O acordo.- Katherine

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-E por que deveríamos confiar em você?

Pergunta o tal de Lucky, ele é tão bonito que me estressa. Isso deveria ser crime, ser tão bonito.

- Não devem gato, não estou pedindo confiança, eu estou pouco me fudendo pra isso. Só quero pagar minha dívida, não tenho tempo pra perder, e expor o quarteto fantástico ia exigir muito tempo.

Eu vi um fantasma de um sorriso, no rosto que foi esculpido por deuses.

- Quantos anos você tem?

Perguntou Adam

Que relevância isso tem? É sério isso? As vezes eu questiono a inteligência da população masculina...

- Qual a importância disso? Vocês estão me fazendo perder tempo, eu já estou aqui a mais de 2 horas e ainda não sei o que estou fazendo aqui.

- Só responde a merda da pergunta.

Resmungou Tommy

- 18 vou fazer 19 em duas semanas.

Vejo quatro pares de olhos me fuzilarem simultaneamente. Sim eu sou nova demais pra ter uma vida tão fudida, mas não ia falar isso em voz alta.

- Se já acabaram a entrevista eu gostaria de saber o que estou fazendo aqui.

- Como tem tanta certeza de que somos esses "líderes"que você comentou antes.

Pergunta Dom.

- Vocês são pessoas importantes nesse país, são figuras públicas. Eu sou importante fora dele, mas diferentemente de vocês eu sou discreta, eu tenho meus contatos.

Fiz uma pausa dramática.

- Sempre soube que você era um dos líderes.

Falo olhando Dominic.

- Da mesma forma que eu sempre soube que era burro demais para construir um império desse tamanho sozinho, não foi muito difícil deduzir quando você chegou acompanhado por 3 homens.... Pelo que eu me lembro você trabalhava sozinho, pelo menos na Rússia foi assim....

- Não vamos reviver o passado, principalmente quando ele é manchado de tanto sangue.

- Ainda não sei por que precisamos dela, é uma mulher. Não vai conseguir fazer nada por nós, amenos que queira bancar a prostituta.

Ele pode ser bonito, mas é um cretino. Eu não aguentei o céu e o inferno pra ser humilhada por alguém, a muito tempo eu não abaixava a cabeça, eu não me ajoelho diante de ninguém, e isso não vai mudar agora.

Dominic dá um largo sorriso pra mim, me encorajando.

-Sabe eu tenho uma ideia melhor.

Digo me aproximando. Pensando a mão por seu abdômen, bem definido, se você não fosse um cretino...

- Talvez isso.

Dou um chute no seu pau, espero ele se abaixar, seguro o seu cabelo fazendo com que olhe para mim, e dou um belo soco. Não um tapa, como algumas mulheres fariam, mas sim um soco, sangue caía da minha mão e do nariz de Lucky. Coloco uma arma em sua cabeça.

- Lembre-se disso da próxima vez que olhar pra mim. Eu só não te mato por que você não vale o meu tempo.

Os seus amigos não deram um passo em sua direção, me olhavam com um mistos de admiração e curiosidade.

-É você pediu por isso Lucky, gata se ele se esquecer disso eu faço questão de lembrá-lo.

Fala Adam colocando um cigarro na boca. Logo pego o cigarro e jogo no lixo.

- Isso vai te matar idiota.

Falo guardando a arma.

- Então qual é a questão de vida ou morte pela qual eu fui chamada?

- Tem um informante da Cia.

Se Dominic não fizesse uma pausa dramática não seria ele.

- Porra fala logo, eu tenho cara de vidente?

- Tem um informante da Cia infiltrado na nossa.... organização, preciso que você hackeei a Cia, preciso que descubra o que sabem sobre nós.

- Porra Dom, você quer me fuder né? Por que não me pede algo mais fácil como provar a existência de Deus?

Mais risadas.

- Já vi você trabalhando, você é incrível. Eu preciso de um pouco do seu talento.

- Você acredita em algum Deus?

- AM?

- Você. Acredita. Em .Algum. Deus?

Pergunto a nenhum deles em específico.

-Sim, eu acredito.

Dom respondeu rapidamente

- Então jure pelo seu Deus, que se algo der errado, se eles me descobrirem, você não vai deixar com que me levem novamente.

- Eu juro.

- Ótimo então temos um acordo, eu vou descobrir o que eles sabem, depois disso Londres não tem mais nenhuma dívida com vocês.

- Estamos de acordo.

Mas dessa vez quem responde e Lucky.

- Ei cara foi mal, mas você mereceu.

Falo dando a mão pra ele levantar.

- Não sabia que alguém do seu tamanho podia bater tão forte.

Respondeu rindo.

- Isso por que você nunca viu ela atirando, é um verdadeiro prodígio.
Responde Dom.

As vezes e para sempre. (Primeiro livro da série Meu Gangster  cretino) Onde histórias criam vida. Descubra agora