𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝟏

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Notas da autora: Bem galera, eu escrevi essa historia em base do livro que chama -se "Loki, onde mora a trapaça'' pode conter só alguns spoliers, então para ter uma boa experiência leia o livro, ou se optarem ler primeiro aqui não tem  problema algum, já que seguem caminhos diferentes. Eu quis colocar um personagem masculino como principal, achei muito bacana. Bom, boa leitura, e qualquer erro peço perdão, minha primeira vez escrevendo.

 Os jornais  de Londres, The times, anunciava mais mortes sendo ocorridas sem explicação ou até mesmo testemunhas oculares

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 Os jornais  de Londres, The times, anunciava mais mortes sendo ocorridas sem explicação ou até mesmo testemunhas oculares. Os corpos eram achados todos no mesmo jeito, não havia sangue, nenhum ferimento, nenhum indício visível do mal lhe acometeram. ''Era como se estivessem apenas dormindo''. Dizia um dos civis ao jornal. Não tinham nada em comum, apenas a morte. Na Manchete em primeira página estava escrito em letras chamativas:

   The Times

LONDRES MARÇO, 1870. 

FAMILIARES DAS VÍTIMAS SE RECUSAM A ENTERRAR OS CORPOS, COM ESPERANÇAS QUE SEUS ENTES QUERIDOS AINDA ESTIVESSEM VIVOS.

 Na parte inicial da manchete, havia fotos de pessoas segurando cartazes, fazendo manifestações contra os enterros. Em pequenas letras embaixo das fotos, alguns civis que encontraram  os corpos, declaravam guerra contra o governo inglês. Fechei o jornal e o coloquei em cima da mesa no centro.

 Eu deveria contatar a Sra. Sharp, já que estava interessado nesse caso também. Lhe enviei um telegrama dizendo que estava de acordo com a proposta, recebi de volta o endereço de onde encontrá-la. Eu estava investigando a uma semana, de acordo com algumas pesquisas que fiz a respeito, os corpos não estavam se decompondo, o que era de fato, bem interessante. Infelizmente eu não tinha autorização da policia para investigar de perto. Andei até o hall do meu aposento, e peguei meu agasalho pendurado no gancho, o frio de Londres e devastador.

Caminhando pelos becos frios de Londres, uma fábrica cuspia uma fumaça preta em intervalos intermitentes sob a pálida luz do amanhecer. A temperatura baixa fazia meus dedos congelarem, fazendo eu buscar  aquecê-las através dos meus bolsos do casacoA caminhada foi longa até o local combinado. O lugar era um museu britânico na ala nórdica de Londres, o ambiente era grande, os mostruários estavam cheios, e um segundo conjunto de galeria fechada ao público guardavam livros de aparência desgastada, encadernados em couro pesado. Havia mesas de vidro espalhadas ao centro, onde possuía algumas almofadas nos acentos. Em frente a mim, havia um peculiar mostruário com objetos nórdicos. Observei tudo atentamente a procura da tal elegante mulher, a quem marcou nosso encontro. Rolei os olhos para uma descrição que  havia naquele lugar que me chamou tal atenção. Parecia dois pedaços disformes de pedra, e que uma pequena placa identificava como sendo um par de dados, e um deles dizia:

LOKI DEUS DA TRAPAÇA

Manipulador

𝓣𝓱𝓮 𝓢𝓸𝓬𝓲𝓮𝓽𝔂 |𝓛𝓞𝓚𝓘Onde histórias criam vida. Descubra agora