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meticulosa em cada movimento Eu nunca me senti tão satisfeito ao ver uma mulher e pensar que eu transei com ela, e gostaria de falar a todos esses homens aqui presentes que eu a tive nua em minha cama

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meticulosa em cada movimento
Eu nunca me senti tão satisfeito ao ver uma mulher e pensar que eu
transei com ela, e gostaria de falar a todos esses homens aqui presentes que
eu a tive nua em minha cama. Seria um caso sério de pura arrogância? Sim,
mas quem liga? Quero gritar sim que eu fui o cara que a fiz gemer
enlouquecida.
Karol  se torna mais bonita estando concentrada, de semblante
fechado, construindo a coreógrafia  em cada estrofe. Estou extasiado. E quando a
música atinge o refrão, mais instrumentos entram formando uma sincronia
E de repente todos param, ficando
apenas karol   com o coral cantando:
(...) Era uma vez em que eu estava me apaixonando
Mas agora estou apenas desmoronando
Não há nada que eu possa fazer
Um eclipse total do coração (...)
E como se fosse predestinado a acontecer, nesse instante ela levanta
os olhos e se chocam com os meus. Ela se surpreende com minha presença,
nem piscamos encarando um ao outro. Fervorosamente toda a orquestra volta
à música, menos karol ,  parada, sem
me fitando. Isso dura a porra de segundos, mas eu quase achei que foi uma
eternidade.
Ela afasta a visão, olha para baixo, sua mão treme. Antes de voltar,
respira fundo algumas vezes e, usando algo que parece raiva, ela se joga de
volta à música quando o coral grita:
(...) Eu realmente preciso de você hoje à noite
O eterno vai começar essa noite
O eterno vai começar essa noite (...)
E por fim, tudo se cala deixando apenas ela prosseguir, dando um fim
dramático e melancólico à música. E ela acompanha a música, como se estivesse sentindo cada letra da música  
(...) Nothing I can say
A total eclipse of the heart (...)
Todos se levantam para aplaudir, e eu mais uma vez, como sempre
acontece quando se apresenta , tenho a sensação de soco no estômago tamanho
é o poder de seu dom. Karol é perigosa para mim, eu deveria saber, na
verdade eu sei. Mas é impossível permanecer longe. Já ouviram falar das
plantas carnívoras? Elas têm algo para atrair suas presas. As moscas sentem
que há perigo, mas não conseguem se afastar, cada vez mais se aproximam e
são capturadas.
Enquanto aplaudo, penso que estou sendo um completo cuzão em
estar aqui disposto a tudo para tê-la apenas mais uma vez, todavia, como a
mosca, eu não consigo me desviar dessa mulher.

Me apressei à frente de todos, antes d a apresentação  finalizar, para ser um
dos primeiros a falar com ela. Arrependi de não ter trago ao menos uma flor.
Dizem que essas artistas gostam de rosas, mas minha falta de hábito em levar
flores para mulheres me fez esquecer. Eu sempre pedi à secretária que
enviasse, caso a parceira da noite valesse a pena.
Ajeito meu terno, deixo no rosto um sorriso exuberante e, quando um
cara da produção acena para mim, me chamando, caminho confiante sabendo
exatamente o que falar. Talvez role uns amassos aqui no camarim. Não custa
sonhar.
Entro, a porta se fecha atrás de mim e, quando ela me olha do espelho,
fala para uma mulher e um homem que estão na sala com ela:
— Pessoal, podem nos deixar a sós? É um amigo.
— Claro, kah . Dois minutos por pessoa. — Eles saem, permaneço no
meu lugar com as mãos no bolso e, ainda com o sorriso montado, o melhor
que eu tenho e que costumo usar nas infalíveis seduções.
— Você quer um autógrafo ou uma foto? — Ela é direta, parada
diante de mim, com os braços cruzados e olhar ácido. Já está sem o vestido,
usa um robe longo de seda.
Nunca me intimidei, ainda mais por mulher. Dou um passo à frente.
— Você não se despediu aquela noite. Vim cobrar uma despedida
épica.
— Uma despedida épica. — Repete me fitando nada amigável. Ela
sobe a mão e, sem pestanejar, esbofeteia meu rosto. Nada forte, mas é
carregado de mágoa. — Isso seria o que você ganharia naquela noite. Já que
faz questão, tome agora.
Ok, eu já imaginava algo assim, entretanto, meu sangue ferve.
— Está louca?
— Eu vou considerar que você seja apenas cara de pau e não burro.
— Diz sem se alterar. — Michael  ligou para você, ele me contou, você já sabe
que eu sei do trato imundo de vocês dois.
— Cara, o que eu tenho a ver com isso? Seu noivo foi o babaca.
— E quem compra celular roubado também não é culpado? —
Levanta a voz acima da minha. — É a mesma coisa. Você aceitou a merda do
trato. Olha, isso é passado, não quero me estressar por isso. Ainda mais por
você que não é nada meu.
— Então será isso? Por causa dele, você e eu não poderemos...
— Por causa de ninguém. Por minha causa, eu quero assim, eu desejo
que nenhum dos dois esteja na minha vida a partir de agora. Se não veio até
aqui pedir autógrafo ou tirar foto, pode fazer o favor de vazar? Ou prefere ser
expulso?
Me calo por alguns segundos, semicerro meus olhos, mas ela continua
intacta na sua posição assertiva.
— Gata, abaixa a bolinha. Não me rebaixe quando você sabe que
nunca vai encontrar nada parecido comigo. Estou te dando uma chance de
estar comigo novamente, isso não acontece duas vezes em cada século.
Ela gargalha. Bem alto, na minha cara. Até curva para frente fingindo
uma histeria de riso. Quando termina seu show medíocre, faz sinal de
negativo para mim.
— Meu querido, eu sou karol sevilla e não  finja que não  sabe disso  eu sei que michael te contou meu segredo , sou gostosa, rica, poliglota e
bem resolvida. Quem está aqui implorando uma segunda chance é você, não
eu. — Ela vai até a porta ainda rindo e abre para mim. — Vai logo. E eu
achando que tanque de guerra tinha freio.
Tanque de guerra?
Debocha na minha cara me ridicularizando. Essa miserável vai ver só.
A raiva me consome, uma raiva diferente, um sentimento que nunca senti
antes: rejeição. Raiva por levar um pé na bunda e me sentir um bosta sendo
esculachado por uma mulher que se acha a melhor.
— Vá se danar. Acabou de perder um fã. — Resmungo para ela e em
passos rápidos saio do camarim.
Sou capaz de derrubar um se entrar na minha frente.
Vou direto para o clube. Estou com nervos à flor da pele e lá é o único
lugar que vai me amaciar.
Acabo a noite fodendo a boca de uma morena, forte em ritmo
acelerado. Meu pau muito duro por causa da minha decepção, estava dolorido
de tão grosso e potente. A amarrei com as mãos para trás e a fodi com a cara
no colchão e bunda para cima. Despejando minhas emoções ali no sexo,
sendo assistido por várias pessoas. Eu quis vir para um dos quartos públicos,
onde visitantes podem ver pelas vidraças.
Eu não sei o que queria sentir, se era a mesma sensação que tive com
a megera dos infernos quando transamos, ou se era um sexo hard apenas para
tentar imaginar ela ali debaixo de mim, com meu pau atolado em sua boceta;
imaginá-la levando uma correção por ser tão filha da puta.
Eu não quis chegar em nenhuma dessas conclusões. No final, estava
tão duro e tenso que precisei de outra garota, que se ofereceu prontamente e
foi comida pelo melhor da casa, o dono disso aqui, o rei de copas, e que
Karol  jamais chegará perto novamente.

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15 votos e eu volto de novo c9m mas novidades

Te amo ( Terminada )Onde histórias criam vida. Descubra agora