Savannah's pov
— Mas Savannah vai dormir na sua casa? Não há nem quarto de hóspedes! — Noah reclamou revirando os olhos. — Onde ela dormirá?
— No meu quarto, oras! — Any rebateu.
— Na sua cama? — ele fez uma careta.
— Qual o problema? — me meti no assunto.
— Isso é estranho.
— Noah nós vamos embora, te vejo segunda-feira! — Any puxou meu braço revirando os olhos e bufando.
— Eu vou com vocês, quero visitar sua mãe. — ele se postou ao lado de Any.
Andamos ouvindo Noah falar sem parar sobre coisas desinteressantes. A garota ao meu lado pedia desculpas com o olhar pelo "amigo".
Eu sabia que a culpa não era dela. Claro que a volta da escola era um momento nosso, o único que podíamos ser nós mesmas e fazer o que queríamos. Mas eu continuava feliz, mesmo perdendo algumas horas, eu estaria com ela à noite.
— ... Estão prestando atenção?
— O que? Sim... — falei encarando Any, sorríamos.
— Não gosto do jeito que vocês se olham, parecem estar apaixonadas.
Rimos do comentário do menino que continuava com uma feição mal humorada, mas não respondemos.
[...]
— Noah! Faz muito tempo que não nos visita querido. — Priscila abraçou o garoto e o levou para a cozinha.
— Vamos para o meu quarto? — Any sussurrou no meu ouvido.
Fechei os olhos e assento devagar, sentindo arrepios na espinha. Saímos da sala e entramos no quarto quente por conta da janela aberta. Nos jogamos na cama larga, mesmo sendo de solteiro e encaramos o teto.
— Me desculpe por ele, mas hoje temos o dia todo juntas. — ela sorriu.
— E a noite também... — falei maliciosamente.
— Savannah! — repreendeu corando.
Suas bochechas coradas a deixavam ainda mais linda. Não resisti e roubei um beijo rápido, que a fez corar mais. Olhei para a porta para ter certeza de que não havia ninguém e a puxei para o meu colo.
Any prendeu suas pernas ao lado do meu quadril e se abaixou para continuar me beijando. Suas mãos passavam pelas laterais do meu corpo apertando algumas partes. Nossas línguas batalhavam por controle enquanto eu mexia levemente meu quadril a fazendo gemer baixinho e dar uma rebolada.
— M-me desculpe. — ela se afastou envergonhada.
— Não se desculpe amor.
Me deu um último selinho e se deitou ao meu lado novamente.
Noah's pov
Nojo.
Tudo que eu conseguia sentir presenciando aquela cena era nojo.
Any estava em cima de Savannah, elas se beijavam.
Imagina se Priscila e Silvio soubessem o que aquela "nova amiga" havia feito com sua filha.
Voltei para cozinha e me apoiei no balcão ao lado de Priscila que cortava tomate para a salada.
— Pode chamar as meninas para mim por favor? O almoço está quase pronto.
Assenti e segui para o quarto de Any. Elas estavam rindo deitadas na cama.
— Any, Savannah, Priscila está chamando para o almoço. — falei entredentes.
Ambas levantaram da cama parando de rir e me seguiram até a sala de jantar.
Any's pov
O almoço foi tenso. Noah ficava nos encarando como se soubesse de alguma coisa. Será que tinha visto eu e Savannah nos beijando ou era só ciúmes por eu gostar dela?
Quando ele foi embora voltei a respirar normalmente. Savannah pareceu ficar mais calma também.
— Meninas, vamos visitar sua tia, tomem banho bem rápido, se não se importarem de tomar banho juntas... Mas lembrem-se de apagar a luz. — minha mãe arqueou a sombrancelha e cruzou os braços.
— Você se importa, Savannah? — perguntei já prevendo a resposta.
— Se tiver tudo bem pra você...
[...]
Tranquei a porta e olhei para Savannah. Ela já tirava suas roupas e jogava no chão atrás da porta. Antes de tirar sua calcinha me encarou corada.
Me despi, ficando na mesma situação que ela. Mantive o olhar fixo no chão, até a luz se apagar e uma mão levantar meu queixo. Seus lábios pressionaram os meus levemente.
Liguei o chuveiro e peguei sua mão para guiá-la até onde estava.
Meu banheiro não era muito grande, mas o suficiente para ficarmos afastadas. Obviamente isso não aconteceu, a parte traseira do corpo de Savannah estava encostada contra a minha. Aquilo era indevidamente excitante.
Senti seu corpo virar e suas mãos apertarem minha cintura. Deixou um singelo beijo em meu ombro e subiu pelo meu pescoço até o lóbulo da minha orelha, onde deu uma leve chupada antes de apoiar minhas costas na parede e colar seu corpo ao meu.
Seus lábios atacaram os meus com desespero, suas mãos percorriam meu corpo apertando alguns pontos. Estávamos muito grudadas, era um pouco constrangedor que ela soubesse o que fazia comigo, mas me consolava saber que eu causava o mesmo efeito nela.
— S-Sav... — ofeguei cortando o beijo. — N-nós não d-devíamos...
— Você tem razão. — me deu um selinho.
Terminamos o banho rindo baixo e conversando para a situação não ficar mais estranha do que já estava.
Fomos até o quarto em silêncio e nos arrumamos. Sentei na cama e observei Savannah se secar e colocar uma roupa um pouco apertada, muito bonita.
— Meus primos vão se apaixonar por você desse jeito. — comentei.
— Com todo o respeito, mas eles não vão conseguir nada, visto que só tenho olhos para uma pessoa.
— E quem seria o garoto de sorte?
— Ah... ele tem olhos castanhos perfeitos, cabelo cacheado e sedosos... É muito bonito, tem um corpo maravilhoso...
— Acho que conheço esse menino... — sorri e lhe dei um selinho.
— MENINAS! Vamos nos atrasar, venham logo. — minha mãe bateu na porta.
[...]
Ela estava fazendo de propósito. Sei que estava. Sempre que eu encarava Savannah ela estava fazendo alguma coisa sensual que me deixava atorduada.
Nos sentamos à mesa para jantar, Savannah do meu lado. Em algum momento sua mão foi parar na minha coxa, apertando com força. Tentei reprimir um gemido e levei minha mão até a sua intimidade, apertando ali e massageando.
— Savannah querida, você está bem? — minha tia perguntou.
— E-estou, Any pisou no meu pé sem querer. — sorriu amarelo.
— Oh sim, me desculpe Sav.
Tirei sua mão de minha coxa e voltei a comer, sorrindo vitoriosa.
[...]
— Onde fica o banheiro? — Savannah perguntou baixinho.
— Vou levá-la ao banheiro. — avisei alto para todos escutaram e a guiei até o fim do corredor.
Empurrei ela para dentro e tranquei a porta.
— Na mesa do jantar, Savannah? Eu sei que estava fazendo tudo de propósito.
— O que? Eu não fiz nada! — piscou inocentemente.
— Espere só até chegar em casa senhora Clarke! — destranquei a porta e saí.
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take me to church;; Savany
FanficAonde Any Gabrielly é filha de religiosos fanáticos e aprendeu que homossexualidade é um pecado. ou Aonde Savannah Clarke é filha mais velho de uma família machista e contra homossexualidade original deletada, adaptação permitida