Uma Perdição de CEO: Por Trás dos Seus Olhos (DEGUSTAÇÃO)

Capítulo 7 - Será que é real?

Boa noiteee! Tudo bem?

Aquele capítulo "bônus" com muito carinho! <3

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Saí do quarto conferindo se tudo que eu precisava estava na bolsa e, como de costume, mexendo no celular. Chegando à sala, quase tropecei com a visão do homem parado no meio da minha sala. Completamente lindo em um terno azul-marinho e uma gravata vermelha. Admirá-lo estava se tornando um dos meus passatempos preferidos.

Deixei minha bolsa no sofá e fui preparar meu vício. Café com chantili, e aproveitei para assistir de camarote, o jeito como ele se movia, falava, gesticulava... Tudo!

Se minha mãe estivesse aqui, com a mesma visão privilegiada que a minha, ela com certeza diria: Ah... Eu com os meus vinte aninhos de volta. Deus não dá asas à cobra! Isso me fez rir, chamando sua atenção. Um sorriso lindo surgiu em seus lábios, a vontade que eu tive foi de dar uma estrelinha de alegria.

Com o dedo indicador, ele fez um gesto me chamando e eu fui. Um beijo doce e casto foi depositado em meus lábios, assim como no meu nariz e testa.

Sem me soltar, ele continuou ao celular. O assunto era sobre fazer a publicidade e propaganda de uma nova cerveja que seria lançada na Alemanha. Parecia ser um projeto grande. — Adoraria fazer parte disso — pensei comigo. Após mais dois minutos de ligação, James guardou o celular no bolso da calça e, segurando meu rosto entre as mãos, colou os lábios nos meus, me envolvendo em um beijo calmo e carinhoso.

— Bom dia, minha princesa! Dormiu bem?

— Bom dia! Não poderia ter dormido melhor. E você?

— Fazia tempo que eu não dormia tão bem. Você me traz paz.

Nesse momento, meu termômetro interno dava batidinhas no meu aparelho de oxigênio para mantê-lo ligado.

— Já tomou café?

— Estava esperando por ele. — Suas mãos desceram pelas laterais do meu corpo e apertaram com vontade a minha bunda.

— De jeito nenhum, não posso chegar atrasada.

— Eu sou o chefe.

— E eu sou a funcionária pontual.

Peguei minha bolsa e corri para a porta, ouvindo sua risada bem atrás de mim.

Ao passarmos pela portaria do prédio, fomos cumprimentados pelo seu Alfredo com um bom dia que demonstrava toda sua curiosidade. Respondi envergonhada por me lembrar do que fiz, enquanto James lhe dava um cumprimento com um aceno de cabeça, me guiando com a mão espalmada em minha coluna.

Quando chegamos à calçada, quase caí com a máquina maravilhosa à minha frente. Um Porsche Cayenne Maff Muron preto. A vantagem de crescer rodeada de meninos, amigos e primos, era essa. Conhecer um pouco das coisas que eles amavam, como carro e esporte.

— Uau... Você sabe brincar direitinho, querido chefe!

— Querido chefe? Vou te mostrar como eu gosto de brincar. Agora entra! — Um tapa em minha bunda me fez dar um gritinho e rir.

O motorista segurava a porta aberta com um sorriso contido. Talvez estivesse se divertindo com a situação. Ele parecia ter uns quarenta anos. Alto, branco e com os olhos castanhos. O cabelo era preto com alguns fios grisalhos. Parecia aqueles policiais federais. Forte, sério e barbudo.

— Bom dia, senhorita Bittencourt!

— Bom dia! Por favor, me chame só de Sara.

— Certo. — Recebi um sorriso rápido. — Sr. James, bom dia!