Fairys - Pelo Amor e Pela Liberdade

O Início da Renovação

AQUI SE INICIA A SEGUNDA TEMPORADA DE FAIRYS

Capítulo 11 – O início da renovação

— ELE ESTÁ ESCAPANDO! — Madelyn gritou.

Rebecca se lançou do galho, sobre as árvores. O crepúsculo do dia estava no ápice. A ruiva olhava para todos os lados, sem se incomodar do vento atrapalhando seu cabelo. Então ela viu um movimento entre as folhas das árvores. Sem sinalizar para a fada da água. Rebecca voou em direção aos movimentos, rapidamente. Conseguia sentir a presença do Berque perto.
Madelyn se desviava dos grandes espetos das árvores. A floresta estava morrendo. Ela via o rabo do animal sumindo entre os galhos. Acelerou as asas e o ultrapassou. Ela avistou um rio. Bastou alguns segundos de concentração, e a imensidão da água se levantou, criando uma guerreira para o animal não passar.
O Berque acabou caindo na beirada do rio. O que era para ser um macaco, se tornou uma monstruosidade com seis braços.
Rebecca parou a cima deles e viu uma sombra surgindo dos arbustos. Cinder saiu deles, e deslizou no chão. Então as raízes como tentáculos agarrou o Berque. O rugido dele era alto.
Madelyn e Cinder se olharam e afirmaram com a cabeça. Em seguida ambas retiraram a espada da cintura e avançaram. Madelyn caiu sobre a criatura e Cinder pulou. A espada de Madelyn cortou a garganta do Berque, e a espada de Cinder cortou o corpo do Berque ao meio, no mesmo instante.
O rio se abaixou e elas saíram de cima da poça de sangue. Madelyn guardou a lâmina enquanto parava ao lado de Cinder, Rebecca também pousou.

— Ainda acho desnecessário matar eles — Rebecca cruzou os braços.

— Quando você arranjar uma maneira de libertar eles... — Cinder se aproximou do animal e cutucou com a lâmina — Sem morrer. A gente para de matá-los.

— Não seja tão indelicada — Rebecca andou em volta do Berque — Ainda vamos conseguir.

— Que seja — Cinder guardou a lâmina e olhou para trás — Vamos logo. Os Duendes estão esperando.

Elas enrolaram o Berque numa acorda e começaram a arrastar.
Havia se passado treze meses desde a última vez que encontraram um Changeling. Zira estava desaparecida desde então. Mas os Berques ainda estavam presentes em toda Crista.
Havia se passado treze meses que Frost havia morrido, e onde Cinder fosse, ela usava a capa que ele dara a ela. Uma capa branca, com penas de coruja. Era linda e quente, grande também.
As fadas foram obrigadas a se adaptarem a nova vida. Uniram-se aos Duendes numa cidade só. Uma cidade localizada no leste da antida Cidade das Fadas. Alguns membros eram responsáveis pela caça, outros pela proteção, e as mães, idosos e crianças ficavam na cidade. Rebecca e Madelyn se juntaram com Cinder, para defender a cidade.

— Vamos fazer uma reunião hoje — Disse Madelyn seriamente. Os cabelos estavam mais finos. — Temos que iniciar o projeto.

— O problema é não sabemos onde estão os Changelings — Rebecca se intrometeu — Não podem estar muito longe. Não podem ter passado esse tempo todo fugindo, iria demorar mais para reagrupar.

— Eles podem ter ido para os alpes. Com a Jade por perto, a pressão do topo pode ser elevada — Cinder falou embaixo do capuz.

— Ela teria de ser uma primordial para conseguir isso. Os Berques não aumentam o poder. A Jade está sendo controlada. E–

Rebecca parou de falar. Um pensamento curto passou pela sua cabeça. Ela olhou para Cinder, não conseguia ver seus olhos. Então olhou para a Madelyn.

— O quê foi? — Madelyn perguntou.

— Vocês se lembram daquele Changeling? — Rebecca não recebeu resposta — Aquele, que não nos atacou até que...

— Até que Zira entrou no saguão. Sim, a gente lembra — Madelyn falava calmamente, puxando a corda — O quê tem ele?