XII. O Homem Morto

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O pequeno ferimento em meu abdômen ainda doía bastante, porém, os analgésicos deixados por Grace e Selina surgiram efeitos razoáveis. Não poderia dar-me ao luxo de permanecer em repouso quando o apocalipse estava praticamente batendo à minha porta. Era necessário agir.

Selina, Klaus e eu estávamos prestes a deixarmos a Umbrella Academy quando Diego chegou às pressas, procurando por Luther, dizendo que estava desde a noite passada na cadeia e que nossa irmã, Allison corria perigo.

- Como assim, Allison está em perigo? – Selina o questiona – Onde ela está? O que aconteceu?

- Quando deixamos a academia ontem à noite para irmos procurar por Vanya os policias encontraram-me e prenderam-me por pensarem que matei Patch

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- Quando deixamos a academia ontem à noite para irmos procurar por Vanya os policias encontraram-me e prenderam-me por pensarem que matei Patch... – Ele faz uma breve pausa e o seu semblante é extremamente triste – Allison estava sozinha.

- Espera... Eles acham que você matou a sua ex-namorada?

- Sim, graças aos idiotas que estavam atrás de vocês... – Ele diz olhando fixamente a mim e a Selina – Não quero falar sobre isso. Vamos procurar por Luther e irmos até Allison e Vanya.

- Não faço ideia de onde Luther possa estar. – Selina diz enquanto dá de ombros – Vocês procuram por eles, eu vou até Allison.

Franzo as minhas sobrancelhas em repreendimento imediatamente.

- Você não vai até lá sozinha! – Eu a respondo sem perceber que havia aumentado o tom de minha voz, e que ela demonstrava claramente o meu desespero.

- Por que não? É perca de tempo! Se Allison está em perigo não temos tempo de ficar procurando Luther por aí.

- Selina, você não vai até lá sozinha!

- Cinco tem razão... – Diego apoia-me, o que causa uma certa surpresa – Nós temos que ficar juntos e isso inclui Luther.

- Não deve ser tão difícil achá-lo... – Klaus faz uma breve pausa enquanto nos encara – Ele deve estar tentando curar a ressaca no bar mais próximo de casa.

- Ressaca? – Diego pergunta enquanto franze as sobrancelhas.

- Longa história. – Selina o responde – Não vamos perder tempo, vamos atrás dele.

Nós nos apressamos para sair e Selina percebe que estou mancando devido a dor de meu ferimento e aproxima-se para ajudar-me. Não há palavras que possam expressar o sentimento prazeroso de estar tão perto dela, apesar das circunstâncias. Seguimos a sugestão de Klaus e nos dirigimos até o bar mais próximo da academia, que se localizava três quarteirões acima de nossa casa.

- Veja só quem está aqui... – Klaus diz ao abrir as portas e podemos observar Luther sentado a uma das mesas com uma xícara em suas mãos – Tentando curar a ressaca, não é?

 – Klaus diz ao abrir as portas e podemos observar Luther sentado a uma das mesas com uma xícara em suas mãos – Tentando curar a ressaca, não é?

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