LEIAM AS NOTAS FINAIS
Narradora
Cinco de abril, o dia seguinte da festa. A noite anterior teria sido cansativa, Vinnie teve que levar um Kio bêbado para casa e o enfiar no banho gelado e o colocar molhado mesmo na cama. Amy e Jor também tiveram um certo trabalho em levar uma Maddy divertida e com língua enrolada até sua casa e logo todos em suas determinadas camas capotados.
Vinnie acordou naquela manhã de sábado não com a luz dos raios solares mas com o barulho insuportável de carros na rua. Cidade grande.
Descendo as escadas, seus pais já estavam em seus lugares rotineiros para o café da manhã, o pai lendo seu jornal matinal e a mãe, qual Vinnie teria puxado os olhos âmbar e cabelos dourados, estava comendo frutas com granola, nem dando vestígios de ter se enchido de metanfetamina noite passada. O garoto senta diante dos pais e toma um grande gole de seu achocolatado mas não deixando um grande bigode de leite como em sua infância quando queria atenção. Hoje era bem mais elegante e se limitava em apenas uma xícara da bebida acompanhada de uma refeição decente.
Tirando os monólogos cotidianos, aquela teria sido mais uma refeição silenciosa se não fosse por um toque de telefone. Uma simples notificação.
Na residência Huxhold, a casa também estava muito bem acordada com uma Marilyn histérica reclamando para o pai, a mãe discutindo com a cozinheira, Jordan gritando reclamando da barulheira e Amy descendo as escadas com uma cara de sono.
- Vocês são insuportáveis.- murmura se servindo de café.
- Tão doce, a manhã te deixa radiante.- Marilyn brinca irônica recebendo um tapa de sua irmã.
- pelo amor de Cristo, não são nem nove da manhã.- Kate reclama chegando na sala de jantar e se senta pegando sua comida.
Todos começam a se servir e comer até que, o mesmo toque, atrapalha novamente. Na verdade, dois toques. A família se cala e Amy olha confusa para o irmão gêmeo. Os dois celulares, o que estava na mão da garota e o que estava no sofá da sala, de Jordan. Tocando repetidas vezes. A de olhos verdes pega o celular e arqueia as sobrancelhas lendo o ecrã do aparelho.
- É Simon. - diz confusa.
' Velha ponte rio Hudson, urgente. Powell. Me desculpe.'
Vinte mensagens iguais.
A mais nova passa o celular para o irmão enquanto toda a família os encarava. Simon Parker era conhecido na escola por duas coisa; dar as melhor festas e vender heroína ilegalmente.
Quando Jor lê a mensagem, rapidamente se levanta e sua irmã logo indo junto, sabiam que era algo sério.
Mas não apenas Vinnie e os gêmeos receberam a mensagem, Kio e Maddy em suas respectivas casas, quando leem a mensagem, a ressaca parece passar de repente.
O rio Hudson passava por quase todo o leste de Nova York e a velha ponte, fazia jus ao nome e quase não era mais visitada e ficava a quase meia hora da casa dos adolescentes.
Todos saíram para o carro correndo contra o tempo para chegar, mesmo não sabendo o que havia acontecido, era o melhor amigo deles em jogo.
Vinnie andando quase cem por hora foi o primeiro a chegar e ver uma cena que o deixou sem chão.
A velha ponte estava congestionada por uma viatura, bombeiros dentro do lago e um carro. O carro de Powell. O veículo estava estacionado e encostado nas bordas da ponte mostrando que havia tido uma batida e queimava em chamas deixando Vinnie alarmado e logo os carros de seus amigos chegam. Amy que dirigia freia o carro com tudo e sai do carro junto de todos parando ao olharem para o rio.
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refuge-Vinnie Hacker- 1 e 2 TEMPORADA
Fanfic"o peso da dor quando compartilhada pode fazer laços antigos se prenderem ou se afrouxarem" A dor da perda do melhor amigo, o grupo em pedaços e a vivência do luto fazem Vinnie e Amelie encontrarem refúgio um no outro ALERTA GATILHO PLÁGIO É CRIME c...