A amante de Rosenberg

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Na manhã de segunda-feira acordo como um homem novo depois do fim de semana fantástico com a minha esposa.
Fui para a esquadra, comprimento todos meus colegas coisa que não fazia aos anos converso um pouco com Sasori.
- Como foi o fim de semana Sasori?
- Foi ótimo senhor fui passar o fim de semana com a minha namorada a quinta dos meus pais, foi bom para descontrair.
- Bem eu passei o fim de semana num hotel de 5 estrelas com a minha esposa, já não passava um fim de semana assim aos anos- conto-lhe
- Bem o senhor agora parece mais rejuvenescido- repara Sasori na minha felicidade- Já me ia esquecendo, está aqui o livro que me pediu senhor.
- Obrigado Sasori- Agradeci pegando no livro- E para quando marcaste o interrogatório da senhora Carla Marques?
- Marquei para hoje as 14h senhor
Deixei Sasori trabalhar e voltei ao meu escritório, sentei-me na minha cadeira peguei no livro do senhor Watson e fui ver a página que faltava, era a página 105, depois abri o livro que Sasori me emprestara na página 115 e li.
"Depois de saber que o assassino estava entre nós, não esperava uma coisa destas do meu parceiro de investigação.
- Moriel como foste capaz de fazer uma coisa destas?- perguntou Peter
- Eu tinha que me infiltrar na polícia britânica para ninguém desconfiar de mim- Respondeu com um sorriso malicioso
Não queria acreditar que o meu parceiro fez uma coisa dessas..."
Acabei de ler a página e fiquei sem saber o que pensar afinal porque o assassino tiraria a página dum livro em que se descobre o criminoso, será que é uma pista querendo dizer que está perto de mim ou será que é para me confundir para me deixar pensar que está perto de mim.
Fui almoçar e quando voltei eram quase 14h a senhora Carla deveria estar a chegar, esperei até as 14:10h e Sasori entrou no meu escritório.
- Senhor Sasori desculpe interromper mas a senhora Carla Marques já chegou- anunciou ele
- Manda-a entrar por favor.
Ela entrou escritório dentro com ar preocupado e receoso
- Bom dia senhora Marques- Comprimento em português
- Bom dia, como o senhor sabe que sou portuguesa?- pergunta ela admirada
- Bem sou um agente da PIB é normal que tudo se saiba- respondi sério
- E porque me chamou senhor agente?
- Bem já sei que a senhora se encontrava com o senhor Rosenberg todas as noites.
- Como descobriu?
- Ouça aqui quem faz as perguntas sou eu e não a senhora- respondi amargamente
- Sim é verdade que me encontrava com ele quase todas as noites mas não fui eu que o matei senhor agente juro
- E pode me dizer quais os motivos dos seu encontro com Rosenberg?
- Bem tudo começou quando eu comecei a trabalhar no pub perto da redação, o senhor Rosenberg ia lá todos os dias e fomo-nos aproximando aos poucos até que começamos a ter encontros quase todas as noites no escritório dele, mas juro que não o matei quando saí do escritório dele na noite do assassinato ele ainda estava bem senhor agente.- disse Carla chorando
- E quando saiu da redação não notou nada suspeito?
- Bem lembro-me quando estava a sair vi um carro preto a estacionar perto da redação.
- E não conseguiu identificar quem ia no veículo?
- Não estava escuro e não consegui ver quem estava dentro do carro, sei que o carro era um jaguar, mas não sei dizer mais senhor agente.
- Sabe que a senhora de momento é suspeita não sabe?- pergunto-lhe com gravidade
- Mas senhor agente eu não matei ninguém juro- disse ela chorando desesperadamente
- Por hoje já fiz as perguntas que precisava, e mais uma coisa a senhora não deve sair do país e deve-se manter em contacto até a investigação estar concluída- alertei-a antes de a encaminhar a saída.
Agora já sabia quem era a amante de Rosenberg, mas não sabia se as provas que ela me deu eram verídicas mas tenho que descobrir mais pistas para avançar nesta investigação.

O assassino de LondresOnde histórias criam vida. Descubra agora