Cordas invisíveis (Drarry)

Provas!

O falso Zayn, voltara ao banheiro da murta que geme usando a capa de invisivilidade de Harry, segurando a folha de pergaminho que pegara de Pansy. Não conseguira executar o plano exatamente como queria, mas aquilo seria útil para tentarem salvar Finneas.

-E ai amor?- Harry disse quando Draco se revelou, o cabelo loiro platinado já voltando ao normal.

-Então, vocês querem a boa ou a má notícia?- Draco/Zayn arqueou a sobrancelha.

Hermione, Rony e Harry o encararam já antecipadamente frustrados.

-A má óbvio- Hermione disse nervosa

-Não consegui a confissão da Pansy porque o idiota do Zayn voltou pra comunal e eles saíram, porém tenho duas notícias boas-

-Desembucha Malfoy- Rony disse inquieto

-Consegui isso, mostrou o pergaminho onde Pansy escrevera os três nomes, incluindo o do professor Finneas, fazendo o trio sorrir pela primeira vez em dias. Além disso, ainda temos poção polissuco suficiente pra fazer uma surpresinha a Pansy!- Draco já havia retornado a sua aparência normal, sorrindo.

O grupo sorria, mas lembravam-se que tinham pouco tempo disponível para comemorar.

-Vamos, a audiência do Finneas deve estar acabando- Harry disse segurando na mão de seu amante e correndo junto com os amigos em direção a sala de Dumbledore. Iriam entregar aquela prova para impedir que Finneas permanecesse afastado ou fosse de vez demitido.

Qual fora a surpresa do grupo quando encontraram vários pais saindo do corredor da sala do diretor.

-Ah não, chegamos tarde demais- Draco falara

-Mas vamos tentar assim mesmo!- Harry segurava o pergaminho enquanto entrara na sala de Dumbledore, sendo seguido pelo grupo, causando estranheza aos membros do CPR que se encaminhavam para pegar seus filhos para comemorarem o feriado de fim de ano em casa.

-Professor Dumbledore, precisamos falar com o CPR-

-Sr Potter, o que faz de volta aqui? O CPR já se encaminhou para o feriado de fim de ano, sinto muito-

-Professor, precisamos entregar uma prova que encontramos, que vai inocentar o professor Finneas e provar que o "caso" que disseram que tivemos não passava de uma fraude-

Dumbledore arqueou as sobrancelhas, curioso, juntamente com Minerva e a mãe de Parvatti que ainda não havia saído da sala.

-Do que está falando Sr Potter?- A mãe de Parvatti parecia ter sido chamada atenção pela fala de Harry. Era a hora de aproveitar.

-Disso- Potter apresentou a folha de pergaminho onde Pansy havia escrito seus nomes, incluindo o de Finneas e "foto falsa".

A mãe de Parvatti olhou com surpresa, juntamente com Dumbledore.

-Solicitamos que essa folha seja analisada como prova, já que o professor Finneas ainda está sob avaliação do conselho, não?- Hermione sabia das regras do CPR e se Finneas ainda não tivesse sido demitido, sabia que poderiam solicitar aquilo como prova oficial.

-Bom, esta prova de fato será levada em consideração, não é srta Parvatti?- Dumbledore perguntou com um tom quase de ordem.

-Certamente diretor Dumbledore- Parvatti parecia surpresa e determinada a avaliar tudo com cautela. Nos vemos após os feriados de fim de ano- Disse, acenando para o grupo de amigos e saindo pela lareira com pó de flu, levando a prova em sua bolsa.

Harry e Draco se olharam, de mãos dadas, saindo da sala de Dumbledore com um pequeno sorriso, mas sabiam que ainda estavam longe de ganhar aquela "guerra".

-Precisamos agir após os feriados, a poção polissuco já está pronta. Vamos manter o mesmo plano, mesmo que façamos com outro amigo daquela víbora, combinado?- Hermione parecia determinada.

-Afinal de contas, o professor Finneas ainda está afastado e aquela víbora comemorando o natal- Hermione fez uma careta ao mencionar Parkinson.

Draco e Harry soltaram um leve riso, mas seus pensamentos voltaram-se para Finneas. Como ele estaria lidando com tudo aquilo?

Enquanto isso, a caminho de Hogsmeade, Finneas e Snape caminhavam no frio. Passariam o restante do feriado juntos no povoado. O professor afastado não queria passar em Hogwarts, com tudo que acontecera naquele dia, não se sentia bem vindo.

-Você sabe que não é assim não é amor?- Snape tentava convencê-lo, mas falhava.

-Severus, eu não me sinto bem, não até que o resultado saia. Prefiro ficar na minha.

-Eu entendo Finnie, mas ai você estará deixando eles ganharem, tanto o CPR com quem fez essa denúncia absurda-

O jovem professor suspirou triste, abraçando o amado. O frio do feriado de natal cortava seus ossos, mas o fato de parecer um desistente diante do preconceito que estava sofrendo era o que gelava seu coração.

Ele iria desistir assim, depois de tudo que passara para chegar como professor em Hogwarts?