela.
“Bem, então sugiro que pares de mexer no que não é teu.”, repetiu. A sua coragem era satisfatória, podia sentar-me aqui o dia todo e ficar a ouvi-la.
“Ainda”.
Ela sabia exatamente do que eu estava a falar. Olhou para mim e deu um sorriso carinhoso enquanto acariciava a minha mão.
“Nunca, Malfoy”.
Ela levantou-se, agarrando nas suas coisas e caminhou para fora do Grande Salão. Observei-a enquanto saia e então, ela parou e olhou-me por um segundo.
Posso jurar que a vi a sorrir levemente, talvez fosse a minha mente a pregar-me partidas, talvez não. Ela acabou por sair do Salão deixando-me, mais uma vez, confuso.
Deixei a minha torrada e corri atrás dela. Se eu ia a algum lado com ela, então teria de mudar a maneira como a abordava. Depois de a apanhar, fizemos o nosso caminho até às aulas.
“Sabes que a aula de artes das trevas é por aqui, amor.”
Ela olhou-me e fez uma cara envergonhada.
“Oh, eu jurava que a Pansy me tinha dito que era próximo da nossa sala comum.”
Merda para a Pansy e a sua mesquinhez.
“Eu levo-te lá, já que temos essa aula juntos.”
“Oh, que querido da tua parte, até consegues ser bom.”
Eu gargalhei da sua fala, “só com os meus companheiros sangue-puro”, respondi honestamente.
Ela franziu a testa e seguiu-me.
“Aqui está a sala, tenta estar atenta Roseberry. Não queremos que tenhas detenção logo na primeira aula.”
“Obrigada, Malfoy.”, sorriu-me e sentou-se num lugar vazio.
***
*rapariga - eu sou de Portugal e, aqui, rapariga não é um insulto!! É como se fosse garota. Podia substituir mas, a mim, não me soa tão bem, desculpem!
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Bare - Draco Malfoy (TRADUÇÃO)
Ficção Adolescente*ESTÁ FANFIC NÃO É MINHA!! PERTENCE À @TTCBXX. EU SÓ A ESTOU A TRADUZIR* "Arabella Roseberry foi expulsa da escola de magia Beauxbatons e entrou em Hogwarts, para o quinto ano. Ela tem uma vida pela frente e não vai deixar que nada a impessa de con...