Acordei em um quarto totalmente escuro e com uma dor de cabeça muito forte,levantei-me procurando algo que pudesse iluminar aquela droga de quarto,mais provavelmente uma luz,e...sem sucesso.
Consegui ouvir risos exagerados distantes,eram os filhas da puta,deduzi.A porta se abriu e com ela veio um claridade infernal,o tal do joão acedeu a luz(a qual eu não tinha achado ali perto da porta porque estava totalmente escuro)e logo me avistou sentada na cama com uma cara tipo "Vai tomar no cu".
–Seu cabelo está horrível —Ele disse
–Ah obrigada,mas você trabalha em algum salão de beleza ou algo do tipo? Bem que eu percebi seu jeito meio afeminado. —Falei com raiva.
–Se você quiser eu posso te mostrar o afeminado —Ele disse dando safado.
Idiota.–Cara o oque vocês querem comigo? Me deixem ir.
–Ah isso é com o Gabriel,e não sei se ele vai deixar você ir embora tão cedo,até porque...você sabe demais.
–Eu estou pouco me fodendo pra ganguezinha de vocês,se eu sei quem faz parte ou não,eu só quero ir embora.
Caramba. —O garoto me olhou e apenas riu,o que me irritou totalmente,aproveitei que a porta estava aberta e saí batendo perna,o ignorando totalmente e enquanto andava por aquele corredor ernome pude perceber que estava em um luxuoso apartamento. "Filhas da puta e ricos" pensei comigo,ao acabar corredor eu me vi numa sala de estar enorme,onde havia dois babacas sentados no sofá e falando merda.–Eu quero ir embora dessa droga. —Gritei,parando na frente da televisão que eles estavam assistindo,impedindo eles de olharem. Avistei um troféu onde havia um bonequinho segurando uma bola de basquete e joguei-o no chão com força,como aquelas crianças cujo seus desejos não são concedidos. O garoto dos olhos verdes claros levantou-se rapidamente como se fosse me matar.
–Sua vadia. Você é louca? —O outro garoto o segurava para não levar uns cascudos na cara. –Você quebrou nosso troféu,esse troféu nós ganhamos no campeonato do ano passado contra os maiores times de basquete acadêmicos de L.A,você sabe o quanto nosso time ralou pra conseguir isso? —Eu aprendi algo:nunca quebre troféus,você vai ouvir coisa desinteressante e ainda ter a chance de levar uns tapas na cara.
–Esse troféu ai? Importante? Olha o jeito que ele se espedaçou ao cair no chão,pelo amor de Deus,garanto que até as medalhinhas de Honra ao Mérito são melhores,no próximo campeonato me volte com algo menos vagabundo.
Obrigada. —Podia ver a raiva nos olhos do garoto,o troféu realmente era importante,eu pecebi isso quando ele se desfez do outro garoto e meu deu um tapa estalado no rosto,fazendo meu rosto quase fazer uma volta 360° perfeita. Logo ele me jogou no sofá com força,senti meu corpo ficar meio dolorido,por mais que o sofá fosse confortável ele me jogou com tamanha brutalidade. Fui dominada pelo medo,eu não tinha pra quem pedir ajuda. Maldita hora que eu fui sair de casa,odeio minha vida.–Você tem que saber quem manda e quem obedece. —Ele disse friamente,apontando o dedo para minha cara,enquanto eu continuava jogada no sofá do mesmo jeito que ele me deixou. –Pelo visto,você não esta sabendo do que somos capazes,este nos vendo como uma ganguezinha iniciante,porque se não,você não estaria tão afiada desse jeito...Não concordam comigo,dudes? João? Coutinho? — João e Coutinho apenas balançaram a cabeça,como se eles estivesse mais ou menos recriminando a tal atitude do garoto dos olhos verdes claros,o qual eu não sabia o nome.
–Pega leve Pietro,é só uma garota,e não alguém da facção inimiga —Coutinho disse,ele era bonitinho até.
–Voltem pro Canadá. —Tive coragem pra falar –Vocês pagam de macho,mas na real são tudo uns putos. —Agora eu havia brincado com fogo,agora eu morreria.
– Putos? Te levo pra um canto e vejo você mudar de ideia rapidinho. — João disse.
–Deixa, João....Mal sabe ela que está brincando com a própria vida. —Pietro tentou me colocar um certo medo,mas isso já não colocava mais. Revirei os olhos
Ouviu-se um barulho de porta se abrindo,eram 03:20 da magrugada pelo que mostrava um rádio que havia ali. Quem poderia ser? Droga...Não podia piorar.
–Eai,Gabriel,pensei que iria voltar só quando o raio de sol raiasse,cara...O que aconteceu? Seu pauzinho não deu conta da vadia? —Coutinho falou, João e Pietro riram. Eu apenas observava tudo, Gabriel nem tinha colocados os olhos em mim....Ainda.
–Logo você Peixinho...Por essa eu não esperava hein? —João falou
–Calem a boca seus cuzões,a gatinha ja está bem satisfeita,depois eu deixo vocês se ajoelharem pra mim também,mas agora o drew aqui precisa de descanso.... —Gabriel não havia me visto atirada no sofá.
–Então ne... —cocei a garganta –Agora que você chegou posso ir embora? —Falei,trazendo os olhos de todos pra mim.
–Ah você...Temos algo a resolver,não? —Gabriel disse totalmente sedutor e vindo em minha direção,e sentando-se ao meu lado naquele sofá. Sentir seu forte (e maravilhoso) perfume invadir minhas narinas,e aquilo me deixou meio fora de si.
–Você sabe que eu poderia te matar facilmente ne? —Ele disse tranquilamente,colocando um de seus braços ao meu redor.
–Não encosta em mim —Disse seriamente
–Ui,as bravas são as melhores —Ele zombou –Você não acha, João?
–Lógico, e você sabe né parceiro onde come um,come dois... —João disse com segundas intenções.
–Calem a boca, vocês não vão encostar nenhum dedo em mim,e Gabriel,se é esse seu medo,eu não vou contar pra ninguém quem são os membros dos The Canadians,vai continuar secreto. —Falei me levantando daquela droga de sofá.
–Claro que não vai,se contar....Você morre. Simples. —Ele disse
–Agora me deixem ir.
–Mas já? Eu ainda nem aproveitei —Gabriel fez sinal para os garotos saírem,ficando apenas eu e ele naquela enorme sala. Ele se aproximou,colocando as mãos em minha cintura e logo havia uma distância mínima entre a gente,podia sentir sua respiração e seu hálito enquanto ele susurrava "eu sei que você quer".
–Me larga,Gabriel —Consegui-me recompor –Eu não quero saber de você nem da sua ganguezinha de merda. —Falei o empurrando. Sua expressão mudou,agora ele me olhava com raiva,poderia levar outra tapa a qualquer momento.
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POSSESIVE•Gabriel Peixinho[adaptação]
फैनफिक्शन"Vc é minha,querendo ou não,porque eu simplesmente anseio que seja assim,vc não tem escolha" -gabriel peixinho E se ela fosse dele?Somente dele.Mais ele,ele não fosse dela?E se ela tentasse lutar contra isso,mas ao mesmo tempo,isso estivesse valendo...