POV Selina Hargreeves
O pedaço da lua que havia se deslocado se aproximava rapidamente e nós não fazíamos a mínima ideia de evitar o inevitável. Enquanto isso, Vanya permanecia desmaiada e Allison estava a seu lado, apoiando a sua cabeça.
- Então é isso? – Klaus levanta-se, observando o céu – Tanto esforço para salvar o mundo...
- Se Sir Reginald pudesse nos ver agora, hein? – Diego se aproxima do irmão – A Umbrella Academy, um fracasso total.
Não sabia expressar-me ao certo em relação ao que eu sentia naquele momento, e é então que sinto um toque em minhas mãos. Cinco estava claramente perdido, tanto quanto eu, e seus olhos demonstravam certo desespero. O garanto que fez tanto esforço para evitar o apocalipse desde que voltou e infelizmente não conseguiu.
- Selina... – Ele se aproxima enquanto permanece de mãos dadas comigo e o vejo mancar, devido ao seu ferimento no abdômen.
Eu entrelaço os meus dedos nos dele, e aperto a sua mão.
- Está tudo bem, Cinco. – Tento sorrir para demonstrar certa calmaria, mas é inútil.
- Pelo menos estamos juntos no final... – Luther diz enquanto faz uma breve pausa – Como uma família.
De repente, noto Cinco arquear a sobrancelha. O garoto estava, com certeza, tendo alguma ideia.
- O que foi? – Eu o questiono.
- Isso não precisa ser o fim. – Ele responde-me, fazendo todos nós encará-lo.
- O que? Do que você está falando?
- Acho que tenho um modo para sairmos daqui. Terão de confiar em mim.
- Acho que não... – Klaus, Diego e Luther respondem em sincronia e Cinco revira os seus olhos.
- Então, só nos resta aceitar o destino, pois em menos de um minuto seremos vaporizados.
- E qual é a sua ideia? – Diego o questiona.
- Usamos a minha habilidade de viajar no tempo. Desta vez, os levarei comigo.
- Consegue fazer isso? – Eu lhe pergunto.
- Não sei. Nunca tentei antes.
- O que de pior pode acontecer? – Eu solto o questionamento enquanto sorrio e aperto as suas mãos em sinal de aprovação.
- Bom, está olhando para ele... – Ele responde-me fazendo com que eu franza as minhas sobrancelhas – Um homem de 58 anos no corpo de um menino.
- Que se dane, estou dentro. – Diego o responde.
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NÚMERO OITO
FanfictionA normalidade não me pertencia, e essa era a única coisa a qual tinha certeza. Desde que me conheço por gente, o meu lar é na Farm, um pequeno orfanato localizado na saída da cidade, onde a única coisa "anormal" que havia acontecido foi marcada pela...