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Boa leitura 💕
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Chris Evans:
A minha vida mudou completamente da noite para o dia.
Porra, ainda não dava para acreditar que eu seria pai em poucos meses, ainda mais de gêmeos. Eu tinha certeza absoluta que seriam dois meninos, mas eu não ligava para isso, pois, o que viesse, me faria muito feliz.
Eu estava no meu escritório na Prime. Meus vínculos com a Blue Diamond foram totalmente rompidos depois de tudo o que aconteceu. Parando para pensar, foi bom seguir a minha própria carreira e tocar a minha própria empresa. Inclusive, em poucos meses administrando a Prime, consegui torná-la uma das maiores construtoras do país. Foram meses produtivos financeiramente falando.
Meu celular vibrou ao lado do computador. Olhei imediatamente porque achei que a Diana pudesse estar precisando de algo. Depois que eu descobri que ela estava grávida, tudo me assustava.
Porém, era só o meu irmão.
— Bom dia, pai do ano. —ele falou, rindo, assim que eu atendi.
Revirei os olhos.
— Bom dia, recém-casado. O que você quer?
— Achei que você estaria com saudades de mim e resolvi ligar.
— Vai foder, cara. —ri.
— Estamos arrumando as malas para voltar para casa. Infelizmente, sem tempo para isso.
— Mas já? —perguntei surpreso.
— Phoebe precisa voltar ao trabalho. —suspirou. — Estou feliz por você. Quem sabe você não toma jeito agora que será pai de duas meninas.
— Você também com essa história? —ri. — Serão dois meninos.
— Achei que vocês já soubessem, já que a Phoebe me deu certeza que eram duas meninas. —contou, rindo.
— Nós vamos saber hoje. Mas eu sinto que são dois meninos. —expliquei, sorrindo.
— Você é um caralho nessa de "sentir". Então eu levo mais fé no que a minha esposa diz.
— A Diana acha que é um casal.
— Porra. Façam suas apostas. —riu. — Vamos chegar hoje à noite. Leva a Diana para jantar conosco e esteja sóbrio.
— Ela não vai me deixar beber. Tenho certeza —dei uma risadinha. — Até depois, irmão.
— Tchau. —falou e, imediatamente, encerrou a chamada.
— Senhor Evans? —olhei para a porta e Lia, minha nova secretária, estava na porta do meu escritório.
Lia era uma morena bem gostosa, vale ressaltar.
— Sim, senhorita Forbes. —falei, prestando atenção nela.
— A sala de reuniões já está preparada para a entrevista. O engenheiro já chegou.
— Muito obrigado. Já estou indo.
Me encaminhei, imediatamente, para a sala de reuniões, que ficava um andar abaixo do andar da minha sala.
Entrei no cômodo lendo alguns papéis e nem me dei conta de quem estava sentado.
— Bom dia. —olhei, finalmente, para o homem. — Puta que pariu. —murmurei.
— Ah, mas você só pode estar de sacanagem. —murmurou.
Era o caralho do Brian.
Pensei em agir feito um imbecil com ele, mas ali era o meu local de trabalho, então eu teria que avaliá-lo apenas profissionalmente e não pelas nossas diferenças particulares.
— Vamos lá, Sr. Prince. —lutei contra a minha vontade de revirar os olhos. — Por que está interessado em trabalhar na minha empresa?
— Eu me interessei pela empresa pelo fato de ela ser muito bem conceituada na minha área de especialidade, além de ser uma ótima oportunidade para acrescentar um lugar respeitável do ramo no meu currículo, senhor Evans. —explicou, profissionalmente.
Aposto que agora você não quer bater na minha cara, otário.
— Hm... —fiz algumas anotações. — Isso é o que todo mundo que vem aqui quer, mas o que te diferencia dos outros candidatos?
— Sou determinado, focado, prestativo e suporto qualquer tipo de coisa, não importa o que seja. —disse com um tom desafiador.
— Isso também é dito por todos. —bocejei. — Me dá um motivo para te contratar e não me arrepender mais para frente. Me convença. —arqueei a sobrancelha.
— Ok. —respirou fundo. — Trabalhei nas duas maiores construtoras do mundo e estive no projeto da reforma do Elizabeth Tower, então tenho muita influência no ramo. Me desculpe, mas o senhor poderá ficar o dia todo entrevistando pessoas, mas nenhuma delas chegará aos meus pés.
Oh.
Nessa hora, eu já não pensava mais nas nossas diferenças, eu só pensava no quanto tê-lo na empresa me traria de retorno.
— Você é ambicioso, senhor Prince? —perguntei, desafiadoramente.
— Mais do que deveria ser, senhor.
— Eu não vou me arrepender de te contratar?
— Jamais. Sou realmente bom no que faço. —deu um sorrisinho com o canto da boca.
— No primeiro deslize, você está fora. —falei, me levantando. — Seja bem-vindo à Prime. —estendi minha mão em sua direção, sério.
— Obrigado. —apertou minha mão. — Prometo não decepcionar. —saiu andando, mas, quando chegou perto da porta, se virou para mim novamente. — Se eu não me engano, o senhor está atrasado para a ultrassom. —riu.
