#4; Pikuhan.

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1975 palavras*.

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                        Capítulo 4.

"Mais forte!" sua súplica saiu como um sussurro choroso e angustiado de sua garganta já dolorida de tanto gritar. 

"Como é? Onde estão seus modos? Diga 'por favor' dessa vez. Achei que implorar era a única coisa certa que você sabia fazer." um sorriso sarcástico me toma ao olhar seu rosto agonizando quando desacelero meus movimentos. "Será que depois dessas horas de castigo não foram o suficiente pra domesticar você?" brinquei com a corrente ligada na coleira de seu pescoço. "Talvez eu tenha que te educar mais um pouco, não é?" disse apontando para o cinto agora largado na cabeceira ao lado da cama. A mulher suada de cabelos pretos e olhos lacrimejantes vira a cabeça com dificuldade na direção em que aponto, logo mudando sua expressão para uma mais tensa.

"Por favor, Hange! Me foda com força até eu não respirar mais! Eu imploro!" sua respiração pesada faz sua voz falhar no processo, deixando sua situação mais patética.

"Ah, essa é minha garota." sem deixá-la pensar me enfio novamente com tudo entre suas pernas, sentindo seu interior me contrair, nossos gemidos se embaraçam em autos tons pelo quarto de hotel. Começo a descer leves beijos por suas costas até o seu pescoço, onde cravo meus dentes lhe arrancando mais do que um filete de sangue. A ardência lhe faz dar um movimento bruto para trás mas que foi interrompido devido as algemas que a prediam na cama. A mesma, frustada, me lança um olhar de desaprovação, o que me diverte.
"Hang-" "Shh. Só aproveite, está bem?" seguro seu queixo puxando-a para um beijo afobado, mais desesperado da minha parte, desejando o mais possível contato que eu pudesse ter, mesmo que no momento eu já estivesse por completo aprofundado na mesma. 

"Hhmn...Pieck, ah, merda..." Murmúrios sem sentidos, era tudo que se podia entender vindo de mim. Minhas pernas cansadas e as vibrações constantes pelo meu corpo diziam que eu estava perto de gozar novamente, e os gemidos arrastados e cada vez mais altos de Pieck indicavam que ela também. 

Coloquei pressão no aperto em seu quadril, fazendo questão que minhas unhas finas marcasse sua pele. Não contive um sorriso ao olhar para as diversas marcas de vermelhidão que tinha feito anteriormente, sabia o quanto ela odiava essas que sempre demoravam pra desaparecer.

"H-hange..." "Eu sei, não se preocupe." 

Antes de nós dois atingirmos nossos limites juntos, me retirei de dentro da mesma, o que acabei por fazer uma bagunça em suas costas. O que não foi um problema pois me certifiquei de limpar tudo com a língua, uma brincadeira que nos resultou em outros múltiplos ápices seguidos. 

"Meus braços estão doendo, Han." 

"Oh, sim! Deixe me lhe ajudar!" Olhei pelo quarto um pouco atordoado até achar a pequena chave que destrancava suas algemas e a coleira de seu pescoço, que parecia pesada ao ouvir a mesma supirar em alívio. Eu chutei os lençóis suados para fora da cama, me acomodando e deixando-a descansar a cabeça em meu torso. Nossos pequenos risos agora se faziam no quarto espaçoso onde estávamos. 

"Me perdoe se peguei muito pesado." Beijei o topo de sua cabeça vendo a massagear os pulsos. "Relaxe, você foi ótima, como sempre. Eu adorei." sorriu, não parecendo desaprovar meu beijo em sua bochecha. "Fico feliz em saber. Mas puxa vida, como eu estou cansado!" fingi uma falsa esticada, me jogando em cima da morena, que riu tentando sair do meu abraço, mas acabou desistindo vendo que já estava cansada por igual. 

"Nem me fale! Só de pensar que vou sair daqui a pouco me deixa mais exausta. Demoramos de mais dessa vez, Han!" 

"A culpa não foi minha, você que se atrasou de novo. Eu disse que mais uma vez, e eu te puniria, não disse?" falei tentando soar casual, lutando contra meus instintos para não demonstrar em como esse apelido, que ela havia me dado ha alguns meses, me afetava. "E outra, você não precisa sair agora. Durma o quanto quiser, eu posso pagar pelo tempo extra." 

Yelena/Hange/Pieck One Shots (+18) Onde histórias criam vida. Descubra agora