e todos os dias ele se via mais imerso em um oceano de agonia que o puxava sem qualquer indício de falhar em resistência enquanto o garoto sempre queria olhar mais uma última vez para as estrelas e outros fenômenos universais antes de se render ao poço de infelicidade monótono como esperava-se que ele fizesse.
então a água secou.
secou, não por achar que não era párea para os raios cósmicos de esperança que iluminavam as orbes castanhas dele, secou porque não tinha mais o que afogar; foi procurar uma luta que não valesse a pena ganhar. foi quando ele sentiu a leveza lhe consumir a ponto de quase sentir a gravidade zerada o levar para uma viagem só de ida de muitos anos-luz.(insp.)