Capítulo 11

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Acordo e sinto os meus olhos super pesados. Esta noite tive um sono bastante profundo. Olho para as horas e vejo que são 9:30h. Oh não, já só falta meia hora! Acabo de me levantar, por isso limito-me a rastejar até à cozinha e comer qualquer coisa muito rápido. Opto pelos cereais de mel e como-os o mais rápido que posso. De seguida, subo até ao meu quarto e visto uma camisa de manga cava branca, ponho uns calções da nike e junto com os primeiros ténis que me vêm à mão. Vejo as horas no meu telemóvel e já passam 15 minutos das 10 horas. Também reparo que tenho uma mensagem do Harry.

«Harry: Onde estás? Acabo por passar pela tua paragem e não te vi em lado nenhum.»

«Eu: Desculpa, acordei um pouco tarde. Eu vou aí ter agora.»

Lavo os dentes e saio de casa a correr até à paragem. Apanho o autocarro e paro 4 paragens a seguir. Comk combinado, lá estava ele à minha espera.

Harry: Já são 11 horas, Louis!

Eu: Peço desculpa, Harry, acordei um pouco tarde. Vamos treinar?

Harry: Vamos, vamos treinar esses abdominais – rimo-nos.

Entramos no ginásio e ele apenas tira a camisa para treinar.

Harry: E tu, não vais tirar a tua?

Eu: Não preciso.

Harry: Claro que precisas! – faz aquele sorriso perverso que só ele sabe fazer.

Acabo por ceder e coloco-a em cima da camisa dele. Começamos por fazer o aquecimento, correndo dum lado para o outro, rodando o braços e juntando a ponta dos dedos aos pés. Feito isto, começamos por fazer 20 flexões, enquanto ele as conta. Ocupo mais tempo a olhar os seus abdominais do que propriamente a fazer o exercício.

Harry: Hey! Concentra-te – ambos rimos.

Ele acaba por olhar para os meus também.

Eu: Se não me permites olhar para os teus, então também não olhas para os meus – digo num tom de brincadeira.

Harry: Depois deixo-te senti-los – ele faz um sorriso perverso e eu retribuo.

Eu: Parvo.

Continuamos os exercícios. Ele leva-me até às máquinas e faço 20 em cada uma: no banco inclinado, na polia alta e levantar-me na barra fixa. 

Finalmente acabamos e eu sigo-o até aos balneários, onde vamos trocar de roupa. O Harry sente-se bastante à vontade para ir tomar banho, já eu nem tanto, visto que não é um ginásio que frequento. Ficamos ambos apenas de bóxeres e vamos para os duches. Não consigo deixar de me focar nos seus abdominais, novamente.

Harry: Já podes tocar.

Passo o dedo e ele levanta o queixo para cima. Sorrio e ele pega na minha mão, fazendo-me passar o dedo nos seus abdominais novamente. Ele leva-a cada vez mais para baixo, até que sinto um alto. Ele olha para mim com um sorriso bem perverso e morde o lábio. Finalmente solta a minha mão e eu continuo a tomar o meu duche de olho fixado nele. Ele fica irresistível de água a escorrer-lhe o corpo. Sinto como se ele fosse o íman que não me está a chamar. Finalmente ganho coragem e avanço, beijando-o. Tinha medo que ele se afastasse, mas bem pelo contrário, ele agarra-me pela cintura, puxando para mais perto dele. O beijo é intenso, bastante intenso até. Ele puxa a minha mão até à sua parte íntima e eu ia puxar a sua também, mas ouvimos uns passos. Como se nada tivesse acontecido, voltamos para debaixo dos duches, por onde a água nem tinha deixado de escorrer. Despachámo-nos e fomo-nos vestir. Deixo-o colocar os meus suspensórios e ele não evita em passar o dedo pelos meus poucos abdominais, fazendo-me, novamente, arquear ligeiramente as costas. Aperto-lhe a mão e ele entende que lhe estava a pedir para parar.

Finalmente estamos prontos e vamos até à paragem. Rezamos para que ninguém tenha visto, aquele ginásio é frequentado por centenas de rapazes da nossa escola.

O autocarro pára, passamos o cartão, entramos e sentamo-nos lá bem no fundo. Ele dá-me a mão de uma maneira que ninguém possa ver e entrelaça os dedos. Como não me pode beijar em frente a esta gente toda, apenas sussurra-me ao ouvido.

Harry: Agora vais ter de continuar a trabalhá-los – ambos rimos baixo e ele pisca-me o olho.

A minha paragem é a próxima. Ele roça o nariz com o meu e despedimo-nos com um beijo no rosto, apenas um beijo no rosto. Levanto-me, solto a mão dele e saio. Ele perde o sorriso e eu o mesmo.

Entro em casa e tento parecer o menos suspeito possível. A Lottie vem a correr para a porta, novamente, desiludida.

Lottie: Esqueceste-te outra vez?”!

Eu: Eu não me esqueci.

Lottie: Então como explicas o factor de entrares sozinho?

Eu: Ontem não gostei do teu comportamento. Eu avisei-te.

Ela funga, mas acaba por se ir embora. Eu também me afasto, subindo até ao meu quarto.

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Acabo de reparar que este capítulo está demasiado pequeno e peço imensa desculpa, mas não deu para muito mais :x Prometo que o próximo irá recompensar, sim? Ou talvez o poste amanhã? Hm, dormirei sobre o assunto. ;)

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