RECOMEÇAR 》• Chris Evans •《 PARADA

Capitulo 7

demorei mas voltei com att dupla 🙇🏻‍♀️

quem sentiu saudades?

Boa leitura!!!

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Christopher Evans

A porra do exame saiu três dias depois, como era de se esperar. Saí cedo somente para ir à clínica buscar o maldito papel que definiria o meu futuro com a minha morena.

Durante esses dias, não fui trabalhar, pois tive medo de algo sério acontecer com a Diana. Por isso, assim que peguei o exame, voltei direto para casa, sem abrir o envelope.

Quando cheguei em casa, Diana estava na sala de estar, vendo um desenho animado.

— Boa tarde. —falei, jogando minhas coisas na mesinha de centro, e dei um beijo em sua testa.

— Boa tarde. —ela respondeu. — O que é isso?

— O resultado do exame de DNA. —respondi, dando de ombros.

— E aí?
— Deu positivo. —menti.

— Eu sei quando você está mentindo, Evans. —revirou os olhos. — Você nem deve ter aberto essa porra ainda.

— Você tem razão, não abri. —fiz careta. — Não dou a mínima para o resultado dessa porra.

— Abre logo esse caralho, Evans. —cruzou os braços.

— A senhorita está bem estressada. —joguei o envelope para ela.

Ela fica linda irritada.

— Quem tem que abrir é você, papai. —ela riu, jogando de volta para mim.

— Sou pai apenas de um casal de gêmeos. —joguei o envelope para ela novamente. — Eu já sei o resultado, baby.

— Então qual é, lindo?

— Eu não tenho certeza, então você precisa abrir para confirmar. —falei como se fosse óbvio.

Diana me deu língua de forma infantil e, em seguida, rasgou a porra do envelope branco. Seus olhos passaram por cada linha escrita e seu semblante se transformou, imediatamente, de feliz para desolada.
Merda. Caralho. Não pode ser.

— O que foi, Diana? —perguntei desesperado.

— Não... Fala comigo. —ela não me olhou, mas percebi que seus olhos estavam marejados. Ela jogou o envelope em mim, e se levantou do sofá. — Eu te odeio, Christopher.

Joguei o exame no chão, sem olhar, e fui atrás dela.

— Diana, por favor... —implorei. — Me perdoe, por favor.

— Não, cara. Você acabou com qualquer esperança de recomeço que existia. —uma lágrima caiu de seus olhos. — Veja com os seus próprios olhos. —ela falou, fracamente.

— Fica aqui. —pedi e fui até onde o papel estava jogado.

Me sentei no sofá sentindo minha respiração ficar irregular e peguei o papel do chão. Pouco me fodi para as demais informações e fui direto para onde importava e tinha um "Teste de paternidade: Negativo" escrito.

— Eu vou te matar. —falei devagar, sem olhar para ela.
Ela começou a gargalhar.

— Você não seria capaz, lindo. Você tinha que ter visto a sua cara, Chris. —ela riu mais ainda.

— Não tem graça, Diana. —falei sério.

—Tem sim, amor. —se sentou ao meu lado.

— Sai. —dei um leve empurrão nela, brincando. — Eu quase tive um ataque cardíaco.