Capítulo 10

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Mais uma vez,  venho pedir desculpa pela demora. Lado positivo: estou quase a entrar de férias e vou tentar ser mais ativa e até traduzir outras obras!!!

***

Arabella

"Arabella, Arabella!", Astoria acordou-me abanando-me. Esfreguei os meus olhos e franzi as sobrancelhas.

"O que foi, Astoria?"

Eu preciso de lhe dizer para não me chatear enquanto descanso.

"O Blaise convidou-me para um encontro este fim de semana!", disse animada.

Eu sorri preguiçosa, "Isso é ótimo!"

"Eu sei, só não sei o que usar, pela barba de Merlin, eu preciso de comprar alguma coisa!"

"Oh, cala-te.", Pansy disse, do outro lado do quarto.

"Pansy, só porque o Malfoy não te quer, não quer dizer que tens de ser uma cabra com todos.", Astoria revirou os olhos.

Pansy caminhou até à casa de banho e bateu a porta. Astoria riu-se e continuou a falar do quão entusiasmada estava para o seu encontro.

A minha rotina era a mesma todos os dias, aulas, biblioteca, sala precisa e repetia-se sempre. Comecei a sentir-me mais concentrada. Agora que Draco que tinha deixado em paz, eu era capaz de me entregar inteiramente às coisas que tinha de fazer.

Eu queria puder dizer que estava agradecia por ele não falar comigo, mas não o podia fazer. Por mais que ele me tenha humilhado e traído a minha confiança, eu encontrava-me sempre a pensar nele, a querer que ele falasse comigo, mas eu era mais forte que isso

Agora, na sala da Professora Umbridge, eu via os estudantes a entrar e sair do seu escritório. Ela estava a interrogar todos os alunos para ver se conseguia informações sobre atividades suspeitas.

Ainda bem que todos se mantiveram calados, ninguém mencionou o exército do Dumbledore. Mas isso não a impediu de continuar a fazer decretos educacionais. Era a minha vez de ser questionada.

"Chá, querida?", perguntou.

"Não, obrigada.", respondi.

Ela tentou arrancar-me respostas, mas não lhe dei nada. Conseguia ver que ela estava cada vez mais irritada já que começava a mexer a perna, enquanto me dava um sorriso sádico. Eu retribuí o sorriso quando se ouviu alguém a bater à porta. Só podem estar a brincar comigo.

"Ah, Sr Malfoy, pode entrar.", ela sorriu.

Draco olhou-me com o rosto branco e depois virou a sua atenção para a porca rosa.

"Alguma coisa?"

Draco abanou a cabeça, olhando-me rapidamente.

"Nada, professora. Não se preocupe, eu vou descobrir alguma coisa.", sorriu. Ela assentiu e fez-lhe um gesto para sair.

Ela focou em mim, de novo. "Agora menina Roseberry, como não tem nada a dizer e insiste em dizer que não sabe nada, talvez estivesse interessada em juntar-se à Brigada Inquisitorial.

"Não obrigada, professora Umbridge. Eu estou demasiado concentrada nos exames.", sorri-lhe carinhosamente.

Ela pareceu satisfeita com a minha resposta, "Podes ir embora então.", acompanhou-me até à porta, chamando a sua próxima vítima.

Corri até à minha última aula do dia. Pela barba de Merlin, porquê que estou sempre atrasada. Virei no corredor rapidamente e senti a minha cabeça a bater no chão frio.

"Foda-se.", disse, esfregando a minha cabeça.

"Arabella!", Neville correu até mim e ajudou-me a ficar de pé. "Estás bem?", olhou-me com uma cara preocupada.

"Eu acho que – Não sei – Está tudo desfocado."

"Vamos ter com a Madame Pomfrey", ele segurou-me enquanto caminhávamos até à enfermaria.

"Obrigada, Neville.", sussurrei e, depois, tudo ficou preto.

"Tu és tão estúpida, sabias?", A mão de Draco agarrou a minha enquanto mexia no meu cabelo. "Eu não estive com ela depois de estar contigo, eu nem lhe toquei. Não lhe toco desde que estive contigo.", sussurrou. "Pela barba de Merlin, tu és tão bonita Bella.", ele depositou um beijo no topo da minha cabeça.

"Arabella, estás acordada!", Astoria deu-me um abraço apertado enquanto examinava o meu rosto. "Bonita como sempre."

Acordando por completo, eu suspirei por ter tido outro sonho com ele.

"Obrigada, Astoria. Quanto tempo estive aqui?"

Ela olhou para o seu relógio, "Cerca de oito horas, a Madame Pomfrey disse que tiveste uma pequena concussão.", informou-me.

"Oh Deus."

"Mas estás bem agora, vamos tirar-te daqui para te refrescares."

Ela ajudou-me a levantar e deixou que me vestisse.

"Arabella! Eu pensei que tinhas morrido!", Blaise agarrou-me assim que entrei na sala comum.

Draco, Goyle, Crabbe e Pansy estavam sentados no centro da sala.

"Vem sentar-te.", Blaise levou-me até ao sofá e limpou o lugar para me sentar. Ele voltou para Astoria e falou com ela, que corou imediatamente fazendo o meu coração aquecer com essa atitude.

"Então, o que é que aconteceu, Roseberry?", Crabbe perguntou enterrando a sua cara num cupcake. Este rapaz precisa de uma dieta, pergunto-me se a Madame Pomfrey tem um feitiço para dietas.

"Uh, eu escorreguei e bati com a minha cabeça no chão.", respondi.

Pansy riu-se, "Deus, és tão embaraçosa.", comentou.

"Pansy, cala-te.", Astoria disse, do outro lado da sala, com uma cara nada agradável.

"Não, eu não me vou calar, estou farta, andam sempre todos à volta dela e nem reparam no elefante que está na sala.", ela elevou o tom de voz, levantando-se.

"Parkinson, para, não precisas de estar a dizer merda.", Blaise veio em minha defesa.

"Não, continua Pansy, diz o que tens a dizer.", eu pedi-lhe que continuasse a dizer o que lhe ia na cabeça. Vi Draco arranjar-se no seu lugar, com a testa franzida.

"Tu és uma puta que gosta de sangue-sujos e meios-sangues.", ela disse com um sorriso presunçoso. "Oh e uma puta com os pais mortos."

Eu levantei-me rapidamente e puxei a minha varinha.

"Nem te atrevas a parar-me desta vez.", disse para Draco que se levantava lentamente.

"Mais alguma coisa, Pansy? Escolhe bem as tuas próximas palavras.", resmunguei apontando-lhe a minha varinha.

"Achas que tenho medo de ti?", ela riu e procurou a sua varinha.

"Stupefy!", eu disse.

Pansy caiu no chão, todos estavam estupefatos. Eu respirei pesadamente e corri para o meu quarto. Ri para mim, pensando em como tinha de agradecer ao Harry por me ensinar este feitiço.

Bare - Draco Malfoy (TRADUÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora