15_ TIA!!!

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ㅡ Elizah? Você trabalha aqui? ㅡ Ele perguntou parecendo surpreso, mas abriu um sorriso apoiando o cotovelo no balcão.

ㅡ Na verdade, é o meu primeiro dia aqui. ㅡ Sorri sem jeito. ㅡ Espero me sair bem. ㅡ Dei um passo a frente e encarei-o com um sorriso convencido. ㅡ Então, senhor, o que deseja?

ㅡ Bem... ㅡ Daniel começou a analisar as coisas presentes para venda. ㅡ O que é aquilo ali? ㅡ Ele perguntou num tom também convencido apontando para um dos produtos presentes na prateleira atrás de mim.

ㅡ Oh, isso é... ㅡ Peguei aquele pacote de plastico transparente sem nenhuma etiqueta ou nome. O que tinha dentro aparentava ser um tipo de biscoito redondo meio amarelado coberto com o que parecia ser açúcar. Também tinham umas bolinhas azuis nele. Nunca tinha visto na minha vida. ㅡ Um elemento alimentício cheio de proteínas e bem açucarado. ㅡ Segurei o pacote como se estivesse fazendo propaganda do mesmo. ㅡ Também conhecido como produto misterioso, você descobre seu sabor ao ingeri-lo. Sendo assim uma surpresa para seu dia. ㅡ Sorri mostrando os dentes enquanto Daniel me encarava com um sorriso.

ㅡ Me convenceu. ㅡ Ele tirou o cotovelo do balcão e começou a mexer em seu bolso. ㅡ Vou querer dois e também uma garrafa de água.

ㅡ Ok. ㅡ Encarei a tabela de preços tentando encontrar algo que parecesse ser o nome daquele biscoito. Acabei acreditando ser um tal biscoito bom de bola, já que todo o resto das coisas da lista eu conhecia. Vi o seu preço e também peguei a garrafa de água. ㅡ Aqui está. ㅡ Entreguei os três produtos para ele e ele logo me pagou, o valor era exato.

ㅡ Obrigado. ㅡ Daniel sorriu.

ㅡ Obrigada à você. ㅡ Sorri novamente e nós nos encaramos por uns segundos até começarmos a rir ao mesmo tempo. ㅡ Então? Como me saí?

ㅡ Mais ou menos... ㅡ Falou fazendo uma careta. ㅡ Brincadeira. ㅡ Riu. ㅡ Você foi ótima. Eu vou lá ver meu irmão agora.

ㅡ Ok. ㅡ Assenti o vendo se afastar, porém o mesmo parou e voltou até mim.

ㅡ Isso é para você. ㅡ Daniel deixou um dos pacotes do biscoito sobre o balcão. ㅡ Se for ruim, você também terá que comer.

ㅡ Ah. ㅡ Gargalhei. ㅡ Justo.

Ele me deu um último sorriso e caminhou para longe. Na curiosidade, abri aquele pacote e peguei um dos biscoitos. Mordi-o na ansiedade de saber de que sabor ele era e fui pega de surpresa quando senti. Era de queijo. O negócio era salgado!

Comecei a rir imaginando Daniel comendo aquilo pensando que era açucarado e guardei o pacote para não pensarem que eu estava comendo a mercadoria no meu primeiro dia.

[...]

ㅡ Aí tia me dá um milho bom!

ㅡ Eu quero um pirulito!

ㅡ Quero uma coca, tia!

ㅡ Bala, bala, bala!

Me vi totalmente perdida encarando aquele monte de crianças desesperadas e desorganizadas gritando como se eu estivesse vendendo doces. Espera... eu estava.

ㅡ TIA! ㅡ Começaram a gritar mais alto e eu me incomodei. Eram raras as vezes que algo me incomodava tanto ao ponto de eu intervir naquilo, mas desorganização e gritaria me incomodavam demais.

ㅡ EI! ㅡ Falei num tom bem alto fazendo-os parar de gritar. ㅡ Assim eu não vou conseguir vender nada para ninguém! ㅡ Tentei ficar séria na frente deles para demonstrar autoridade, apesar de por dentro eu estar rindo por estar bancando a adulta responsável. ㅡ Agora formem uma única fila que eu atenderei a todos justamente.

Amarelo, a nova cor do Amor - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora