capitulo.6

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O resto do dia foi tranquilo.na academia mike não parou só um minuto

Recebi muitas reclamações de alguns clientes na maiorias são mulheres querendo minha presença nas aulas e por mas que meu mal humor seja grande
Sempre as fiz de minha válvula de escape e não seria diferente agora botei um sorriso no rosto mas quem me conhece mesmo podia ver meu mal humor

Dei uma volta na academia sem parar pra falar com ninguém apenas esbanjando meu chame e minha superioridade masculina

Passo no restaurante do prédio, apesar da dor de cabeça sorrio para o rapaz que sempre me
atende.

- Bom dia, Ruggero . O mesmo de sempre?

- Não. Hoje tá foda pra mim.

- É? Problemas?

- Ressaca. - Explico e ele ri.

- Mande um café forte e brownies ao meu escritório. Açúcar e cafeína vão me levantar. -

Dou uma até mais, nem espero ele responder e caminho, sem olhar para os lados, em direção
ao elevador. Eu sou um dos sócios dessa merda.
Custava o mike ter me deixado dormir até onze?

O elevador está cheio, me espremo ali, morto de ódio. Com um breve sorriso, cumprimento

todos. Quando saio do elevador, na enorme sala de recepção , aceno para

o homem no balcão, empurro a porta de vidro e me deparo com mike e Plínio conversando

alegremente entre si. Reviro os olhos. Em que porra de mudo estamos, onde dois caras com

filhos pequenos e encapetados acordam em plena segunda-feira com essa cara de Teletubbies?

Passo por eles, ouço mike me chamar e, por cima do meu ombro, mostro o dedo do meio e
resmungo um: "Se fode aí." Ele vai vir atrás que eu sei.

E chega sem nem dar tempo de eu me sentar. Me olha com a testa franzida, Plínio está logo
atrás. Mereço. Tenho quase certeza que estou pagando por ter deslizado meu pau para o cu da
moça sem antes avisá-la.

Atenção, rapazes, isso é feio; façam o que te digo e não o que faço. Tento não rir ao lembrar do
pulo que ela deu, batendo a testa na cabeceira e eu ter que ir pedir gelo e em seguida liberá-la
da transa. Ainda bem que tinha outra garota.

- Sério que está com essa cara de menino birrento por que eu te acordei para trabalhar? -
Mike pergunta assim que entra.
Por que eu não fechei a porta?

- Cara, já estou aqui, não é? Então pronto. Não venha cagar regras na minha sala.

- Eu quero é saber da tal dançarina . - Plínio se joga na poltrona de couro em frente à
minha mesa. Mike olha para nós dois e depois me encara e nem precisa perguntar.

O almofadinha, e do Plínio , me delata: - Me mandou um áudio de duas horas.

- De lábios arreganhados, Plínio conta a mike como se eu não estivesse aqui. - Sexta à
noite me dizendo que tinha acabado de encontrar a sol Benson e que ela estava na dele. Já até
marcaram de se encontrar em São Paulo, em breve.
Mike ri debochando.

- E você acredita? Mike bate punheta para essa mulher há uns cinco anos.
Plínio tira o celular do bolso, mexe nele e mostra mike. Os olhos do meu amigo
aumentam de tamanho. Ele deve estar vendo a foto que eu tirei da sol quando ela estava
sentada na mesa com umas pessoas e, por uma falha de momento, a enviei para Plínio com o
dito áudio.

Eles riem e o olhar cínico de mike aumenta. Caralho, velho! Nem nos amigos se pode confiar
mais.

- Cara, para de perseguir a mulher, ficar tirando foto escondido, fazendo fanfic, tá cada vez
mais imaturo. - Mike me aconselha, rindo. - Nem quero tocar no seu celular, deve estar plastificado de tanta porra

- Com certeza ele descabelou legal olhando a foto. - Plínio ajuda me malhando.

- Terminaram? - Olho sério para eles. - Ou preferem que eu vá embora repor meu sono?

Eles param de rir. Dou a volta à mesa, vou ao bar, me sirvo de uísque e me jogo no meu sofá.

- Sabe, posso não ter ela. - Mexo o líquido com o dedo e o enfio na boca chupando. - Mas
sou livre. Sexta com uma, sábado com outra...

- Ah, cara! Acha mesmo que a gente tem invej...

- E acha que eu tenho inveja da vida de vocês? - Interrompo Mike . - Quando foi a
última vez que puderam trepar em paz, a noite toda, no banheiro, no sofá, na piscina?

- Ontem eu transei. - mike levanta o dedo.

- Eu também. - Plínio se impõe rapidamente. - Sexo pra mim não é problema. Na
verdade a Angelina tá puro fogo. - Ele olha para mike . - É normal depois de seis meses
que o bebê nasceu?

- Acho que sim. Desde que o Gael nasceu, a Ambar não está flor que se cheire.

- Eles riem e eu respiro fundo, com as mãos nas têmporas para conter a indignação. Ok.

Enfiar no cu dos outros sem avisar é muito ruim mesmo. Olha aí o universo me punindo, o

carma é uma vadia sanguinária. Além de ser segunda de manhã, estar com a cabeça

explodindo, de mau humor, ainda tenho que ouvir meus amigos narrando putaria doméstica na
minha frente.

- Ok. Essa conversa de vocês tá pior que pornochanchada1. - Me levanto.

- Fora os dois.

Depois de mike e Plínio saírem rindo da minha cara eu precisava relaxar um pouco e extravasar minha tensão que os dois filho da puta só fizeram aumentar ainda mas tive que me segurar e muito para não dar um soco em cada um

Imagens da sol vem a minha cabeça e um sorriso bobo escapa mas é subostituido depois do fora que levei
Tenho que arrumar um jeito de fazer eles acreditarem que sol e eu nos vimos ,convesarmos e se for possível  acreditar que ela ficou na minha e que eu dei um fora nela  assim limpar minha honra de pegador

Sei que é  um caminho  arriscado a se seguir pois terei trabalho de ser muito convencente

A tarde nos reunimos com sol para apresentar o projeto ante de entrar-mos  na sala ouvir gracinha do mike  mandei o dedo pra ele endiretei minha gravata e me preparei para ter a total atenção da maldita  mas se eu falar que a maldita mal olhou na minha direção  você  acreditam ?

Qual o problema dela ? Tendo um Deus a frente dela ela só  tem atenção  para os papeis a sua frente não  se enrubeceu quando meu olhar encontrou o seu

Sua respiração não  ficou suspensa nada do tipo e isso me doeu e muito não  é  possivel

Te amo ( Terminada )Onde histórias criam vida. Descubra agora