A vida de universitária é a coisa mais desgastante que existe. Minha cabeça na adolescência era: "Não vejo a hora de terminar o ensino médio, não aguento mais esses professores chatos". Termino o ensino médio e quero voltar para ele novamente, que ódio, eu era feliz e não sabia.
Vesti uma calça jeans, uma camisa do Blackpink, amarrei um moletom na cintura, calcei meu velho all star, e peguei minha mochila. Já ia saindo do meu quarto, mas voltei e me olhei no espelho.
- Lisa Manoban, você está acabada minha filha! - Falei para minha própria imagem refletida no espelho, dei duas tapinha no meu rosto para acordar.
Abri a porta do meu quarto, e já fui quase correndo em direção a porta, já passava das 18:00, eu não ia conseguir pegar um ônibus para chegar no horário certo. Hoje minha aula ia ser um pouco mais cedo, e não dava pra pegar um ônibus da faculdade, ia ter que pegar ônibus de linha mesmo.
- MÃE, PAI, TO INDO PRA FACULDADE! – Gritei para eles poder ouvir, já que estavam na cozinha.
- Filha você não vai comer nada? - Ela gritou de volta.
- EU ME VIRO MÃE! - Mentira, não tinha um centavo no bolso.
- Tenha cuidado meu bebê.
Sai correndo pela rua até a esquina onde ficava o ponto de ônibus, quando tava quase chegando tomei um tropeço e fui parar no chão.
- Que inferno! - Olhei minha mão que tava com um machucado, e minha calça rasgou no joelho, além da ardência no local. - Quando será meus dias de glória? - No mesmo momento o ônibus passou e não parou já que não tinha ninguém no ponto de ônibus. - Deus, por que me castigar tanto? - Eu quis chorar.
Me levantei e peguei meu celular na mochila pra ligar pra única salvação que veio na minha cabeça.
- Oi meu docinho... - Rosé falou ao atender.
- Docinho teu cu, da pra vim me buscar aqui no ponto de ônibus perto da minha casa?
- Garota folgada, sua sorte que não tô longe, senão ia te deixar plantada aí.
Olhei pro lado e vi dois homens de moto se aproximando, a rua tava quase escura, só tinha um poste e a luz era bem fraca.
- Tem dois homens se aproximando de mim.
- Sai correndo daí Lisa, eu já te falei um milhão de vezes pra você não ficar nesses pontos de ônibus sozinha.
Foi exatamente o que eu fiz, percebi que os homens começaram aumentaram a velocidade da moto atrás de mim.
Que eu não tropece
Que eu não tropece
Que eu não tropece
Olhei para trás, um desceu da moto e começou a correr atrás de mim. Me enrolei com minhas pernas e cai no chão. Meu celular foi parar na puta que pariu, a tampa pra um lado, a bateria pro outro.
Olhei pra frente, o homem tava quase a minha frente. Eu engoli em seco.
- Olá Morena linda, precisa de ajuda?
- Não! Obrigada.
Me levantei e ia sair correndo novamente, mas o homem segurou na minha mão e me puxou para os braços dele. O cheiro de cigarro e de cachaça estava impregnado nele, a barba não era feita a dias, ele fedia a suor.
Ouvi um carro parando do lado, olhei na esperança de ser Rosé, mas não era o carro dela.
- Larga a moça seu retardado! - Um garoto moreno falou se aproximando, ele usava roupa um pouco folgada, o cabelo preto, era bem bonito.
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Proposta para um dominador (Jenlisa)
RandomLalisa Manoban (22 anos) estudante do último período de administração. Garota de família simples e humilde, seu único prazer na vida é estudar poder dar uma vida melhor aos seus pais. O que Lisa não contava na vida, era que iria aparecer uma para em...