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Acordo de manhã ao som do despertador, 6 manhã como faço todos os dias minha esposa Mafalda já não se encontra na cama.
Levanto-me e vou tomar um duche que me soube tão bem que nem queria sair de lá
Vesti as minhas jeans, minha camisa branca e o meu Blazer preto, peguei no meu crachá da PIB(polícia investigadora britânica) e coloquei na cintura, coloquei a minha pistola presa nas calças atrás das costas e fui tomar o pequeno almoço, chego a cozinha e vejo minha esposa linda como sempre cabelos negros tal como os meus e aos caracóis e com seus olhos azuis, sempre que ela me olha com seu ar inocente derreto-me todo, ainda para mais quando vejo ela a preparar o pequeno almoço em roupa interior deixa-me mesmo maluco.
- Bom dia meu amor, como passaste a noite princesa?- perguntei-lhe
- Bem meu príncipe, está aqui o café e as torradas- disse ela pousando a minha frente dando-me um beijo- Agora come tudo meu tolo, eu vou me preparar para ir trabalhar
Comecei a comer quando minha filha entra na cozinha ainda em pijama a bochechar
- Bom dia paizinho- comprimentou dando-me um beijo na cara.
- Bom dia Miriam
Ela sentou-se ao meu lado comendo as suas papas de aveia.
Terminei de tomar o pequeno almoço e despedi-me da minha filha e da minha esposa, passei pelo corredor olhei para o espelho que tinha na parede e ajeitei o meu cabelo, olhei fixamente o espelho e vi um homem de cabelo grande liso e escuro e barba bem aparada e olhos negros como a noite, parecia ter 40 anos apesar de ainda ter só 28, minha esposa tem razão quando me diz que o trabalho da cabo de mim, já não me lembro da última vez que tivemos de férias talvez quando a Miriam tinha 2 anos e ela já tem 7.
Peguei nas chaves do carro da PIB e dirigi-me para a esquadra, esta manhã estava calma e serena, não havia muito transito nem pessoas nos passeios, aumento o volume do rádio e dá notícias
"Bom dia hoje manhã de segunda-feira 23 de fevereiro faltam 2 minutos para as 7 da manhã"
Conduzo mais um pouco vendo a vista e passo perto do big ben
" Pip pip 7 da manhã, e estamos de volta para as notícias da manhã.
Notícias de última hora, foi encontrado morto o chefe de redação da "times news", o senhor Robert Rosenberg foi encartado esta manhã morto com um tiro na cabeça, suspeita-se de um homicídio, a polícia já se encontra no local, mas estão à espera que a PIB chegue para dar autorização para tirarem o corpo"
Nesse momento meu telemóvel toca, pego nele e era o chefe da esquadra, atendo de imediato
- Estou senhor Arthur, bom dia.
- Bom dia sirius, preciso que vás rapidamente a redação times news, o senhor Robert Rosenberg apareceu morto no escritório e preciso que tomes conta da ocorrência- informou-me senhor Arthur.
Desligo a telemóvel e dirijo-me a redação, demorei cerca de 20 minutos a chegar, já a polícia tinha cercado a redação, e já tinha chegado ao local o meu parceiro de investigação Sasori.
Sasori é um estagiário Asiático de 22 anos baixo cabelo espetado loiro olhos azuis e usava bigode, ele estava a trabalhar comigo a três meses.
Saio do carro e vou ter com ele que estava esperando por mim.
- Senhor Sirius bom dia- comprimentou ele
- Bom dia Sasori, e então já sabes mais de alguma coisa sobre a morte do Rosenberg?- digo
- Não, estava à espera que o senhor chegasse- diz me Sasori
Dirigimo-nos a entrada da redação onde se encontrava um polícia.
- Sirius Silva, agente da PIB- anuncio-me mostrando meu crachá
O polícia deixou-nos entrar, chego ao escritório do Rosenberg e vejo-o morto na sua cadeira com um tiro mesmo no centro da cabeça.
Aproximo-me do corpo e observo o sítio onde levou o tiro
Retiro um par de luvas descartáveis do bolso do meu Blazer e vejo o que ele possuía nos bolsos, tirei as suas chaves do apartamento e sua carteira e telemóvel, abro a carteira e tinha lá cerca de 200 libras e uma foto dele e da esposa.
- Bem isto assalto não foi, pois ele ainda tem aqui a sua carteira com o dinheiro, telemóvel e até o escritório não parece ter sido mexido- digo ao meu parceiro Sasori.
-Bem pode ter sido ajustes de contas- observou Sasori
Meti a carteira e o telemóvel no saco de provas para mais tarde ver com mais atenção.
Vejo que ele tem no bolso do Blazer e retiro de lá um elástico do cabelo de mulher meto noutro saco para análise
- Preciso de falar com a esposa dele- disse a Sasori- envia-lhe uma carta para ela se apresentar amanhã na esquadra.
- Sim senhor vou voltar para esquadra para enviar a carta- Sasori retirou-se deixando-me sozinho na sala.
Comecei a pensar quem teria matado o Rosenberg, bem pode ter sido qualquer pessoa até algum funcionário da redação
Quem fez isto fez muito bem
Não tinha nada, estava a sala completamente limpa nem arma do crime, nada de nada, mas como costumo dizer, não existe crime perfeito.
