I'm ready to take your sweet 666 in my heart

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Olá! Mais uma capítulo saindo do forno! Como vocês estão? É importante ressaltar que esse capítulo é importantíssimo para a continuidade da história, portanto, prestem atenção aos detalhes! As coisas daqui para frente serão mais tortuosas. E no próximo capítulo teremos um momento crucial... O que vocês imaginam que seja? Deixem os palpites nos comentários. Boa leitura! <3

Música do capítulo: Your sweet 666 - HIM 

***

Na semana anterior ao casamento, Serkan e Eda passeavam pelos jardins de Istambul, as mãos interligadas, o grande anel de rubi e diamantes captando a luz iridescente do sol a pino. Serkan passeava regularmente com Eda, que adorava se expor na luz matinal, sua pele tão profundamente bronzeada quanto no primeiro dia em que Serkan a viu pessoalmente.

Serkan usava óculos escuros e um boné escondia as suas feições. Além do prazer óbvio em compartilhar momentos com Eda, Serkan se assegurava de estar ao seu lado o máximo possível para protegê-la das famílias turcas que pudessem colocar a sua vida em risco. Sua Glock G17 pousava serenamente em seu quadril, escondida dos olhos dos civis pela jaqueta de couro.

Eda sorria espontaneamente nesses dias, feliz como um filhotinho de cachorro levado para passear. Ele descobriu que, além de seus conhecimentos de armas, Eda também sabia muito sobre flores e plantas e que, caso não fosse a princesa do crime de Mardin e socialite no tempo livre, ela seria paisagista.

Serkan se ofereceu para pagar um curso a distância para ela, que não poderia conviver com civis, mas, com um dar de ombros desdenhoso, ela recusou. O problema não era o dinheiro, mas, sim, que o conhecimento não seria realmente posto em prática além dos jardins da mansão Bolat.

Ele sabia que ela detestava a sua gaiola dourada, mas não podia evitar a insegurança de permití-la solta nas ruas de Istambul.

Eda odiava os muitos seguranças armados que rondavam o flat, que ela, relutantemente, passou a considerar a sua casa, ou as funções sociais que era obrigada a participar como a futura esposa do herdeiro da máfia de Istambul.

Independente de seu descontentamento, Eda brilhava como uma rosa desabrochando, serena e meiga, em meio aos mafiosos perigosos que se reuniam para discutir as cláusulas contratuais de grandes contrabandos ou golpes aplicados em conjunto. Ela parecia exatamente como uma esposa de mafioso deveria parecer: com vestidos longos com uma lasca na coxa, os seus lábios pintados de vermelho e um cigarro com uma piteira longa em sua mão, com o anel de Serkan brilhando em seu dedo.

Eda se tornou sensação entre os mafiosos, que a chamavam de Donna.

As famílias de Istambul se juntavam mensalmente para debaterem os desentendimentos e atritos ocorridos entre eles; essas reuniões eram demoradas e entediantes, mas a presença de Eda conseguia proporcionar um fôlego de novidade, pois ela agia como uma perfeita anfitriã, ao lado de Aydan, sorrindo encantadoramente para os homens armados que se rendiam a sua magia, como Serkan se rendeu.

Serkan observou o seu rosto plácido, enquanto ela admirava os carvalhos e as rosas, tulipas, margaridas e girassóis cultivadas no jardim privado em que visitavam. Eda segurava os muitos balões de corações que Serkan comprou para ela de um vendedor ambulante na praça em frente ao jardim.

A relação deles melhorou exponencialmente depois do incidente envolvendo Kaan Karadang. O homem sobreviveu - infelizmente, pensa Serkan -, graças aos esforços da Dra. Dilek em fechar o ferimento circular causado por Eda. No final, o estômago do homem não foi perfurado - infelizmente, pensa Serkan novamente - e a cirurgia dependeu apenas das habilidades da Dra. Dilek em fechar o buraco que Eda abriu com o seu punhal cravejado de pedras preciosas. Ele ainda permaneceu na mansão Bolat por alguns dias, para se recuperar, mas as chances de continuar alinhado aos Bolats depois do acidente tornaram-se nulas.

I'll stay alive just to follow you homeOnde histórias criam vida. Descubra agora