Bare - Draco Malfoy (TRADUÇÃO)

Capítulo 9

* olá fofis!! Desculpem a demora a publicar. Ja tenho alguns capítulos traduzidos mas a universidade não dá tréguas e ocupa o meu tempo todo!*

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Arabella

"Estás bem, Arabella? Pareces um pouco confusa.", Astoria perguntou. Sorri de leve, "Estou bem, só bebi um pouco demais", ri.

"Bem, nós vamos tomar uns shots agora, queres vir?"

"Acho que vou passar, vou ficar no meu quarto, estou um pouco cansada."

"Está à vontade, sabes onde nos encontrar.", ela disse.

Astoria saiu do quarto, fechando a porta. Cai na cama. O acontecimento da noite passou-me pela cabeça. Tracei os meus lábios, onde Draco tinha tocado e sorri para mim mesma.

Já há algum tempo que não fazia algo assim, mas foi excitante, a besta sexual dentro de mim tinha acordado e eu queria mais. Não lhe daria tudo de uma vez, mas eu queria esperar para ver o quão longe ele iria.

Não ia desistir por qualquer um. Suspirei e fui até à casa de banho com o objetivo de tratar da menina debaixo.

O próximo dia ia ser excitante – pensei, já antecipava qual iria ser a reposta que Draco me daria. Saltei da cama e ia para a casa de banho. Pansy abriu a porta de repente.

"Oh olá Arabella.", ela sorriu. Eu não queria saber o porquê de ela estar a sorrir assim para mim.

"Olá, Pansy.", olhei-a de maneira estranha. Então, ela atirou o seu cabelo para um lado, expondo o seu pescoço que tinha duas marcas vermelhas.

Ouch – agora essa doeu. Eu sabia que tinha sido ele, só não conseguia acreditar como é que ele tinha descido tão baixo, envolveu-se com ela depois de estarmos juntos. Ri-me dela e entrei na casa de banho. Se ele achava que tínhamos alguma chance, depois disto não temos nenhuma.

Limpei as minhas lágrimas que caiam enquanto pensava no que tinha acontecido durante estes dias. Como é que ele foi capaz de me fazer isto? Tratar-me como uma puta e depois expor-me em frente à escola toda, eu não conseguia acreditar nisto.

Não conseguia acreditar que ele me tinha acusado de querer o Harry. Isso era o menos, considerando que ele se envolveu com a Pansy nem algumas horas depois de eu ter estado com ele. Não lhe expliquei o que eu estava a falar com o Harry, ele não tinha nada a ver com isso e não merecia uma explicação.

"Arabella, certo?", olhei para cima e vi o Harry Potter a sorrir para mim.

"Sim, e tu deves ser o Harry Potter.", removi a minha mochila do lugar ao meu lado e deixei que ele se sentasse nela, na biblioteca.

"Falei com a Luna e ela falou-me de ti. Eu admiro a tua bravura, Arabella.", ele disse.

"Obrigada, às vezes tens de fazer o que tens de fazer.", ri baixo.

"E eu sei tudo sobre isso.", riu.

A conversa continuou. Falámos do Torneio Tribruxo, da Umbridge e do Dumbledore. Ele revelou que tinha formado uma armada secreta do Dumbledore, já que a professora Umbridge não ensinava nada nas aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas, como devia fazer. Harry tomou medidas e ensinou a alunos que confiava, como se defenderem a si próprios. Aproveitei a oportunidade e juntei-me a Harry e aos outros entre os intervalos e no final das aulas.

Como é que ia explicar isto ao Draco, ele é perfeito. Ele odeia tanto os meios-sangues. Para não mencionar que o seu pai está envolvido com o Voldemort. Tudo o que eu estava a fazer ia contra as suas crenças. Eu queria o que tínhamos, bem, tivemos, continuasse. Mas isto tinha acabado então não tinha nada com que me preocupar.

Limpei o meu rosto e entrei na sala precisa.

"Estás bem, Arabella?", Luna perguntou-me com um olhar preocupado.

"Estou bem, Luna, só estou um pouco stressada."

Harry estava a ensinar-nos como conjurar um patronous, mas eu estava bastante distraída.

"É o Draco?", Cho meteu-se na conversa. "Eu ouvi o que aconteceu no pátio, Arabella. Lamento imenso que ele te tenha feito isso.", disse, tocando no meu ombro.

Lágrimas formaram-se nos meus olhos enquanto a minha mente revivia o que tinha acontecido há duas horas atrás. Respirei fundo e sorri.

"Eu vou ficar bem, obrigada."

Hoje aprendi muito. Como conjurar o meu patronous, o que fazer quando me encontrasse com um dementor. Harry pediu-nos que pensássemos na nossa memória mais feliz. Eu pensei no tempo em que eu e a minha irmã corremos por um campo até um lago gelado. Contra os desejos dos nossos pais, entrámos no lago e brincámos nele sem nos importarmos com nada.

"Expecto Patronum!", disse. A ponta da minha varinha apareceu um brilho azul. Demorei um pouco até ver uma onda brilhante azul sair da ponta dela. Um tigre andou pela sala de uma maneira generosa, eu admirei-o. "Obrigada, Harry", eu disse-lhe enquanto me ia embora.

"De nada, Arabella. E não te preocupes com o Draco, ele é um idiota.", riu.

Eu assenti e estava a sair da sala quando me lembrei.

"Eu queria perguntar-te uma coisa, Harry. Como é que vais a Hogsmeade sem autorização dos pais?", ele sorriu e entregou-me um mapa.

Voltei para a sala comum.

"Sangue-puro.", encolhi-me ao dizer as palavras para que a porta se abrisse.

Estava vazia, obrigada Merlin. Sentei-me no sofá verde e coloquei a minha mão na minha cabeça.

"Arabella?", uma voz veio de perto.

Suspirei por dentro e abri os olhos para ver Astoria a pairar sobre mim.

"Astoria, posso ajudar-te?"

Talvez o tom tenha sido um pouco rude, mas eu não queria saber. A casa Slytherin podia foder-se que eu não queria saber. Ela puxou as minhas pernas do sofá e sentou-se ao meu lado. Revirei os olhos, sentei-me e olhei-a.

"Porquê que não me disseste?!", ela sussurrou alto.

"Dizer o quê?"

Eu estava um pouco nervosa sobre o que ela ia perguntar. Ela olhou em volta e aproximou-se de mim.

"Sobre tu e o Malfoy! Na outra noite quando estavas confusa, estiveste com ele!", exclamou.

Expliquei-lhe tudo e o que tinha acontecido exceto o que andava a fazer com o Harry e com os outros. De todas as raparigas Slytherin, ela era a que eu podia confiar mais. Ela engasgou-se no final da história.

"Sinto muito Arabella, se eu soubesse antes, tinha-te avisado.", admitiu.

"Não faz mal, todos cometemos erros."

Ela abanou a cabeça e ambas olhámos para cima quando ouvimos alguém descer as escadas.

"Astoria", Draco cumprimentou-a.

Ela revirou os olhos quando ele passou e me ignorou. Eu cutuquei-a e abanei a cabeça, ela suspirou.

"Olá, Malfoy.", resmungou.

Ele continuou o seu caminho para fora da sala comum, "Não te aproximes dela, ela gosta de mudbloods", ele abriu a porta e virou a sua cabeça, "E meios-sangues também", ele saiu, deixando-me chocada com as suas palavras.