Outtake 1: Felicidade Conjugal

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Olá! Como prometido, aqui está o Outtake 1 do nosso Edser mafioso!

É o único que tenho escrito por agora e foi totalmente baseado na imagem acima!

O que vocês ainda querem ver do nosso Edser? Deixe nos comentários que vou ponderar as melhoras ideias para escrever!

Sem mais delongas, boa leitura!

***

Eda está deitada na esteira, na varanda do quarto de Serkan na Mansão Bolat. Istambul está fria, em pleno inverno, mas Eda está vestida com o seu biquíni cortininha vermelho, dois lacinhos repousam em seus quadris magros, o seu estômago plano perfurado com uma argolinha de prata. Ela usa um óculos de sol para o brilho esbranquiçado do dia não a cegue enquanto tenta se bronzear, independente do clima.

Os pés estão calçados com meias felpudas que sobem até os seus joelhos. Em seus fones de ouvido retumba Dalai Lama, do Rammstein, e ela tenta reconhecer as poucas palavras que sabe do idioma, graças a Serkan, mas é uma tentativa dúbia, afinal, ainda é uma iniciante em alemão. Mas a música é inebriante e ela fuma o seu cigarro com os olhos fechados, o vento frio arrepiando os pelos dos seus braços.

É sábado, então ela não precisa estar em E. Y. Criações, mas os seus pensamentos estão cheios do trabalho que ela fará ainda naquela tarde, quando decidir parar de procrastinar e começar a rascunhar os dois vestidos de noiva que foram encomendados na semana anterior.

Ela bate a cinza do cigarro no cinzeiro de opala que está no chão, posteriormente tragando-o com avidez. Uma caneca de café frio está ao seu lado e Sirius tenta bebericar do líquido com a sua língua longa.

"Sirius!", ela repreende com uma voz plácida, apenas meio preocupada com o que aconteceria caso ele bebesse mesmo do café.

Sirius a encara com olhos grandes amendoados, as orelhas baixas, a língua para fora, divertido.

"Você é teimoso como o seu pai, não é? Menino lindo!", diz ela, inclinando-se para beijar-lhe a testa macia, coberta de um pelo preto brilhante.

Eda volta a deitar-se na esteira, os seus membros esparramados, lânguidos, tentando aproveitar do sol oculto por muitas nuvens.

Ela gostaria de estar em Antalya, na casinha rosa pêssego que Serkan construiu para ela, mas os negócios em Istambul os impossibilitaram de viajar nesse final de semana.

Serkan estava muito mais envolvido nos negócios da família ultimamente, já que Alptekin paulatinamente entregava-lhe o poder da facção Bolat. De segundo no comando, Serkan passou a ocupar o seu lugar de direito como o herdeiro da família Bolat. Eda ainda relutava em participar ativamente das transações da família, mas estava sempre presente nas reuniões, silenciosa, porém altiva, com a gargantilha de Serkan reluzente em seu pescoço.

No íntimo de seu quarto, Serkan confidenciava-lhe os negócios e dúvidas que tinha a respeito da vida criminosa que levava. Uma piada interna deles é a de que, um dia, fugiriram para a Jamaica e esqueceriam o passado sangrento que deixariam para trás.

Eda sabe que Serkan nunca abandonaria a sua família e que aguardava, ansioso, o momento em que poderia assumir os negócios da máfia. Serkan possuía um pulso firme para lidar com os inimigos, mas uma postura tolerante para negociar com os aliados. Ele é o herdeiro perfeito para alçar a família Bolat para o topo da hierarquia das famílias turcas e, para isso, gasta todo o seu tempo livre estudando economia e direito internacional.

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