Draco

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Quando entramos no restaurante, meu primeiro instinto é colocar minha mão em volta de sua cintura. Ele estremece, e eu sorrio de lado. Assim que sentamos, ele já começa uma conversa.

-Foi você que pediu o Uber pra mim ontem né?

-Aham. Na verdade, te levei até em casa. Você mal conseguia andar.

-E por que você fez isso por um desconhecido?

-Não teria feito por qualquer um. E você me era um desconhecido atraente, mas não sabia se também era gay. Decidi arriscar até que vi a bandeira na sua bio.

-Ainda bem que você pensou nisso.

Rio como não ria há muito tempo.

-Mas o que você achou atraente em mim se eu tava bêbado? -Ele pergunta-

-A primeira coisa em que reparei foram os olhos. Têm um verde bonito. Mas também tava vermelho, presumi que estivesse chorando. Posso saber o por quê?

-Claro que sim. Bom, terminei um namoro recentemente, mas não estava dando certo para ambas as partes. Mas de um jeito ou de outro, é inevitável sentir dor. Foram 3 anos juntos.

-Uau. Desculpa por perguntar isso.

-Tudo bem. Não me senti mal em falar disso contigo.

Dou um sorrisinho simpático para demonstrar que estou ali pra ele e continuamos a conversar sobre com o que trabalhamos, nossos gostos para série, música, e ele acaba parando do nada.

-Posso te levar em um lugar depois daqui? -Pergunto-

-Claro que pode. Mas onde?

-Surpresa.

-Ah nãooo. Sou curioso demais pra esperar.

-Só espere, você vai gostar.

Os garçons chegam com nossa comida. Harry começa a comer logo seu prato, e continuamos conversando até acabar de comer.

Meu uber loiroOnde histórias criam vida. Descubra agora