A normalidade não me pertencia, e essa era a única coisa a qual tinha certeza. Desde que me conheço por gente, o meu lar é na Farm, um pequeno orfanato localizado na saída da cidade, onde a única coisa "anormal" que havia acontecido foi marcada pela...
Após Elliot dar-me o pequeno pedaço de jornal amassado, tomei a liberdade de pegar o seu carro emprestado para ir até o hospital psiquiátrico de Dallas. Por algum motivo, o gênio de meu irmão, Diego, resolveu anunciar a todos que tentariam cometer um assassinato ao presidente dos Estados Unidos da América, John F. Kennedy.
- Diego, Diego... – Eu sussurro a mim mesmo enquanto mantenho os meus olhares fixos à estrada – Sempre bancando o herói.
O motivo de minha visita era checá-lo para ver como está, além de tirá-lo daquele lugar, mas acima de tudo, saber se ele havia visto ou se soubesse onde Selina se encontrava. Ao estacionar o carro no estacionamento do hospital, dirijo-me até a recepção, onde uma velha senhora se apressa para atender-me.
- Oh, olá garoto! – A senhora sorri de forma simpática – Posso ajudá-lo?
- Estou aqui para ver o meu irmão, Diego Hargreeves... – Eu faço uma breve pausa enquanto a vejo franzir as sobrancelhas – Por favor. – Eu finjo um sorriso, o que parece agradá-la e então a vejo comunicar-se com um homem com vestimentas brancas.
- Você pode aguardar na sala ao lado. Eles levarão o seu irmão até você.
- Obrigado. – Eu lhe respondo categoricamente enquanto sigo até a sala onde havia sido indicado. Alguns minutos depois, a porta se abre e um Diego completamente diferente adentra ao local. Os seus cabelos estavam grandes e ele havia deixado a sua barba crescer.
- Cinco... – Ele sorri ao me ver e se dirige para se sentar na cadeira à minha frente.
- Oi Diego... – Eu faço uma breve pausa – Você fica bem de branco.
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- Já era hora de aparecer.
- Como sabia que eu viria?
Ele sorri como se a resposta fosse óbvia.
- Porcausa de Selina é claro. De qualquer modo, é o tipo de coisa que você faz.
Ao ouvir o nome de minha esposa, sinto o meu coração se acelerar.
- Onde ela está? – Eu lhe questiono – Onde os outros estão?
Diego franze as sobrancelhas.
- Nenhum deles está com você?
Eu balanço a cabeça negativamente.
- Vou encontrá-los. – Eu afirmo – Há quanto tempo está aqui?
- Setenta e cinco dias. Caí no beco, atrás da Commerce e...
- Knox. – Eu o interrompo e o vejo olhar-me de forma surpresa.