Acordo num quarto amarrado com cordas a uma cadeira, olho em redor e vejo que Paul Rosenberg também está amarrado a uma cadeira, mas parecia inconsciente.
Mas quem é que seria que me tinha atacado pelas costas, provavelmente alguém cúmplice de Melisa e que nos esteja visto a entrar, Sasori provavelmente já deveria estar morto, e eu iria também pelo mesmo caminho se não saísse dali.
Tentei soltar-me mas sem sucesso, a julgar por aquelas cordas bem pressas acho que não tinha sido Melisa, mas sim por uma pessoa com força, como um homem.
Fico lá durante uma hora até que ouso passos aproximar-se da porta, quando a porta se abre vi Melisa entrando com Sasori atrás dela.
- Sasori que se passa?- perguntei surpreso
- Cala-te seu monte de merda- disse Sasori mandado-me um murro no estômago- Não vales nada.
Este Sasori não parecia o mesmo que conheci, neste eu via maldade nos seus olhos
- Sasori meu amor, tu tens que terminar o serviço que começaste tens que matar o Watson para podermos comprar a redação a família- disse-lhe Melisa
- Eu sei Melisa devia ter feito o trabalho em condições mas com a pressa correu mal.
- Vamos nos divertir um pouco- disse ela pegando na arma- Vamos fazer o seguinte, matamos o policiazeco e levamos meu irmão para o esconderijo depois lá matamos meu irmão e sumimos com o corpo depois quando encontrarem o policia morto vão pensar que foi meu irmão que o matou e fugiu.
- Sim Melisa, mas não o quero matar aqui quero soltá-lo e vê-lo fugir um pouco Ahah
- Que seja amor- respondeu Melisa retirando-se do quarto.
Sasori começou a desamarrar-me em silêncio.
- Porque fazes isto?- pergunto
- Porque vou ficar rico com isto tudo palerma- respondeu quando acabou de me desamarrar e apontou-me a arma a cabeça- Agora caminha a minha frente.
Chegamos ao jardim e ele parou com a arma apontada a mim.
- Vá caminha quero brincar um pouco contigo a caça do javali ahah.
Eu começo a caminhar lentamente afastando-me de Sasori e começa a minha vida inteira passando diante de mim
Penso na minha filha, na minha esposa nos meus pais, então era assim que a minha vida ia terminar levando um tiro pelas costas de um traidor, quando ouvi ele a puxar o gatilho tive instinto de me desviar para trás de uma estátua em mármore que tinha no jardim, ao desviar-me senti uma dor aguda no meu ombro direito, ele acertou-me mas por sorte foi de raspão.
Fiquei escondido atrás da estátua enquanto ele disparava descontrolado contra a estátua e gritava.
- Sai já daí de trás palhaço- gritava ele
Aproveitei o facto de ele estar a meter balas na recarga e corri como nunca até ao muro da casa, quando subia o muro para fugir Sasori disparou outro tiro mas falhou.
Quando saltei o muro corri o mais rápido possível para o carro e arranquei, quando olhei no retrovisor e vi Sasori a saltar o muro mas mesmo que disparasse já não me alcançaria.
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O assassino de Londres
Gizem / GerilimUm famoso Investidor português Sirius Silva nascido e residente em Londres está a resolver um crime de um chefe de redação. Nesta história qualquer um pode ser o assassino.