Capítulo 4 - Que confusão!

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Olá... Boa noite! Tudo bem? ;)

Espero que estejam gostando de ter a princesa rebelde e o Sr. Perdição dando as carinhas por aqui de novo. 

Ah... Acho que vem capítulo bônus durante o fim de semana!

Ótimo fim de semana! <3

***

Passei o resto da noite dançando com toda a liberdade que eu podia, eu amava dançar. Não seria o poderoso chefão que acabaria com a minha noite. Pulei, ri e bebi até dizer chega, procurando não me lembrar do beijo mais gostoso e intenso que eu tive em toda minha vida.

Próximo às quatro da manhã, as meninas foram embora com Allan. Ele tentou nos levar, mas recusamos. Bela disse que o pai dela vinha nos buscar. Mentirosa! — pensei comigo. Sempre inventávamos desculpas quando queríamos ficar até o final de uma balada. Ele não gostou muito e pediu uma mensagem quando chegássemos em casa. E, junto com eles, foram a Marta e Mateus, que foi o foco da noite.

Pouco tempo depois, foi a nossa vez. Mas, antes fomos ao bar e pedimos duas Heineken de saideira. Cada uma pegou a sua e caminhamos juntas, de braços dados, para a saída.

— Como vamos embora? — Bela reclamou. O ponto de táxi estava lotado.

— Não sei. Talvez em um tapete mágico? — falei, brincando.

— Idiota!

Ainda rindo, decidimos ir para a fila. Enquanto caminhávamos, fui puxada e minha cerveja caiu no chão, se quebrando. Um cara estranho, que eu nunca tinha visto na vida, segurava meu pulso.

— Hey... Me solta! Quem é você?

— Sou o passaporte para a sua alegria.

— Péssima cantada, meu amigo. Me solta!

— Fiquei te olhando a noite inteira, quero uma festinha particular com você.

— Seu babaca! Não ouviu minha amiga? Solta ela agora! — Bela tentou me defender.

Ele começou a rir e, do nada, parou. Procurei pelo babaca e o encontrei caído no chão e com o nariz sangrando. Mesmo tonta pelas bebidas, pude encontrar o responsável.

— Que tipo de homem é você, seu filho da puta? O tipo que só consegue uma mulher à força ou quando está vulnerável? Só vou te avisar uma única vez. Nunca mais chegue perto de nenhuma das duas, ou você vai se arrepender de ter nascido.

O cara se levantou e correu feito um louco. Sinceramente, eu não sabia se ele tinha entendido alguma coisa que meu chefe havia acabado de dizer em inglês. Mas, depois dessa, até eu teria fugido. Como dizia minha avó: Teria dado 200 no veado!

— O que foi que eu falei pra você, Sara? — Sua raiva se direcionou a mim.

— Não me lembro. — Balancei no meu salto, como se não estivesse entendendo nada, deixando-o ainda mais irritado.

— Ah, não? Não brinque comigo.

tarde para brincar — falei de deboche. — Muito obrigada pelo o que fez..., mas, quer saber? Vamos, amiga! — Puxei Bela pela mão.

— Nossa! Ele fica ainda mais incrível quando está com raiva! Meu Deus!

— Cala a porra da boca, Bela!

— Nossaaaa, ok... Já calei! — disse, fazendo beicinho e eu revirei os olhos para ela.

Continuamos andando, quando meus pés saíram do chão. Dei um grito de susto.

Uma Perdição de CEO: Por Trás dos Seus Olhos (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora