Meu Furão - Payton Moormeier

01 || Meu Furão

Acordei pela manhã com o meu bichinho de estimação cheirando meu rosto.

— Me deixa dormir, Payton. — Murmurei rindo e tirando ele de cima de mim. Ele começou a fazer alguns barulhos e então abri meus olhos. — Você tá com fome, né?

Me levantei da cama e Payton saiu correndo pelo meu quarto.

— Não, Payton, não faz isso! — Tirei meu furão dos meus materiais. Ele estava mordendo meus cadernos.

Ganhei ele quando tinha dez anos de idade, não sei a idade exata do meu furão mas ele é jovem, segundo um veterinário.

Quando Payton fica solto dentro do meu quarto ele bagunça tudo. Tenho que está arrumando toda hora.

Às noites ele dorme na gaiola, mas não sei como, ele foge e vem dormir comigo.

— Vem aqui comer, vem. — Chamei-o mostrando sua ração. Payton veio correndo e começou a comer rápido. — Você tem que tomar banho. — Comentei acariciando seu pelo.

Payton entrou dentro da gaiola correndo e se escondeu lá dentro. Ele definitivamente odeia tomar banho, desde pequeno sempre foi assim.

Hoje era domingo, amanhã infelizmente eu teria aula e tenho que refazer minha lição de casa já que Payton rasgou tudinho.

Uma vez deixei ele sozinho dentro de meu quarto, de alguma forma ele abriu a porta e fugiu para os outros cômodos. Quando cheguei a casa inteira estava revirada.

Ele atacou a maioria das comidas da dispensa e destruiu o sofá dos meus pais.

Meu pai não gosta que Payton fique solto dentro de casa, por isso só deixo ele solto quando está em meu quarto.

E esse é o meu furão. Eu amo muito ele e tenho certeza que ele me ama. Nós somos uma dupla.

Na escola não tenho muitos amigos, apenas Nessa e Jaden. Não tenho irmãos e não faço nada de mais. Só fico em casa cuidando do meu neném. E as vezes saio com meus amigos, mas só quando meus pais deixam.

Logo minha mãe abre a porta do meu quarto e diz:

— Que fedor! — Abriu as janelas. — Qual foi a última vez que limpou a gaiola desse bicho?

— Não é bicho. É Payton! — Corrigi. — E foi a três dias atrás.

— É pra limpar todos os dias. Tem o bicho e não quer cuidar. — Reclamou.

— Eu cuido muito bem dele, e vou limpar depois a gaiola.

— Não, Diana, você vai limpar agora. — Mandou e revirei os olhos. — Aproveita e da banho nele.

Só de ouvir a palavra Payton emitiu sons ainda escondido em sua casinha.

— Tá bom. — Falei. Minha mãe saiu do meu quarto e eu arrumei minha cama enquanto Payton comia sua ração escondido.