ELLA ENDERSON
Eu não fui acordada com Bom dias alegres, nesse dia tão feliz. E sim, com meu cachorro lambendo minha cara logo pela manhã.
A parte boa era saber que eu acordei antes do alarme tocar, e isso significa que eu não iria me atrasar dessa vez, já a parte ruim, significava que eu teria que ir para a escola cedo.
Não que eu odiava a escola, eu só não gostava das pessoas. Eu amo estudar, justamente por ser meio aesthetic, mas pensa comigo, as vezes a galera popular é um porre com quem não é!
— Bom dia, Pitoco. — É um nome diferente para um animal novaiorquino? Sim, eu sei, porém estava pesquisando no Google histórias de países latinos e me deparei com esse nome, que não se referia a nada, mas sua sonoridade é linda, então, quando minha mãe me trouxe um pastor alemão filhote, lhe dei esse nome. — já acordado a essa hora?
Ele late saltitante. Sorrio me levantando da cama. Eu não curtia cachorros até ele aparecer na minha vida. Pitoco me trouxe um misto de sentimentos que eu não sabia explicar, eu gostava de passear com ele, brincar e senti que isso o fazia feliz, tanto é que começou a me fazer bem e consequentemente, sorria todas as vezes em que ele brincava e corria feliz.
Fiz as necessidades matinais, escovando os dentes e tomando um banho. Me arrumei, e decidi que usaria a farda do colégio, no formato Jaqueta. Isso é, usaria uma blusa de alças finas branca, uma calça Wide side jeans, tênis brancos e a bendita jaqueta. Não é a farda do colégio, porém a jaqueta leva seu nome, é válida.
Resolvi não fazer nenhuma maquiagem, apenas usaria um brilho labial para que o sol não ressecasse meus lábios, e perfumes. Além disso, no cabelo coloquei uma faixa branca, deixando os soltos, porém na bolsa vou levando presilhas, também, coloquei brincos e um óculos pretos pois as duas horas da tarde quando os alunos são liberados, o sol é escaldante, então, óculos de sol ajuda a fazer sombra.
Ao descer as escadas, me sento à mesa, junto do meu irmão mais novo, meu padrasto e minha mãe que já estava tomando seu café. Minha mãe é modelo da Dior e o meu padrasto é sócio dessa empresa, também, é sócio da empresa da minha mãe, de cosméticos e perfumarias, uma das renomadas empresas de NY.
— Bom dia. — sorrio para Liam, que mastigava um pedaço de melão. Liam tem nove anos de idade, é o filho da minha mãe com Cristhian.
— Bom dia, filha. Dormiu bem? — minha mãe sorriu para mim.
— dormi sim mãe, e você? — ela me disse que dormiu bem. Enquanto isso, a tia Mary me trouxe café.
— Ella, sei que eu já te pedi favores, mas você pode ajudar Liam na tarefa de casa que a professora passou para ele, a tarde? — Seu pai me pede.
— Claro, se não surgir algum imprevisto ajudarei no que puder. — Como um pedaço de melancia. — Liam, como está indo na escola?
— a plofessola me disse que sou um bom menino. — Disse banguelo.
— e ela não errou, meu amor. — sorrio. — tenha uma ótima aula hoje, e me conte tudo o que rolar no colégio.
Faz sinal de " legal " com os dedinhos, os quais aperto com a mão sorrindo, fazendo ele gargalhar.
Peço para que Liam me conte tudo que rolar no colégio, para evitar situações ruins como bullying entre colegas, roubos de materiais escolares ou casos de violências, que infelizmente, crianças não estão insentas. Até mesmo outras situações constrangedoras as quais não cabe nem citar de tão nojenta que é. Por isso, evito e ajudo ele, a se defender se passar por algo assim ou aconselho sobre como se sair disso.
— Mãe, já deu minha hora. — solto beijinhos. — Tchau!
— tchau meu amor. — sorrir para mim.
Minha mãe é linda, parece uma Kardashian, todavia, é loira, alta, siliconada e de olhos verdes. Casou-se com Cristhian, que é um galã negro, alto e muito bonito para os tabloides. Há quem fale, que Deus os desenhou e ele mesmo abençoou. Liam é a mistura dos dois, sendo um menino pardo de cabelos cacheados 3a pretos, sardas no rosto e olhos verdes e uma boca rosada. Dizem que quando crescer, será mais um modelo mas capas de revistas...
Não duvido.
Antes de sair, minha mãe me lembrou de falar com seu motorista para me buscar as 2h, porém, acabei me esquecendo e por incrível que pareça, lembrei que tinha uma patinete. Como a escola fica a 750m da minha casa, dobrando duas esquinas, resolvi que ia com ela para a escola. Beijei Pitoco e sair as pressas do condomínio.
No caminho, um bem educado com carro, quase ia me atropelando. Não vi o rosto, mas decorei a placa do carro.
Cheguei na escola e fiquei aguardando a hora em que a porta ia abrir. Minhas duas amigas chegaram. Lily que chegou com Evan seu namorado, e Ava que chegou depois brigando com seus irmãos gêmeos Jackson e Jacob. Como sempre.
— amiga, você viu no grupo que chegou um aluno novo no colégio? — Ava me pergunta.
— acredita que nem peguei no celular ainda ? — fitei-a.
— acredito, você não gosta das redes sociais e quase nem pega no celular. — Lily disse, me fazendo soltar um risinho.
— enfim, disseram que ele já estudou aqui alguns anos, e se mudou porque o pai mudou de emprego para outro país e levou a família junto, e disseram também que voltou para cá, porque foi expulso do antigo colégio por briga.
— esse garoto deve ser bem feio para tá brigando. Geralmente homens bonitos não brigam. — comento.
— pior que não, comentaram aqui que ele é influenciador digital in natura e que já pousou para grandes marcas. — Evan diz.
— o cara sendo bem sucedido no ramo que atua, foi expulso do colégio por brigar? Interessante.
Ava falava, quando uma moto preta para na porta do colégio fazendo barulho, e um garoto desce após estacionar. Tira o capacete e passa a mão nos cabelos loiros escuros, bagunçando-os. Pega sua bolsa de forma desleixada e entra para dentro do colégio, obtendo olhares de todas as garotas o secando, e dos meninos com careta e outros encarando seus músculos. Ele parecia ser novo por ali.
O alarme do colégio toca, e entro para a minha sala.
•••
Continua...Hello, my friends...
Espero que gostem 🧡
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Nós, e um Acordo | Repostando.
Teen FictionNos tempos modernos, a contanste cobrança pela perfeição feminina tem causado grandes revolta para as mulheres de modo geral. Estar no padrão é uma das obrigatoriedades que a sociedade impôs. Para Ella Enderson , era cansativo essa demanda visto qu...