Nós, e um Acordo | Repostando.

15_ Em nome daquilo que defendo.

Para melhor experiência durante a leitura deste capítulo, recomendo ouvir " More" do Jhope.

🌸💛🌸

ELLA  ENDERSON

— Só posso dizer que não é o que vocês estão pensando. — era verdade, eu não estava namorando o Francesco e Deus me livre disso, também tudo não passava de um plano. — juro, só precisam confiar em mim e esperar.

— Não sei nem o que pensar amiga, eu quero acreditar em você e Deus sabe o quanto estou me esforçando, desde que ouvi pelas colegas de classe dos meus irmãos e pelos corredores. Porque você sequer teve a dignidade de nos dizer. —  Ava estava chateada e eu não tiro sua razão.

Imagine você é amiga de uma pessoa e ela fica sabendo por  terceiros sobre uma coisa que você poderia comentar no grupo de amigas por exemplo.

Eu também ficaria chateada, porém o meu lado pessoal faria investigar a situação e tomar a melhor decisão.

— Sinto muito mesmo, só que por enquanto eu não posso te contar. De verdade! — Ela assentiu.

Aquele dia passou lento e, parecia que não queria passar mais. Sinceramente estava me fazendo me senti cansada.

Não sei dizer se o simples fato de que eu estava sedentária influenciava isso...

Eu realmente queria culpar o sedentarismo a ter que dizer que era minha falta de vontade.

O dia seguinte chegou como uma chuva de verão, rápido e impaciente, e a mamãe chegou também com uma baita atividade para o dia. Após a escola, iríamos fazer ação de graça num bairro que mora somente idosos. Todo mês, a agência da minha mãe separava um famoso para fazer "boas ações" seja no Natal, dia das crianças, halloween ou até mesmo dias comuns, eles faziam boas ações.

Isto é, doar roupas, fazer bastante comidas ou distribuir marmitas com lanches, suco e água.. vitaminas, etc. Geralmente eram produtos de marcas de patrocínio.

Então durante as aulas eu ficava planejando mentalmente o que fazer, ou encomendar. Eu sinceramente não queria pedir ao meu pai recursos porque ele certamente iria colocar política no meio, e política só é bom até certo ponto, vamos concordar.

No intervalo, minhas amigas estavam comendo o lanche que elas compraram na cantina, que consistiam em frutas e doces. Logo lembrei disso e saí correndo sem dar explicações. Eu ainda não vi Sean naquele dia.

Corri em direção a diretoria do colégio e me deparo com alguns valentões no corredor, provavelmente levaram bronca e, na saída ficaram ali. Passei e na minha cabeça uma breve oração dizendo para que Jesus me livrasse, quase um salmo 91.

Eles ficaram zoando e rindo, e quando finalmente abri a porta e entrei, Dylan saiu de dentro da sala. Riu debochado esbarrando em mim, e, saiu. De duas, uma: ele brigou com esses meninos ou esses figurões são seus amigos.

Entrei na sala e encontrei a coordenadora que é quase diretora. A opinião dela vale mais que da direção.

— Bom dia. — saudei-a. Ela mexia no computador. — gostaria de comunicar que estou saindo cedo.