10 || Encontro

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Payton Moormeier

Eu não sabia exatamente o que eu estava fazendo. Pensei em fazer um jantar para apenas eu e Diana.

Acho que ela vai gostar, eu espero.

Agora Diana está na casa de Nessa e eu na cozinha encarando a geladeira pensando em alguma comida.

Eu até pediria uma pizza, mas quero que ela coma algo feito por mim.

— Payton, você mora aqui agora? — Ouvi a voz do pai da menina e me assustei.

Ele nunca gostou de mim, só porque eu destruí o sofá uma vez, e nem foi por querer.

— Já fazem quatro anos. — Respondi.

— Muito engraçado. — Me encarou. — O que está fazendo?

— Procurando comida. — Fechei a geladeira.

— E onde está minha filha?

— Na casa da Nessa. Ei, você poderia me emprestar seu cartão de crédito? — Perguntei.

Acho mais fácil levar ela em um restaurante, a comida é bem melhor.

— O quê? Não mesmo. Pra que quer?

— Não sei se percebeu mas eu gosto da Diana e quero levar ela para sair. — Sorri.

— Você não tem pais, não?

— Não. — Fui sincero. — Quer dizer, eles não me criaram.

— Você é órfão? — O homem arregalou os olhos.

— Eu fui adotado. Eu poderia falar horas sobre mim mas estou com pressa, então...

— Ah claro. — Ele ajeitou sua postura. — Cem dólares serve? — Me entregou uma nota.

— Me dê duzentos, vou levar ela em um restaurante, não no petshop!

— Isso é pela Diana. — Me entregou mais um nota de cem. — Voltem antes das onze horas.

— Pode deixar. — Abracei ele. — Obrigado, tio.

— Ok ok. — O homem se afastou de mim desconfortável.

Peguei o telefone residencial e liguei para Diana, pedi para ela se arrumar e voltar para casa antes das sete horas da noite.

Eu não tenho roupas adequadas para um jantar, por isso decidi pegar emprestado um terno do pai da Diana.

Ficou meio grande, então peguei a tesoura e cortei o que sobrava. Ficou torto mas não é muito aparente.

Às cinco horas fui em um floricultura perto de casa e comprei tulipas para ela.

Assim que cheguei em casa tomei banho, já que eu estava precisando.

Fiquei pronto às sete horas e fiquei esperando ela chegar em casa. Olhei no relógio um tempo depois e, já marcava quase oito horas.

Fiquei na cozinha, que ficava perto da porta de entrada esperando ela com as flores nas mãos.

As meninas demoram para se arrumar, daqui a pouco ela chega.

De repente ouço a porta sendo destrancada e me levanto rápido, arrumando meu terno e meu cabelo. Respirei fundo e sorri segurando as flores.

Assim que a porta se abre vejo a mãe de Diana.

— Ah, é só você. — Me sentei na cadeira de volta chateado. — Que horas são?

— Oito e meia. — Ela respondeu. — O que está fazendo aqui?

— Esperando a Diana aparecer, eu vou levar ela para um encontro. — Respondi animado.

— Ah, que legal. — Ela sorriu. — Daqui a pouco ela chega.

Eu já estava perdendo as esperanças quando ela finalmente chega em casa. E não chegou sozinha...

Meu Furão - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora