ELLA ANDERSON
O desconhecido mantinha suas mãos em minha cintura e o rosto muito perto do meu. Senti sua boca se aproximando do meu ouvido esquerdo e o lóbulo da minha orelha estremecer, e eu nem sabia que essa parte tremia. A tensão era tanta e seu me perfume me embriagava. Acho que nem precisava de bebidas alcoólicas para isso.
— Porque gritou comigo? — questionei-o.
— ora, você estava bisbilhotando a conversa alheia, querida. — disse e num ímpeto se aproximou mais de mim. Nem tinha mais espaço e o único que tinha, era entre nossas bocas e narizes e isso era esquisito porque embora estivesse nessa festa, eu não queria beijar ninguém!
— Você está chegando muito perto — prendi a respiração ficando quase ofegante.
O desconhecido colocou sua mão no meu cabelo colocando-o atrás da minha orelha.
— não ouça mais conversas alheias. — disse sussurrando. Minhas mãos estavam incapazes de me defender e eu queria muito que não as tivesse para conseguir empurrá-lo! Até que finalmente o querido se afastou e pude ver o rosto do aluno novo, o tal do Sean. — Desculpa, tive que criar uma química.
Riu se afastando até uma banca a qual não tinha visto ainda, e vi que a mesma tinha um espelho o qual ele estava arrumando os cabelos. Suspirei fundo.
— Mas quem em sã consciência invade a privacidade de uma pessoa?
Perguntei ingenuamente e me arrependi de ter perguntado já que ele olhou para o meu rosto e gargalhou.
— Você! — falou depois de ter se recuperado. — que eu saiba, você estava ali agora a pouco ouvindo meus amigos falarem sobre Francesco pegar você!
— sim e que por incrível não faz o menor sentido, inclusive, terem chamado você pra seja o que for, visto que disseram ter incluído o idiota do Sean nisso.
E ele me contou, contou que Francesco é o seu primo e que quer ficar comigo, e um monte de coisa. Eu acho que o que ele quer tá mole e vai mascarar usando minha pessoa, porque não é possível que tenha feito um auê por não saber chegar numa garota, e digo mais, a depender do que ele está aprontando, ele não tem a menor chance comigo, nem mesmo SE NÃO tivesse inventado a história do acordo com Sean.
Lhe propus um acordo de disfarce:
Eu fingiria estar caindo no papo deles e Sean ganharia os benefícios da aposta com o primo, e, eu, vendo o Sean fazendo todas as minhas vontades por uma semana afinal foi isso que eu propus.
— isso é injusto. — disse, ambos já estávamos saindo pelo corredor.
— não é injusto e você sabe disso. — rebati. — Então, temos um acordo?
— urgh, você é chata! — bufou. — sim, temos um acordo.
Revirou o olho, lhe empurrei e sair de sua frente. Peguei o celular, iria avisar a Lily que eu ia embora para casa, porém, o celular estava descarregado, então voltei para onde deixei Sean e não o encontrei. Caminhei pela enorme casa, e ninguém e nem o sinal de algum carregador. Entrei num quarto masculino bagunçado e eu acho que era do Sean. Encontrei um carregador descascado inclusive, em cima da cama, mas coloquei o celular pra carregar e quando estava em 5% liguei-o e avisei a Lily que eu já estava saindo. Ela disse que foi bom tê-la avisado, ela iria dormir na casa do Evan e, não iria conseguir me levar de volta.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nós, e um Acordo | Repostando.
Teen FictionNos tempos modernos, a contanste cobrança pela perfeição feminina tem causado grandes revolta para as mulheres de modo geral. Estar no padrão é uma das obrigatoriedades que a sociedade impôs. Para Ella Enderson , era cansativo essa demanda visto qu...