Olhei em toda a sala e procuro o mínimo de suspeito que seja.
Na sala entrou a equipa de retirada de corpos
- Podemos retirar o corpo agente?- pergunta um deles
- Sim mas por favor retirem a bala e envie-me para a esquadra da PIB
- Sim senhor agente
Decido voltar para a esquadra para meu escritório, vou o caminho todo a pensar no caso, era uma morte estranha e já prevejo ser um caso difícil de resolver.
Chego ao meu escritório e sento-me, pego na carteira e tiro todo o conteúdo e meto na mesa procurei bem na carteira e descubro um papel escrito a mão...
"hoje a noite no teu escritório meu doce"
Viro o papel para ver se contém mais alguma mensagem e nada, bem aquele papel era um começo mas nada garante que era uma mensagem do dia da morte de Rosenberg mas também acho estranho ele ter guardado aquele papelinho, bem se eu tivesse uma amante que é o que parece com esta mensagem não iria guardar o papelinho.
Meti o papelinho na minha gaveta junto com a carteira e o resto do conteúdo, fui ver o telemóvel e fui as mensagens recentes, procurei procurei e nada a não ser trabalho tudo sobre trabalho.
- Senhor Sirius- interrompeu Sasori entrando no meu escritório- já envieis a convocação da senhora Rosenberg, marquei para amanhã as dez aqui na esquadra.
- Ta obrigado Sasori- agradeço-lhe metendo também o telemóvel na gaveta.
- O senhor encontrou alguma coisa de suspeito?- pergunta-me Sasori
- Encontrei este papelinho na carteira mas não garante que esta mensagem fosse do dia do assassinato- respondo-lhe mostrando-lhe o papel
- Bem senhor, acho que mesmo que não fosse do dia do assassinato, com esta mensagem da a entender que não é a primeira vez que essa pessoa se encontrava com o senhor Rosenberg, por isso é bem provável que essa pessoa se tenha encontrado com ele na noite do assassinato, e se ele tinha o papelinho ainda na carteira também é provável que tenha sido uma mensagem recente.- observou Sasori perspicaz como sempre
- Sim Sasori de facto visto pela tua lógica tem sentido, mas mesmo assim falta descobrir quem é a pessoa com que ele se encontrava a noite no escritório - digo pensativo.
- Bem senhor se precisar de mim sabe onde me encontrar- disse Sasori saindo porta fora.
Passei o resto do dia a arquivar antigos processos e a pensar no papelinho, a pensar por onde devia de começar a investigação até que me lembrei de uma prova que não tinha observado ainda, o elástico do cabelo, ainda não o tinha visto, abro a gaveta retiro o saco das provas e vejo o elástico com atenção e reparo que contém um cabelo loiro, rapidamente pego numa pinça e meto o cabelo num saquinho e saio disparado escritório fora para o laboratório de investigação, entro laboratório dentro e estava lá o doutor Jonny, um homem baixo gordo com uma bata branca e de cabelos e barba grande e sem cor, nós aqui na delegacia até o chamamos "o pai natal do laboratório"
- A que devo a honra Sirius?- pergunta-me enquanto observava num microscópio
- Preciso que o doutor analise este cabelo o mais rápido que poder- peço-lhe com urgência
- Bem para a semana tens os resultados, sabes que é complicado- informa-me ele
- Sim faça-me isso por favor- digo-lhe dando-lhe o saco com o cabelo loiro.
No fim do dia volto para casa ainda pensando no caso, sou uma pessoa que não sabe diferenciar vida pessoal do trabalho, por sorte a minha esposa ama-me e está sempre do meu lado apesar de eu não ser muito presente.
Cheguei a casa e minha esposa estava preparando o jantar e minha filha a fazer os trabalhos da escola.
- Olá paizinho- comprimentou Miriam correndo dando-me um beijinho- como correu o trabalho?
- Olá filhota, olá mor- comprimento a minha filha e esposa- Correu bem filha.
- Soube da morte do diretor da times news, foste tu que ficaste com o caso não foi- disse Mafalda que a julgar por minha cara nem foi preciso lhe responder- Eu já te disse para não aceitares casos a toa, lá na esquadra que eu saiba tem mais investigadores.
- Mas eles têm todos casos em mãos e eu não- explico-lhe
- Pois mor, mas eles tem um caso para resolver aos anos, mas tu resolves sempre os casos em pouco tempo, e assim estás sempre sobrecarregado de trabalho- continuou Mafalda a dar-me na cabeça- tu pensas que eles não fazem de propósito para atrasar os casos muitos deles já deviam estar resolvidos e eles atrasam para não ter que pegar noutro caso, sabes eu já sou jornalista a algum tempo e sei que muitos dos agentes da PIB que entrevistamos não lhes apetece fazer nenhum.
- Bem mor essa foi uma indireta para dizer que não faço nenhum?- perguntou-lhe sorrindo
- Tu não tolo, pelo contrário tu és dos melhores investigadores do Reino Unido- responde-me ela sorrindo e dando um beijo.
Fui me deitar ansioso que chega-se ao próximo dia para poder ouvir a esposa de Rosenberg, até pensava nas perguntas que lhe iria fazer até adormecer.

O assassino de LondresOnde histórias criam vida. Descubra agora