Natasha e Steve são casados a quase sete anos e filhos sempre fizeram parte dos planos deles para o futuro. Entretanto, quanto mais o tempo passa mais frustrado ambos ficam ao sempre receberem a mesma resposta "negativo", além de um problema do pass...
- Amor, eu sei que combinamos não falar mais sobre esse assunto, mas eu acho que deveríamos deixar essa história de bebê para depois - pude ouvir a voz dele de dentro do banheiro que ficava em nosso quarto, e podia perceber quanta dor aquela voz tentava esconder para que eu pudesse ficar bem.
Saí do banheiro com o intuito de encará-lo, para ver quando ele iria notar que tinha algo diferente pairando no ar, então em vez de interromper o monólogo que meu amado marido proferia, simplesmente encostei no portal da porta escondendo as mãos atrás das costas e pacientemente esperei.
-Sabe, a gente deveria adotar um cachorro, podíamos treinar um tempo com ele. Não é essa a regra? Primeiro uma planta, depois um cachorro e por último o bebê? Quer dizer, nossa casa é relativamente apertada para um cachorro, mas acho que um cachorro pequeno podia ser okay e... - aquele era o meu limite, não aguentava segurar mais, precisava gritar, precisava explodir aquela felicidade para fora e precisava que fosse naquele exato momento.
-Steve - chamei a atenção dele que somente após a terceira vez, finalmente me encarou com aqueles olhos azuis que para mim, eram meu próprio paraíso pessoal - Eu estou grávida.
-O que? - acho que havia matado meu marido, no mínimo transformado o mesmo em um zumbi, porque ele me encarava de uma forma tão paralisada que parecia que alguém havia comido seu cérebro.
-Eu estou grávida - repeti para assegurá-lo de que era verdade, ou para me fazer acreditar que era verdade. Entretanto, foi só quando mostrei os quatro testes de gravidez, que praticamente berravam "ei idiota ela tá grávida sim! Olha aqui o positivo", Steve pulou da cama onde estava sentado e se jogou na minha direção.
Quando menos esperava, e ainda sem entender muito bem o que estava acontecendo, percebi que meu marido tinha me abraçado e agora me girava no ar. Em uma expressão genuína da mais pura felicidade que nós dois sentíamos. Gritamos juntos, rimos juntos e então percebi que estávamos chorando juntos também.
-Nós vamos ter um bebê! Eu e você, vamos ter um bebê, vamos ser pais, e meu Deus Natasha Romanoff-Rogers eu amo você! - a euforia havia se apossado do corpo dele de uma forma engraçada, ou talvez fosse só aquela felicidade genuína que crescia dentro de mim e me fazia rir até para o vento nesse momento.
-Eu te amo também - murmurei contra os lábios dele, após trocarmos alguns beijos delicados. Steve passou a beijar todo meu rosto, me fazendo rir mais uma vez, antes de se ajoelhar na minha frente e beijar minha barriga, ainda completamente lisa, sem sinal algum de que havia um pequeno bebezinho sendo gerado ali dentro.
-E eu amo você, nós amamos você! Pode apostar que você é o conjunto de células mais amado que já existiu - lágrimas voltaram aos meus olhos - Não tem ideia de como esperamos por você, e mal podemos esperar para conhecê-lo.
Steve repetiu os beijos antes de se levantar e pegar meu rosto de forma delicada entre suas mãos. Eu podia ver toda a emoção que estava sentindo refletida em seus olhos, após anos tentando, após anos sentindo a dor de ver aquele palitinho registrar um negativo, finalmente havíamos recebido uma boa notícia. Nós íamos ter um bebê, seria uma nova aventura que enfrentaríamos juntos, e Deus sabia o quanto ansiávamos por ela.
-Ainda está pensando em adotar um cachorro? - brinco com meu marido ao ver que ele parou de chorar.
-Um bebê e um cachorro em um apartamento pequeno no meio de Nova York, com o nosso salário de jornalistas? Não acho que seja uma boa ideia - o olhar assustado dele me fez gargalhar, alto e escandalosamente, de uma forma que eu não estava acostumada. Eu amava esse homem, e para minha sorte ele me amava na mesma intensidade.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Cheguei com mais uma história para vocês! Essa história está planejada para ser relativamente curta, mas como provavelmente vai ter mais de dez capítulos, não se encaixa muito bem como shortfic.
Quando o capítulo estiver em itálico é porque ele se passa no passado, fiquem atentos a isso.
Essa é uma história mostrando que a vida pode ter suas fases ruins, mas que ela também te presenteia com coisas boas. Espero que gostem, não esqueçam de me dar um feedback, e teremos atualizações toda terça e sexta.
