I Got You On My Mind ( Niragi e Chishiya)

betrayal will always be a betrayal

Fiquei esperando Nijiro na cozinha e não demorou muito para o mesmo aparecer e sentar.

- espero que goste do café, não sei se você gosta de café forte ou fraco, então fiz ao meu gosto.

Falo lhe abraçando por trás e lhe dando um beijinho na bochecha, logo vou para o quarto trocar de roupa.

Quando volto para sala Nijiro está sentado no sofá assistindo TV, era um desenho que tinhas umas fadas, estava bem popular atualmente no Japão.

Eu servi uma xícara de café para mim, e me sentei ao seu lado, passando meu braço por seus ombros o puxando para mais perto.

- tá tudo bem? Você dormiu bem?

Pergunto vendo o mesmo largar a xícara na mesa de centro, e se aconchegar em mim. Ele parecia um gatinho, todo manhoso procurando carinho.

- eu estou bem, só estou com a cabeça cheia.

- eu já falei pra você, que você parece um gatinho? Com esses olhinhos e nessa forma de agir, você meu gatinho.

Logo o mesmo se levante, e se senta de frente para mim passando seus braços em volta do meu pescoço, e também escondendo seu rosto.

- eu sou seu Dori, completamente seu, nunca duvide disso.

Ele fala logo em seguida beijando meu pescoço é ficando daquele jeito por um tempo.

- você fico tão fofinha agindo como um bebê.

Falo lhe abraçando, e fazendo carinho no seu cabelo, ele tem um cheirinho tão bom.

- que bom que hoje eu não preciso ir para faculdade. Eu me sinto um pouco cheio daquele lugar.

- você está sobrecarregado? Quer uma massagem?

Pergunto apertando seu ombro de leve, aquilo nem parecia uma massagem. Mas pelo menos eu consegui tirar algumas risadinhas, ele parecia bem aéreo desde ontem.

Espero que ele fique melhor, acho que deve ser a faculdade, pelo que eu notei eles estão na época de provas.

- acho que não devíamos sair para relaxar um pouco, talvez ir a uma casa de banho, ou ir a um restaurante de vinhos. Eu conheço um muito bom e...

- Não eu só quero ficar aqui com você, não quero ir a nenhum lugar.

Ele me olha não olhos, mas não era o mesmo olhar de sempre, havia algo por trás, parecia uma angústia.

- amor... qual é o problema?

Perguntei fazendo carinho no seu rosto vendo o mesmo suspirar deitando na minha mão. Ele era com toda certeza a coisa mais preciosa que já apareceu na minha vida.

- eu só estou com a cabeça cheia. Me desculpa se isso está te preocupando.

- se você está com algum problema me diga, que eu vou te ajudar. Eu não sou muito inteligente mas eu realmente posso me esforçar por você.

Digo para o mesmo, que me dá um selinho e logo sorri. Logo seu telefone começou a tocar, não consegui ver quem estava ligando, e isso não é da minha conta, eu realmente não quero ser o tipo de namorado possessivo. Eu quero que ele tenha o espaço dele, mesmo eu querendo ele grudadinho comigo.

- eu vou lá tomar banho e tocar a roupa.

Ele fala depois de desligar o telefone, logo em seguida saindo do meu colo.

- tudo bem. Você vai voltar Depois?

- Não... acho que não.

Nijiro responde e eu começo a fazer um drama. Eu estou em um começo de relacionamento depois de tanto tempo, eu quero ficar com ele o maior tempo possível.

- para de fazer essa carinha Dori. Você quer dormir lá em casa hoje?

- pode ser. Você quer que eu leve alguma coisa?

Falo indo para cozinha  levando nossas xícaras, e as colocando na pia. Ele nem me respondeu, estava tão focado no celular, era engraçado as cartas que ele fazia enquanto digitava.

- Nijiro!

Falo chamando atenção do mesmo, nossa ele estava  em outro mundo.

-  você quer que eu leve alguma coisa?

- levar o que, pra onde?

Ele realmente não estava prestando atenção no que estava falando, chegar ser comigo, ele é tão neném, chega ser fofo.

- você me convidou pra ir para sua casa hoje, e eu perguntei se você  queria que eu levasse  algo.  Você está em outro mundo?

Vou até ele lhe abraçando e enchendo o mesmo de beijinhos, nossa eu sou muito gay. Gay gay gay, esse sou eu, Nijiro Murakama me deixou gay. E eu não estou nem aí, e estou completamente apaixonado por esse menino.

- para Dori, você vai me matar de amor.

- eu que vou acabar morrendo por te amar tanto garoto.

Falo dando um selinho no mesmo e logo vendo ele sair. Lavo a minha louça e pega minha carteira e saio em direção ao elevador, ao chegar ao saguão do prédio vejo um homem passar por mim e entrar no elevador, era estranho pois eu conhecia todo mundo do prédio.

Saio e vou em direção ao seven eleven, e comprei alguns chocolates, pipoca refri. Nossa comprei um chocolate de cada, não sei qual que ele gosta, também comprei uns salgadinhos.

Voltei para o prédio e fui para meu apartamento, mas eu passei de novo pelo mesmo homem, mas dessa vez ele está a saindo.

- bom dia.

Digo para o mesmo que apenas me olha e solta um risinho, indo direto para saída. Por que as pessoas hoje em dia são tão ignorantes, eu só dei bom dia, que cara estranho.

(Continua...)

Traição sempre vai ser uma traição, vocês entendem isso né? Eu tô tentando pensar em um pano para passar, mas eu não consigo.