Puta que pariu.
— Caralho. —falei, após olhar a hora. A Diana vai me matar. — Ajeita tudo com a Lia. —saí correndo da sala.
Jack não me levou para a empresa naquele dia, para o meu azar, e eu me fodi porque o trânsito estava uma merda. Devo ter demorado quase uma hora para chegar em casa e, quando cheguei, Diana estava no portão, com os braços cruzados e a cara emburrada.
Assim que estacionei, Diana entrou no carro e bateu a porta com força.
— Está faltando geladeira em casa? —perguntei, tranquilamente.
— Vai se foder. —falou, sem me olhar.
Eu ri.
— Gravidez deixa as mulheres estressadas assim mesmo ou só aconteceu com você?
Eu sempre soube que ela detestava as minhas implicâncias, então, nessa altura, eu fazia por puro prazer.
— Deve ser só comigo mesmo. E eu ainda tenho a sorte de ter você para me irritar milhões de vezes mais. —falou irônica.
— Eu não irrito você em nada, senhorita Prince. Apenas me atrasei e isso não é motivo para ficar irritada. —segurei o riso.
Ela fechou os olhos, respirando fundo em seguida.
— Só dirige, Evans.
Dei uma risada nasalada e segui o caminho.
O bom de morar no centro era que tudo ficava muito perto. Chegamos com menos de cinco minutos na clínica.
Diana ficou conversando com a recepcionista, tentando convencê-la a marcar um novo horário para aquele mesmo dia, mas a mulher estava irredutível. Tirei algumas notas de cem dólares do bolso e rapidinho ela arrumou um horário.
Esperamos por umas meia hora até que:
— Diana Prince? —a médica chamou.
— Estou aqui. —Diana saiu andando até a sala e eu a segui.
O consultório era todo colorido, repleto de filhotes nas paredes e aquilo, com certeza, era novo mundo para mim.
— Como está, mamãe? —a médica perguntou, sorrindo.
— Estou bem, na medida do possível. Sentindo algumas dores, mas nada sério. —Diana sorriu.
— Isso é ótimo. Sua ex-médica me mandou os seus exames e está tudo bem. —a mulher falou. — Pode deitar aqui, por favor? —apontou para uma maca no canto da sala.
— Claro. —ela se deitou.
Parei ao seu lado, em pé.
A mulher levantou a blusa de Diana e jogou um pouco de gel por cima, colocando uma espécie de aparelho em cima de sua barriga. Poucos segundos depois, a imagem dos bebês apareceu em um visor na nossa frente, junto com os sons de seus coraçõezinhos.
Parecia o som de um cavalo cavalgando, mas foi o som mais lindo que eu escutei em toda a minha vida.
A minha garganta se fechou e meus olhos arderam. Tive que me segurar para não começar a chorar na frente da médica.
Porra, eu vou ser pai.
— Já sabem os sexos? —a médica perguntou, ainda passando o aparelho na barriga de Diana.
— Ainda não. —Diana respondeu.
— Querem saber ou vão deixar para o dia do parto?
— A gente quer saber. —respondi, prontamente.
— Ok. —moveu o aparelho para o lado direito. — Desse lado temos um... Menino. É um menino bem forte e saudável.
Olhei para a Diana com um sorriso vitorioso, pois eu tinha certeza que do outro lado também seria um menino.
— E do lado esquerdo é... Uma menina. —a médica completou. — Parabéns, vocês serão pais de um casal.
— Admite que eu sou maravilhosa. —comemorou, sorrindo vitoriosa.— Você perdeu. —gargalhou.
Revirei os olhos, inconformado.
Mas eu estava feliz, muito mesmo, só não quis deixar transparecer isso para ela.
Caralho, eu serei pai de uma princesinha.
— Está liberada, mamãe. —a médica disse, sorrindo. — A única coisa que vou receitar é que, se tiver piscina na casa de vocês, fique lá por pelo menos meia hora todos os dias. Faz bem para o inchaço dos últimos meses de gravidez.
— Muito obrigada, Doutora. —Diana sorriu, genuinamente.
Se eu senti falta desse sorriso, ninguém precisa saber.
Saí do consultório inconformado por ter perdido a aposta, enquanto Diana foi sorrindo até o carro.
— O que vai querer? —perguntei, depois que entrei no carro.
— Até o meu casal nascer, eu penso. —ela debochou, colocando o cinto de segurança.
— Tão engraçada. —revirei os olhos e dei partida no carro. — Pena que o seu casal prefere a mim.
— E por que o senhor acha isso? —perguntou, me olhando.
— Porque eu tenho certeza que os dois estão fazendo uma enorme bagunça dentro da sua barriga agora, apenas porque estão ouvindo a minha voz. —me gabei.
— Aiai... —riu. — Você está, totalmente, enganado.
— Sério, Diana? —olhei para ela de relance.
— Sério, Christopher.
Ficamos em silêncio por um tempo, mas nada desconfortável, o que era estranho. Sempre achei que nunca mais conseguiríamos ficar sozinhos sem que brigássemos.
