Draco
"Para o meu querido filho, Draco,
Como está a escola, querido? Espero que te estejas a divertir e a concentrar nas aulas!
Tenho a certeza de que estás confuso do porquê de te estar a escrever tão perto do Natal, no entanto, devo contar-te algumas notícias importantes. Por favor, lê com calma, meu doce rapaz.
O teu pai foi encarregue de fazer uma tarefa para o Lorde, que é muito importante e perigosa. Ele está de volta, tal como a tua tia, que vai ficar connosco.
A mansão pode não estar como te recordavas quando chegares, mas o amor vai continuar aqui.
Por favor, cuida-te, mal posso esperar para te ver.
Adoro-te para sempre, mãe"
Tinha-se passado uma semana desde que tinha recebido a carta e lia-a todos os dias, uma e outra vez ao ponto de a ter memorizado. Não queria ir para casa, ver a minha mãe, a minha tia, o meu pai, todos eram seguidores do Lorde das Trevas. Eu sabia o meu destino e o que veria.
Eu tinha medo do Lorde, e das numerosas histórias sobre as suas maneiras horríveis. Iria encontrá-lo mais rápido do que pensava porque o meu pai tinha uma tarefa. Mas eu não podia ter medo, sou um Malfoy e tinha de mostrar o meu valor, não só para ele com também para o meu pai.
Senti-me aliviado ao ver a Arabella na minha porta, se fosse outra pessoa qualquer eu ia mandá-lo foder. Ela era tão elegante quando limpou a minha mão, a sua delicadeza deixou-me à vontade.
A sua voz era suave, tinha-a deixado ficar só pela companhia, mas, então, ela viu a carta, não podia deixá-la descobrir ou saber o que se passava na minha vida. Então, ela tinha de ir embora. Não a podia manter ao meu lado, especialmente com as escolhas das suas companhias, não era correto.
"Terra para Malfoy.", Blaise chamou-me, tirando-me dos meus pensamentos. Olhei para ele.
"Qual é a resposta da cinco."
Estávamos na biblioteca a fazer revisões para os exames, Astoria e a Arabella tinham-se juntado a nós.
"Não sei, ainda não cheguei aí.", admiti, verdade seja dita, não me conseguia concentrar desde a última carta.
"Mimblewimble", olhei para Arabella que me sorria depois de responder à pergunta.
"Obrigada, Arabella", Blaise escreveu a resposta.
"Merlin, isto é cansativo.", Astoria resmungou fechando o livro.
Concordei com ela e fechei o meu também.
"Vá lá pessoal, o Natal é na próxima semana, eu sei que nenhum de vocês vai estudar durante as férias."
Zombei, "Fala por ti."
"Draco, tu nem escreveste uma resposta.", atirou
"Qual é o teu ponto?"
"Que não te estás a concentrar agora, porquê que te vais concentrar quando não tiveres aulas?"
Ia responder ao seu comentário parvo.
"Ok pessoal, já chega.", Blaise interrompeu a conversa.
"Sim, vamos todos estudar durante as férias.", acrescentou Astoria.
"Quais são os teus planos para o Natal, Arabella, vais ficar cá?", Blaise perguntou
"Não, vou estar com a minha irmã mais nova."
"E tu, Malfoy?"
"Vou para a mansão, o mesmo de sempre."
"Malfoy, o que é que fazes naquela mansão, eu sei que os teus pais estão sempre ocupados, precisas de alguém para estar contigo.", Blaise riu-se, eu sabia o que ele estava a fazer. Arabella não podia entrar na mansão se os meus pais soubessem com quem ela andava.
"Não preciso de ninguém, estou bem sozinho.", olhei para a Arabella que revirou os olhos discretamente enquanto olhava para as suas anotações.
"Quando é que vais arranjar uma boa rapariga, Malfoy?", Astoria pigarreou.
Foda-se, a Astoria e o Blaise eram a pior combinação quando estavam juntos.
"Quando tiver tempo, porquê tantas perguntas.", comecei a ficar aborrecido.
"Não podes continuar a foder com todas Malfoy, vais ser velho e frágil quando estiveres pronto para ter alguém.", Astoria riu-se enquanto me olhava.
"Já chega, vocês não têm mais nada para falar!"
Levantei-me e juntei as minhas coisas.
"Malfoy, era uma piada.", disse Blaise com confusão no olhar.
"Vocês não sabem quando parar, podem ir os dois à merda.", resmunguei.
Olhei para a Arabella antes de sair. Ela olhava-me preocupada, mas eu não tinha tempo para isso. Sai da biblioteca e fui até à torre de astronomia.
Enquanto caminhava pelos corredores vazios, vi uma rapariga estranha dos Ravenclaw parada em frente a uma parede de tijolos. Ela estava a agir de maneira estranha, escondi-me atrás de um pilar. Perguntei-me se ela ia entrar na parede.
Esfreguei os meus olhos, ela tinha desaparecido, mas que merda? Onde é que ela foi? Isto não estava certo, eu ia até ao fundo disto.
Voltei para a mesma direção de onde tinha vindo, a Arabella passou por mim a correr, sem se aperceber de que eu estava ali, e correu na mesma direção que a rapariga estranha. Já estava muito longe para perceber para que lado é que ela tinha ido, mas qual era a pressa? Aprecei-me a ver para onde é que ela tinha ido, mas já tinha desaparecido.
Interessante.
"Senhor Malfoy, como pode ter a certeza de que ela desapareceu, talvez tenho virado para outro corredor.", a professora Umbridge falou enquanto colocava chá na sua chávena.
"Eu vi-a e ela entrou na parede! Estou a dizer-lhe.", soava a algo maluco, mas nada é maluco em Hogwarts.
"Certo, obrigada pela informação, senhor Malfoy.", ela sorriu e abanou a cabeça em direção à porta para que eu saísse. Voltei para a sala comum para o meu merecido descanso.
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Bare - Draco Malfoy (TRADUÇÃO)
Teen Fiction*ESTÁ FANFIC NÃO É MINHA!! PERTENCE À @TTCBXX. EU SÓ A ESTOU A TRADUZIR* "Arabella Roseberry foi expulsa da escola de magia Beauxbatons e entrou em Hogwarts, para o quinto ano. Ela tem uma vida pela frente e não vai deixar que nada a impessa de con...