Capítulo 4 – O Conto dos Duendes
— É frio aqui, né? — Rebecca comentou voando lentamente ao lado das duas. Estavam circuladas por grandes árvores — Não trouxe nenhum casaquinho.
— Se você não tivesse nos arrastado aqui pra fora que nem uma louca, poderíamos ter pego os agasalhos — Jade falou grossamente prestando atenção nos barulhos.
— Madelyn, tá ouvindo alguma coisa? — Rebecca se virou para ela.
— Não...não escuto nenhuma correnteza, cachoeira, algo do tipo. Parece qué só tem árvores e árvores...— Ela ajeitou o cabelo atrás da orelha — Espera, tô escutando uma coisa.
— Acho que agora todas estamos — Rebecca pousou no chão e as duas imitaram.
Parecia que tinha algo chegando, algo grande, os passos foram mal ouvidos, agora estavam mais alto do que nunca. Elas se prepararam para o que iria vir, e então, um Berque apareceu. Ele pulou, como um enorme coiote. Jade pulou para frente e estendeu as duas mãos. As mãos brilhavam, circulos roxos se formavam em volta e eram lançados contra a criatura. Como se ela tivesse tornado em suas mãos. O Berque era grande e fedido, com a boca suja de sangue.
— Rebecca tenta entrar em contato com ele! — Jade gritou — Eu não vou aguentar segurar ele por muito tempo!
Rebecca é uma fada dos animais. Ela consegue conversar com eles, se conectar a mente deles, se aproximar mais facilmente e as vezes, controlar ele. Ela voou diretamente para cima. Colocou os pequenos dedos na testa e canalizou a magia. Suas asas começaram a brilhar iguais a de Jade, pareciam que agora batiam lentamente, com feixes de arco-íris. Ela abriu os os olhos e eles não estavam lá, apenas uma luz. Uma luz laranja saiu de sua testa e foi até a cabeça da criatura.
— Madelyn! — Jade gritou, começando a ficar fraca.
— Não tem, eu não consigo achar! — Madelyn olhou para o chão — Eu tenho que achar... — Fechou os olhos e começou a procurar.
Terra
Terra
Terra
Terra
E...— ACHEI! — Ela gritou abrindo os olhos, deu três passos para trás e apontou os dois braços para frente. Segundos se passaram e a terra estremeceu. Uma água surgiu sendo levantada ao ar, se espalhou pelo chão e se transformou numa corrente.
O Berque moveu a grande pata em direção a Rebecca. Mas Madelyn prendeu seu braço contra o chão. Suas asas também começaram a brilhar.
— Não...não... — Rebecca falou baixo — Eu não consigo sair! EU NÃO CONSIGO SAIR! — Ela gritou tentando mover a cabeça.
A criatura girou no chão e arremessou todas as fadas contra o solo. As magias foram desfeitas. E então, ele veio correndo, com a sede aumentando, as unhas apareceram novamente. E então, ele pulou sobre Rebecca.
Antes de encostá-la, ele parou. Parou e de repente, saiu correndo de volta para a floresta. Como se estivesse escutando alguma coisa.— O quê foi isso? — Madelyn se levantou junto com a Jade.
— Parece que ele...parou, desistiu? — Jade olhou em volta.
— Não, ele não iria parar, estava com muita fome, será que estava sendo controlado...? — Ela virou o rosto para Rebecca, que ainda não havia levantado — Rebecca!
E então correu até ela. Ao chegar do lado, viu Rebecca paralisada no chão, com uma poça de sangue se formando atrás de sua cabeça.
☆
— Cinder é um nome bonito — Frost se sentou ao lado dela.
— Que seja — Ela não se deixou levar — Está anoitecendo, aonde vamos dormir?
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Fairys - Pelo Amor e Pela Liberdade
Fantasía"Por amor, ela irá conquistar a liberdade" Em um mundo dividido por raças, as Fadas vivem isoladas em seu reino cercado por uma grande muralha. Atrás da grande muralha há um mundo desconhecido, aonde vivem bestas das trevas. Cansada de viver em um...