— Você mesma quer decorar o quarto ou quer contratar alguém? —perguntei, quebrando o silêncio.
— Nós vamos decorar o quarto.
— Eu nunca decorei nada na minha vida, nem as minhas roupas eu escolho sozinho, então... Deixo essa para você.
— Para tudo tem uma primeira vez. Nem fodendo que você vai me deixar fazer isso sozinha.
— Eu ajudo pagando por tudo, é uma ótima solução. —sorri.
— Você vai me ajudar, Evans.
— Vou pensar no seu caso. —dei uma pausa. — Vai passar em casa ou podemos ir direto para a casa do Scott?
— Direto para a casa do Scott. —respondeu, fechando os olhos em seguida, respirando fundo.
— Está tudo bem?
— Uhum. —respondeu, ainda com os olhos fechados.
Deixei ela quieta por um segundo, mas logo estacionei dentro do quintal da casa de Scott e Phoebe.
Eu nunca tinha estado ali antes, já que Phoebe me odiava. Era uma bela casa, com certeza, mas estava na cara que tudo ali foi escolhido pela esposa do meu irmão. Ele havia se tornado um pau mandado do caralho.
Diana tocou a campainha e, em menos de dez segundos, Phoebe abriu a porta.
— Ah! —deu gritos escandalosos. — São meninas, não são? Eu estava certa?
Olhei por cima de Phoebe e vi minha mãe e Mark sentados na sala, junto com meus irmãos.
Droga!
— É um casal. —Diana respondeu, rindo. — Eu falei para vocês. Instinto materno nunca falha. Oi, gente. —cumprimentou todos, sorridente.
— Oi. —responderam animados.
— Vou deixar você aqui, quando quiser ir embora, me liga. —falei com a loira.
— Por que você não fica? —perguntou baixinho, me lançando um olhar preocupado.
Porque eu, atualmente, odeio os meus pais.
— Pensei que meu irmão só tinha convidado nós dois.
— E qual é o problema? —perguntou confusa.
— Você não transou com ele, né? —Phoebe perguntou para Diana.
Enxerida.
— O que? Não. Por que você está perguntando isso? —Diana desviou sua atenção de mim.
— Porque você está sendo legal com ele. Não foi para isso que eu te aconselhei voltar para a casa dele. —Phoebe saiu da frente da porta. — Entrem.
— Ser educada não quer dizer que eu voltei com ele. —Diana revirou os olhos.
— Di, querida. —minha mãe veio até nós e eu me afastei. — Por que não me disse que essas crianças são meus netos? —passou a mão na barriga da morena.
— Quis contar primeiro para o pai. —sorriu. — Desculpa.
— Eu já vou indo. Qualquer coisa, me liga. —falei para Diana, indo embora em seguida.
— Só um minutinho. —ouvi a voz de Diana e, pouco tempo depois, ouvi seus passos.
Eu já estava entrando no carro quando ouvi sua voz novamente:
— Espera. —ela se aproximou e eu me virei. — O que aconteceu?
— Nada. Aconteceu alguma coisa? —me fiz de desentendido.
— Você está estranho. Ainda não voltou a falar com eles?
— Não. E não pretendo voltar. —coloquei as mãos nos bolsos da calça.
— Sério isso, Chris? Você mudou tanto assim?
— Eu não mudei. Esse é quem eu sou.
— Evitando lugares porque não quer ver uma pessoa? Olha, você era bem diferente. Sempre prepotente e quando ia para algum lugar em que não gostava das pessoas, você debochava de tudo, não saia correndo com medo. —ela riu. — Mas se você virou um covarde, nada posso fazer por você. —me deu as costas, voltando para dentro da casa.
Eu não sou a porra de um covarde, caralho.
— Por que sempre que você fala essas coisas, sai andando em seguida? —falei mais alto, para que ela pudesse ouvir.
— Para causar efeito. —falou mais alto, sorrindo.
— Então para aí, preciso responder. —ela fez o que eu pedi. — Eu não sou covarde, continuo o mesmo, mas não quero ficar brigando com a minha mãe sempre que nos vemos. Não é certo com ela, não é certo comigo e não é certo com quem tem que ficar ouvindo essa ladainha toda hora.
— Você não precisa tratá-la mal. Apenas seja educado e tudo vai correr bem. Ela é sua mãe e ele é seu pai. Você não vai poder evitar eles para sempre.
— Ele não é o meu pai. —passei por ela. — Vamos logo, antes que eu desista.
— Nossa, estou tremendo de medo de você desistir. —revirou os olhos.
— Eu odeio você. —murmurei.
— Eu sei disso. —abaixou a cabeça e passou por mim, entrando na casa de Phoebe novamente.NOTAS FINAIS
AMO VOCÊS! ❤️
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RECOMEÇAR 》• Chris Evans •《 PARADA
FanficRECOMEÇO É aquela ausência que me doeu por um bom tempo. Até eu descobrir que embora as pessoas sejam insubstituíveis, os sentimentos não. Viver é saber que tudo pode ter um recomeço. É aproveitar cada oportunidade que a vida nos permite, de conh...