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Karol

começou a me comer assim, de joelhos com cara de safado,
sorrisos sexys a cada metida crescente, de suave para selvagem.
E como me prometeu, ele me fez gritar. Não gritos de morte, mas
gritos de puro delírio.
No meio da minha viagem intergaláctica no quarto do prazer, ele deita
seu corpo monumental em cima de mim, segura minha garganta e me beija
gostosamente sem parar de bater o quadril em um ritmo acelerado.
Eu sentia como doces golpes do duro e grosso pau me abrir e sendo
recebido com gula pelo meu interior ensandecido quase em combustão.
E apesar de ter um homem tão grande, cheiroso e forte em cima de
mim, se movendo ritmicamente, fazendo maravilhas com o pau que ia e
vinha no ritmo de minha respiração, eu necessitava de algo mais selvagem e
me virei de costas.
— Você vai sentir o que é um cavalo selvagem montar. — Sussurrou
na minha orelha e a seguir mordeu a pontinha; caralho! Eu estou prestes a
subir pelas paredes. Me sinto derreter escaldante entre as pernas.
Me contraí ansiosa quando o pau foi pincelado de lá para cá. Mal
pude esperar para senti-lo se aprofundar e me tomar por inteiro. Tão fundo
que mantive a respiração suspensa na garganta.
Ele colocou força, me manteve de quatro de uma maneira bem
libertina e erótica, como eu desejei, e mandou ver sem trégua, me fazendo
contorcer a cada arremetida.
O prazer alcançou um patamar muito elevado e minhas pernas
começam a fraquejar, me sinto deslizando sobre a cama, as pernas arqueando
até ficar deitada com ele montado em mim metendo sem parar.
Ruggero  segura meu ombro e a outra mão nos meus cabelos. Me puxa e
faz ficar novamente de quatro.
— Bunda pra cima. — Ele grunhi. — Relaxa e deixa entrar gostoso.
— Completa sussurrando no meu ouvido. A voz quente me dá um arrepio
gostoso. É sexo selvagem, delicioso, me deixando suada, me fazendo sentir o
peso de suas investidas; jogadas de quadril poderosas.
Com as duas mãos segurando firme na minha bunda, Ruggero  me
obriga a continuar de quatro. Ele não dá nem sinal de que vai gozar e
novamente eu vou perdendo o controle das pernas, simplesmente é demais
para mim. É delicioso, delirante e forte demais. Ele fode de uma maneira
espetacular.
Por causa do orgasmo que começa a se formar potente, voltou a me
abaixar descontrolada. Nem percebo quando vou arriando por causa das
socadas, estou em delírio gemendo, sem controle de nada.
— Você está teimando, gata. Vou ser obrigado a foder você assim,
deitada de barriga pra baixo. — Ele joga o corpo para frente deitando em
cima de mim, me prendendo contra o colchão. O peso é maravilhoso, os
pelos do peito tocando minhas costas, penso que ele vai ficar assim,
coladinho, beijando minha nuca, mordendo meu pescoço. Mas Ruggero  é
malicioso, é inflexível e, aparentemente, quando quer uma coisa ninguém o
detém.
Seu corpo se levanta um pouco, sinto o pau sair milímetros, e então,
apoiado nos braços, pairando em cima de mim, ele me mantém deitada com
os peitos espremidos contra o colchão e devolve as socadas mais
devastadoras que já tive.
— Merda! — Grito. — Ele entra e sai de um modo gostoso, indo ao
fundo, rápido, sem medo de ser feliz.
— Aguente, você quis assim. Relaxe, me deixe continuar. — Sussurra
entre os próprios gemidos roucos.
—  Ruggero ... caceteeee! Vou gozar.
Sem eu esperar, ele me vira de frente, e me agarra.
Eu gostaria de ter ficado agarrada a ele, o corpo másculo está meio
suado e muito suculento, mas  Ruggero  segura meus braços acima da minha
cabeça e se prepara para terminar o serviço nessa posição. Eu apenas o sinto
delicioso, grande e muito selvagem, gemendo em cima de mim; uma mão
segurando as minhas e a outra no meu seio, a boca toma a minha em um beijo
quente e molhado.
E ele me mostra porque é o mais cobiçado da casa. Me faz gozar
como nunca, me mantendo presa e enlouquecida, mas libertando o vulcão de
prazer que se formou dentro de mim.

 Me faz gozar como nunca, me mantendo presa e enlouquecida, mas libertando o vulcão de prazer que se formou dentro de mim

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CHOQUE DE REALIDADE

“Até mais! Foi legal...”. Essa frase fodida, dita por sol, rebatia
incansavelmente na minha mente depois que ela e o noivo foram embora e eu
fiquei deitado pelado na cama fumando um charuto. Legal é uma porra.
Legal, apenas?
Uma foda comigo é destruidora de corações e bocetas. Não tem como
ser apenas legal.
Ok. Geralmente eu não faço essas merdas de comer mulher dos outros
com eles vendo. Mulher compromissada me dá um certo tesão; pensar que eu
sou o amante me dá prazer. O amante secreto para as horas mais ocultas.
Entretanto, com sol  é quase como um bilhete premiado: ela era meu
sonho de consumo e eu nem fiz esforço para tê-la rebolando no meu pau. Na
verdade, nem precisou de toda aquela enrolação de sedução. Ela apenas
chegou, fui escolhido e pronto: caiu no pau.
Sorri muito satisfeito e me levantei após apagar o charuto em um
cinzeiro de bronze. Olhei em volta procurando minha roupa sem tirar a
satisfação em forma de sorriso da cara.
Velho do céu! Cacete! Eu sou a porra do homem mais sortudo. Quem
no mundo deseja comer uma celebridade e ela vem e bate na sua porta para te
dar?
Me vesti, saí do quarto e disse a Daniel para cuidar de tudo para mim.
Não queria ficar mais e nem continuar minha satisfação com outra mulher.
É como quando comemos uma sobremesa deliciosa e não queremos
comer mais nada em seguida para continuar sentindo o gosto na boca.
Sol  é gostosa de fazer qualquer um babar, ela conseguiu tirar o máximo
do meu gozo e cada gota foi muito bem aproveitada.
Enquanto dirigia rumo a minha casa, eu pensava em como ela tinha
visto tudo muito superficialmente. Rio sozinho quando lembro de
terminarmos e eu pedir:
“Telefone?”
Esse não era meu papel, pedir telefone das garotas que eu tinha  acabado de foder, mas era sol.
E fazendo o papel que deveria ser meu, ela disse:
“Vai sonhando”. — E se levantou da cama.
Eu deveria agradecê-la por quase ter me parado a tempo de fazer uma
merda. Cacete! Pedir o telefone? Só pode ser mesmo falta de porra no saco
para me fazer ter esse tipo de reação lamentável.

Te amo ( Terminada )Onde histórias criam vida. Descubra agora