11° Capítulo - O Hospedeiro

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Ulianovsk – Rússia

Ludovic Ripert

O homem de cabelo cumprido e loiro claro observa seu parceiro deitado quase cochilando ao seu lado.

Embora tem um porte forte e uma aparência fechada, é bem emotivo e ama seu parceiro desde a primeira que o viu.

Leonid volta os olhos em Ludovic e sorrir com um pouco de sono:

— O que foi?

— Nada... Só estava te observando.

O rapaz sorrir passando a mão no rosto e senta de frente ao mesmo afagando o rosto dele:

— Estou te achando preocupado a algumas semanas. Tem acontecido algo que não quer me falar?

O loiro o observa e afaga o rosto do mesmo:

— Pode ficar tranquilo, está tudo bem.

O rapaz o observa por instante e ergue as sobrancelhas:

— É o que sempre fala quando não está nada bem.

Ludovic o observa por instante e puxa o mesmo beijando-o de uma forma tênue, após longos segundos o rapaz aborta o beijo com uma leve mordida no lábio do loiro:

— Por que esconde de mim uma parte da sua vida? Sabe tudo de mim. E sinto que não sei praticamente nada sobre você.

— Tem coisas que... São difíceis de explicar.

— Só quero você por interior e não fragmentos.

Ludovic puxa o rapaz fazendo-o sentar sobre ele e segura o rosto dele com as duas mãos avisando:

— Eu sou todos seu, não pense que tem partes apenas. Só que existem cosias na minha vida, que precisam continuar adormecidas como sempre estiveram.

— Eu sei que não é como as outras pessoas e eu te amo por isso, só queria que confiasse em mim e me permitisse a amar essas partes que está reprimindo também.

— Não me orgulho delas, já causou muito mal a outras pessoas.

— Se não se orgulha disso, quer dizer que é melhor do que pensa e que eu não amo o cara errado.

Ludovic sorrir e o rapaz beija o mesmo passando as mãos em seus peitos definidos e descendo as mesmas até seu membro e o estimulando enquanto beija seu namorado.

Desce os beijos para o pescoço do mesmo e foi descendo deslizando os beijos pelo peitoral e barriga do loiro que arfa apertando a cabeça contra cama, apoia nos cotovelos podendo ver o rapaz ir para debaixo do lençol e sua cabeça mover enquanto o coloca na boca.

Geme excitado apertando o ferro da cama e alguns raios de choque saem por entre seus dedos, o mesmo afasta a mão do ferro da cama e aperta o lençol arfante.

Se assusta com uma batida no vidro da janela, pode ver o vidro rachado e sangue escorrer no mesmo, franze as sobrancelhas confuso e pode ver um corvo bater contra o vidro o rachando ainda mais, outros corvos foram batendo em sequencia até quebrarem a janela e caírem no interior do quarto agonizando no chão.

Leonid sai debaixo do lençol confuso e fica assustado ao ver aquilo:

— O que está acontecendo?

O loiro levanta colocando a calça e avisa o rapaz:

— Sai daqui!

— Amor!

Ele segue direção a janela e vários corvos voam contra o mesmo o atacando.

Hereditários (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora