Capítulo 5 - O céu e o inferno

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Olá... Boa noite! Tudo bem? ;)

Mais um capítulo com muito carinho e fogo no parquinhooo... Rs!

Uma ótima semana para nós! <3

***

Como não tinha nada para fazer, voltei para a sala e me deitei no sofá. Horas e horas em frente à TV atualizando minhas séries favoritas, perdendo totalmente a noção de tempo. Minha bolha foi estourada com o barulho da campainha tocando insistentemente. Corri para atender e próximo à porta, tropecei e caí de joelhos. A pressa em fazer as coisas sempre dava merda.

— Aiii... Droga! — Passei uma mão nos joelhos doloridos e com a outra girei a chave, abrindo a porta.

Antes mesmo de entrar, seu cheiro me invadiu com tudo, me desorientando mais que o tombo que eu havia acabado de levar. James me analisava da cabeça aos pés, parando seus olhos onde minhas mãos esfregavam.

— O que você aprontou?

— Nada. Só tropecei quando vim abrir a porta.

— Senta-se no sofá, que eu vou pegar gelo.

— Não é pra tanto.

— Pelo barulho que eu ouvi do lado de fora e pela vermelhidão na sua pele, tenho certeza de que é pra tanto — disse, com ironia.

Realmente, foi um baque forte. Porém eu já estava tão acostumada em ganhar alguns roxos na pele. Voltei para o sofá e fiquei observando-o de longe, se movimentando de um lado para o outro, como se conhecesse cada canto do apartamento. Uma camisa preta básica, calça jeans e tênis mostravam um homem jovem e relaxado, mas sem perder sua imponência e poder de CEO.

— Estica as pernas e me deixa ver melhor — ordenou, com leveza na voz.

Fiz exatamente como me pediu. Seus dedos passavam delicadamente nas partes vermelhas, causando um arrepio e eriçando os pelos das minhas pernas.

— Você voltou. — As palavras escaparam da minha boca.

— Eu disse que eu voltaria. Duvidou?

— Talvez. Só achei que um homem tão ocupado como você, teria coisas mais importantes para fazer — provoquei.

— Talvez o que eu tenha de importante, esteja bem na minha frente.

O enfarto bateu na porta do meu coração e eu me fiz de maluca.

— Me fale um pouco sobre você. — Tentei disfarçar para não demonstrar o quanto estava afetada.

— O que quer saber?

— A Wilson Group Corporation, por exemplo. Por que o Brasil foi escolhido como uma das filiais?

— Meu pai é apaixonado pelo Brasil. Quando eu era mais novo, sempre que tínhamos oportunidade passávamos as férias aqui. Sua paixão pelo país se tornou tão grande, que surgiu o interesse de abrir uma filial aqui.

— E você? Quando descobriu que queria isso?

— Isso o quê?

— Ser CEO.

— Na verdade, eu não tive muita escolha. Sou filho único e não teria ninguém além de mim para herdar aquilo que meu pai construiu com tanto esforço e dedicação. Sempre fui bom em administrar e controlar e, ainda muito novo, ele enxergou em mim potencial para conduzir os negócios da família. Com o tempo, aprendi a amar e me dedicar tanto quanto ele.

— Parece bem desafiador.

— Toda empresa tem seus prós e contras, mas amo o que eu faço. Agora, sua vez.

Uma Perdição de CEO: Por Trás dos Seus Olhos (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora